Episódio 0.5

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Educadamente, Jay abre a porta do seu carro cinza e me sento na frente, no banco de passageiro.

Ele põe uma música calma e lenta, no mínimo para que pudéssemos conversar.

— Perdão pela pergunta — Quebro o silencio — Mas qual é a sua idade? — Pergunto e ele permanece calado por alguns segundos

— Se eu dizer, ainda terei sua companhia até o fim da noite? — Atento na estrada e com a mão canhota no volante, ele dá uma olhadinha rápida de lado para mim

— Não é qualquer um que tem o privilégio da minha companhia e olha onde estou sentado agora.

Ele rir baixo

— Então, significa que hoje você é meu?

Juro que eu pulo em cima desse homem

— Faça por merecer que eu faço valer a pena.

— Você é interessante, Park Jimin.

A cada vez que meu nome sai dessa boca, sinto um frio na barriga.

— Tenho 32 anos. — Diz ao parar o carro — Não te assusta?

Me encara e eu o respondo.

— Por que iria? — Dou um sorriso e o olho como uma criança curiosa

— Já que estamos nesse assunto: Qual é a sua idade? Jimin.

— Eu sou um neném do seu lado. — Jogo minha franja para trás — Tenho dezenove aninhos.

Jay rir e coloca sua destra em minha coxa, apertando ali, com leveza. Ele observa seus dedos se afundarem no tecido da calça

— Um neném atrevido. — Volta a me encarar

Sinto minhas espinhas se arrepiarem. Esse homem tem um jeito elegante e charmoso de paquerar.

Olho pela janela atrás do moreno e vejo que estávamos estacionados em frente a um restaurante muito elegante por sinal.

— Está com fome? — Me pergunta ao perceber para onde eu estava olhando

A noite tem sido maravilhosa.

Ao término da janta, tomamos um bom champanhe enquanto ouvíamos o violinista tocar uma linda melodia.

Conversamos muito sobre interesses futuros, infância e relacionamentos.

— Para um garoto jovem, como você, firmo que você tenha muitos pretendentes.

— Na verdade, eu nunca me relacionei seriamente com alguém. — Digo por fim

— E quais são sua preferência?

com a taça na mão, paro por segundos a procurar de uma resposta.

— Alguém que mataria ou morreria por mim.

Digo o primeiro pensamento que surgiu em minha cabeça.

Vejo o seu semblante sério.

— Eu poderia ser esse alguém. — Ele diz tranquilo e confiante.

— Eu não sei se — Antes que eu termine minha fala, sou interrompido.

— Não foi uma pergunta.

O vejo virar a taça, bebendo todo o champanhe em um gole e por fim, se põe de pé.

— Vamos. Te deixarei em casa.

Tento processar tudo aquilo que estava acontecendo, mas sem cogitar duas vezes, levanto me e o sigo até o carro.

Criminal | A forbidden love • [jjk + pjm] Onde histórias criam vida. Descubra agora