Fragmentos

Capítulo XXXIII - Foco

Pela primeira vez em dias – não sabia muito bem o tempo, sequer sabia se estava realmente vivo – ele conseguia respirar em paz. Podia sentir o ar adentrar o seu pulmão e sair com tranquilidade. Uma tranquilidade que não sentia há muito tempo. Sentia o frescor do vento, o cheiro de flores e o calor do sol. Sentia o seu corpo pesado, como se pesasse uma tonelada. Com muito esforço conseguiu abrir os olhos, não sabia aonde estava, somente que ao conseguir finalmente focar a sua visão, teve a certeza de que, era bom ver aquele rosto. Era bom ver aquele homem. Era bom ver Uzui, mesmo que ele tivesse aos prantos.

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Giyuu aprofundou o beijo, segurando a cintura de Tanjirou com um pouco de força, causando arfares por parte do Kamado. O humano estava muito corado, deitado na cama e respirando com dificuldade, perto da boca de Giyuu, que a cada fala do ruivo, começava a perder o controle.

– Me foda, por favor, eu quero que me foda...

Tomioka agarrou uma coxa do ruivo com força, enquanto dirigia a outra ao pênis do mais novo, apertando com certa suavemente. Tanjirou engasgou, arqueando as costas enquanto Giyuu bombeava o seu pênis lentamente, enquanto se divertia dando pequenas mordidas no pescoço do padeiro. Giyuu retirou a mão do pênis do ruivo, descendo os beijos pelo peito, se deliciando com os bicos do peito do Kamado. Que nessa altura, já estavam vermelhos pelas mordidas. Logo desceu em direção ao membro pulsante do mais novo, que entrou em êxtase ao sentir a frieza em seu membro que pegava fogo. Tanjirou levou uma mão ao cabelo suado de Giyuu, arqueando-se enquanto o moreno fazia um ótimo trabalho com a língua, e as mãos em suas bolas.

– Deus, merda... ahhh... – Tanjirou apertou seus olhos quando Giyuu continuou a sugá-lo, com força e vontade. Todos os nervos no corpo do ruivo estavam em chamas, ardendo com paixão e luxúria. Ele estremeceu em prazer. Havia chegado ao seu limite.

– Não vá dormir agora, – o moreno murmurou, fazendo com que o humano abrisse os olhos com certa dificuldade. Aquele orgasmo havia sugado cada gota de energia que havia em seu corpo – Ainda não acabei com você.

O pênis de Giyuu estava duro, grande e vermelho, precisando de atenção. Tanjirou respirou fundo, vendo Tomioka alinhar o pau com sua entrada umedecida já umedecida pelo lubrificante, e não perdendo muito tempo em escorregar para dentro. Tanjirou gemeu alto com a penetração, agarrando os lençóis mais com força. Giyuu não parou para perguntar se o humano estava bem, apenas puxou seu pau para fora, e logo em seguida empurrou de volta no ruivo.

– Giyuu... aaahhh...– Tanjirou tentava respirar normalmente, mas não conseguia. Não com Giyuu fazendo aqueles movimentos – G-Grande...

O moreno puxou o pênis para fora lentamente e bateu de volta, fundo e forte, empurrando o ruivo para cima alguns centímetros na cama, causando um grito de prazer do ruivo, que sentiu sua próstata ser estimulada. Giyuu curvou-se sobre o humano, deixando uma mão de cada lado de sua cabeça, enquanto repousava a outra na cintura do ruivo; deslizando novamente o seu pau para dentro e para fora. Tanjirou gemeu de novo, mordendo os lábios em uma falha tentativa de conter os gemidos, ao mesmo tempo em que movia as suas mãos até os bíceps de Giyuu.

– Assim... a-assim mesmo, sim, ahhh... – Tanjirou tentava falar normalmente, tarefa essa que se tornava difícil com a força e velocidade das investidas que recebia. A sensação de ser estimulado daquela forma, fazia-o sentir como se estivesse queimando devagar e de maneira deliciosa, um incêndio que o atravessava e se espalhava pelo corpo do vampiro, causando um rastro de choque térmico feroz. Giyuu gemeu e acelerou os movimentos. E mesmo que o ruivo tivesse gozado há menos de cinco minutos, Tanjirou podia sentir seu pênis ficando ereto novamente. Ele sentia a respiração de Giyuu em seu pescoço, as presas raspando e causando pequenos arranhões, podia sentir o suor surgir em sua pele, como uma segunda camada. O moreno estava tão grande dentro dele, e às vezes Tanjirou achava maravilhado em como o vampiro conseguia fodê-lo tão completamente. Tanto o seu corpo, quanto a sua mente.