( 016 ) pretty boy

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S/N STEWART

    TEM OS DIAS RUINS, OS LEGAIS, E OS INCRÍVEIS. Os incríveis são aqueles que mesmo depois de dias você vai se lembrar de tão incrível que havia sido. Para a garota e o garoto, dois de setembro tinha sido um dia incrível.

Duas horas, Timothée e s/n resolveram fazer uma torta, só para passar o tempo, e já tem duas horas que eles estão sentados no chão da cozinha jogando dominó, esperando a torta ficar pronta.

─ A gente já tá aqui a duas horas. ─ Resmungou s/n.

─ Era pra já tá pronto a horas.

─ O que a gente fez de errado?

─ Nada. Eu acho.

─ Disse o cara que diz que sabe cozinhar.

─ Ei, não duvide das minhas habilidades culinárias.

─ Suas habilidades culinárias estão meio defeituosas. ─ Disse a garota. ─ Vamos lá fora.

─ Fazer o que?

─ Futuca minha garagem. Tem umas coisas lá muito estranhas que eu nunca mexo porque eu provavelmente vou me machuca. Mas hoje você tá aqui, então se algo acontecer você vai pode me levar no hospital.

─ Por que tudo que você quer fazer comigo, poderia acabar com você sendo machucada? ─ Perguntou e s/n deu de ombros. ─ Vamos logo.

Os dois adolescentes vão na direção da porta. Eles só enfiam metade do pé no tênis e saem correndo para fora de casa.

─ Qual a probabilidade de chover enquanto a gente estiver aqui fora?

─ Grande.

─ Banho de chuva as vezes não é tão ruim.

s/n tirou um molho de chave do bolso e pegou uma chave pequena azul, indo na direção do portão da garagem para abrir ele. Timothée vai até a garota e abaixa ao lado dela.

─ Tá emperrado. Meu pai disse que iria concertar a dois meses atrás.

─ Tudo bem. Quer tentar levantar comigo junto?

─ Sim.

─ Ok no três.

─ Um... Dois... Três!

Os dois adolescentes sorriem vitoriosos quando conseguem levantar o portão da garagem. s/n levanta a mão no alto e Timothée bate nela fazendo um high five. Os dois entram no local que por incrível que pareça, estava arrumado.

─ Então, o que temos aqui?

Peças de carro, caixas de mudança ainda empacotadas, coisas nas prateleiras, bicicletas, duas árvores de natal, um pisca pisca desligado pendurado na parede e um mini carro branco que provavelmente só caberia duas crianças.

─ Um carro?

─ É, meu pai trabalhava em uma loja dessas no começo do ano. Tinha uma mini moto também, mas acho que tá quebrada.

─ Então esse funciona?

─ Não sei, talvez, quer descobrir? ─ Sorriu e ele balançou a cabeça concordando. ─ A chave fica dentro do mini porta luvas. Vê se ainda está aí.

Timothée abriu o porta luvas e uma pequena chave estava lá dentro junto de um pacote de tictac. O garoto pegou a chave e tentou ligar o carro. Na primeira girada não aconteceu nada, na segunda fez barulho, e na terceira ele ligou.

BLONDIE.  chalamet Onde histórias criam vida. Descubra agora