S/N STEWARTDESPEDIDAS SÃO DIFÍCEIS. Não importa o tipo de despedida, elas são sempre tristes, melancólicas e todo tempo tudo o que você quer é volta no tempo e reviver tudo de novo. s/n se sentia assim hoje.
Ela estava sentada no sofá com a cabeça no ombro de Timothée e os braços dele em volta dela. Os dois não dormiram, ficaram a madrugada toda conversando, o assunto nunca acabava, eles sempre tinham alguma coisa estúpida para dizer que transformava em uma conversa totalmente diferente. s/n está tão feliz, é uma felicidade tão grande que ela nem sabe como lidar. Faz ela sentir tão quente, como se seu coração estivesse sendo abraçado por algo grande e confortável que nunca o deixaria ir. Timothée foi o único que conseguiu falar ela se sentir assim de novo.
─ Você acha que se nossas famílias não fossem tão complicadas, a gente seria diferente?
─ Diferente tipo, mais felizes? ─ Perguntou o garoto e ela assente. ─ Eu acho que sim. Eu não teria parado de falar com você, se não fosse meu pai.
─ Eu te culpa por isso, Timothée. Você sabe disso, não sabe?
─ Eu sei. Mas é tão merda que toda vez que eu conheço alguém que eu fico me sinto confortável perto, o que não acontece muito incluir, eu lembro dessas coisas e fico assustado e aí acabei afastando as pessoas. Eu odeio isso. ─ Falou o garoto com raiva e triste brigando por dominância em seu tom de voz.
s/n colocou a mão no colo dele e ele na mesma hora, entrelaçou seus dedos com ela.
─ Já aconteceu muito?
─ Já. Mas... com você foi diferente. O ano inteiro foi uma merda, eu vou para escola e depois vou para o trabalho, treinos de basquete nas terças e quintas, aí eu estudo, e é sempre o mesmo todo dia. Era eu convivendo com meus pensamentos e sentimentos o tempo todo, e é tão cansativo...
─ Você não precisa contar, se você não quiser.
─ Eu preciso, por você e por mim também.
─ Então, vai em frente, eu estou aqui. ─ Disse apertando a mão do moreno que apertou de volta.
─ E aí, você apareceu, do nada, eu nem planeja, sabe? foi como se o universo tivesse pensando "vou colocar essa garota na vida dele para ver se ela se torna menos miserável. E você tornou. E aí naquele dia que eu te contei sobre meu pai, me lembrou de umas experiências... ─ Timothée pausa para secar os as lágrimas que por um segundo não caíram. ─ Desculpa.
─ Timmy, tá tudo bem.
─ Essas lembranças me afetam muito, então eu guardo elas em uma caixa bem pequena na minha cabeça. E de vez em quando essa caixa abre e tudo começa. Eu fico ansioso, me questionando, tantos "por que?" não respondidos. E isso faz eu me isolar no meu próprio espaço, não deixando ninguém entrar. Porém... eu quero muito, deixar você entrar, s/n. Mas é difícil.
─ Tire seu tempo, okay? deixe eu entrar quando você estiver preparado para me deixar entrar. Pode demorar, vai demorar, porque é difícil falar, sentir e se expressar sem pensar nessas coisas. Mas você chega lá.
─ A gente chega lá.
Timothée beijou a testa dela e descansou a cabeça no ombro dela com os dedo deles ainda entrelaçandos, e a coberta de tricô cobrindo eles. Só os dois se despedindo um do outro sem perceber.
•••
Meio dia, todo mundo de última hora foram para um campo fazer picnic, querendo passar o dia fazendo algo legal com a companhia um do outro.
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BLONDIE. chalamet
Romancethere are flowers in my heart, there growing thorns and it hurts a fanfic by scrqwny ╲ 𝖼𝗁𝗂𝗅𝖽𝗁𝗈𝗈𝖽 𝖾𝗇𝖾𝗆𝗂𝖾𝗌 𝗍𝗈 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝗌