S/N STEWARTA ESCOLA havia começado a duas semanas. s/n havia prometido para ela mesma que não deixaria acontecer de novo, mas estava acontecendo de novo. E ela não podia fazer muito sobre. Não era apenas a escola, os pais dela andam discutindo, discutir é normal para casais, mas s/n não se lembra deles brigarem muito. E ter eles discutindo o tempo todo em um tom alto, era pior do que quando ela tinha cinco anos e os pais dela ficavam distantes e a casa era um silêncio completo.
Hoje, era sexta, s/n havia acabado de sair da escola e simplesmente pegou um metro para ir ao centro da cidade para ir a um café. Ela só não queria ir para casa. Tinha sido mais uma semana sozinha na escola e em casa. Alex anda trabalhando em um podcast na escola e os treinos de Timothée voltaram. E s/n sabia que ela podia ligar para eles e contar para eles o que estava acontecendo, mas ela não conseguia.
O pensamento de que ela iria estragar o dia deles, se ela contasse o que estava acontecendo. E se eles ficassem preocupados, ela se sentiria sufocada, culpada, por que eles ficariam preocupados? eles se importariam? por que? na verdade, ela não gostava de ser vista como uma pessoa triste, porque as pessoas automaticamente começariam a ver ela como uma pessoa frágil, sensível e chorona, o que quando criança: ela foi ensinada a não ser.
E ela achou que indo até um café, ela iria sentar ler um livro e se acalmar, porque é isso que ela faz sempre que quer algum tipo de conforto: se prende no seu próprio mundo, só lendo um livro e ouvindo música. Mas então, um grupinho de adolescentes entraram no café. s/n não se importa para os que outros pensam, ela realmente não se importa, porém quando eles começaram a olhar para ela cochichando e dando risadinhas. s/n sentiu como se a barreira que ela fez para não chorar, estava finalmente desabando e no pior momento fácil.
A garota pagou pelo café e saiu do local as pressas, e com as mãos trêmulas ela procurou pelo dinheiro para pedir um táxi, mas ela não achou. s/n respirava fundo tentando se acalmar e se entrou na primeira cabine telefônica que ela pode achoar. Pegou seu celular e ligou para a primeira pessoa que ela pensou.
─ Timothée? ─ A garota falou com a voz mais trêmula que suas mãos quando ele atendeu.
─ s/n? você desapareceu o dia todo, o que aconteceu? ─ Perguntou o garoto, a preocupação em sua voz fez a garota fez a garota desistir de impedir a exaustão das últimas duas semanas, deixando ela tomar conta do seu corpo espremido naquela cabine quente.
─ Você pode, por favor, pedir um uber para mim, se você puder? eu sinto muito Timothée, é só que eu estou sem dinheiro para pegar um metro de volta ou um táxi. Eu só preciso ir embora. ─ A garota apertou a bolsa contra ela quando os primeiros soluços surgiram.
─ Por que você está se desculpando, meu amor? você não precisa me explicar nada agora. Eu vou chamar o Uber, só preciso que você me mande a sua localização. ─ A tom de voz dele imediamente suavizou ainda ele ouviu o tom de voz dela.
─ Não desliga, continue falando. Por favor, só continue falando.
─ Não vou desligar, só respira fundo para mim, okay?
─ Okay.
Enquanto s/n enviava a localização dela, Timothée continuava falando, o que ajudava ela a se acalmar. Ela estava odiando deixar ele preocupado, mas foi a primeira vez em meses que ela sentiu que alguém se importava com ela em meses.
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BLONDIE. chalamet
Romancethere are flowers in my heart, there growing thorns and it hurts a fanfic by scrqwny ╲ 𝖼𝗁𝗂𝗅𝖽𝗁𝗈𝗈𝖽 𝖾𝗇𝖾𝗆𝗂𝖾𝗌 𝗍𝗈 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝗌