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Mais tarde vou fazer a prova mais fodidamente difícil do semestre mas tô aqui publicando att pra não surtar 😜

Queria dizer tbm que agr estou com um ttk voltado para minhas fanfics, dêem uma olhadinha se estiverem por lá tbm (é o mesmo user)

Votem, comentem e aproveitem a leitura!!

Loads of love xx





- Vocês não se importam de irem na caçamba, ou se importam?

Fora uma das primeiras coisas que Louis e os outros onze jovens soldados ingleses ouviram ao chegar no Oriente Médio. Quem perguntara foi um Oficial que tinha a bandeira da Alemanha estampada no bracelete.

Do mesmo modo com que os recrutas interagiram entre si quando estavam na Base Militar britânica, eles pouco conversaram durante o voo para o Iraque. Entre aqueles jovens, apenas três eram de fatos amigos, o restante veio “sem companhia”. E Louis estava dentre os que vieram “sozinhos”, porém, o cara sentado à sua direita, Luke Pattis, quis quebrar o gelo então engatou uma conversa com ele.

- Como acha que vai ser lá? - quis saber Pattis.

Louis deu de ombros - Só espero que valha a pena. 

O rapaz concordou com veemência. Fora após isso que eles começaram a trocar aleatoriamente informações pessoais. Luke fora o número um da equipe de natação do colégio, um dos mais prestigiados de Manchester, até ganhou dois campeonatos estatais. Louis contara que viveu num internato durante sua adolescência, e foi co-capitão do time de futebol por cinco anos seguidos. Luke tinha três irmãos mais velhos, todos militares, assim como seus pais também eram. Louis, sem pais, os tios trabalhavam em uma metalúrgica. Luke, péssimo em matemática e desconfiava ter engravidado alguém. - Na Base Militar? - indagou Tomlinson, ao que Pattis negou apenas dizendo que era de fora. Louis tinha uma tatuagem secreta que fez aos dezesseis - “trust no one” na sua costela - e tinha começado a fumar há dois meses.

O Seu Superior, o Major, passaria uma semana no Oriente, com planos de retornos breves a cada três meses para trazer o que conseguisse disponibilizar de munições, armamentos, equipamentos de proteção e medicamentos.

Os meninos não tinham previsão para voltarem à Inglaterra tão cedo. Tampouco pensavam sobre isso naquele momento.

Seu Superior, o Major, conversava com o Alto-Oficial Peshmerga chamado Aqueel Shale que tinha a idade transitando entre os quarenta e pouco anos e, a primeira impressão que passava era a de tranquilidade. O homem tinha as feições pouco enrijecidas e o tom de voz distante do autoritário, se comparado ao Major.

O Oficial alemão, o qual tinha lhes feito a pergunta, portava uma rifle em uma das mãos e em sua testa, uma enorme camada de suor brilhava. 

Na verdade, todos ali tinham as testas reluzentes e a costa pingando. O Sol de Bagdá ardia com imponência. E era possível comparar a pista de pouso do aeroporto como a de carne viva recém-mutilada, latejante e fervorosa de hostilidade. Havia duas caminhonetes Toyotas com as portas escancaradas muito próximo de onde os soldados-recrutas, o Oficial alemão, o Alto-Oficial curdo, o Major inglês, dois caras com coletes de IMPRENSA à prova de bala, um deles equipado com câmera, estavam.

O repórter tinha sotaque sulista-americano carregado e interagia (com seriedade) com os recém-chegados, que respondiam as suas perguntas no mesmo tom em que elas eram pronunciadas. Entre eles havia também mais três soldados Peshmergas uniformizados que dividiam um cigarro e conversavam em arábico, idioma que Tomlinson pouco entendia.

Ain't Move On • L.S. (mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora