XVI

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//Eu queria tanto terminar esse mês que ainda tô meio chateada pq não vai dar

Eu tinha planejando escrever com frequência, mas os imprevistos que daa minhas últimas semanas não estavam planejados. Também fiquei travada pq a fic me rendeu um hate no pv
Não que isso tenha me abalado nem nada, mas me deixou com mais preguiça de escrever.

Enfim, o desabafo.

Agora o plano é terminar no máximo em março (duvido kkk)

Anygays, loads of love xx



- É um bebê muito calminho.

Marybeth comentou enquanto manuseava o aparelho de ultrassom contra o abdômen de Harry, de um lado para o outro, em movimentos circulares e toques firmes.

- Vamos - Murmurou - , se mexa, preciso ver uma coisinha aqui.

Louis ficou entusiasmado quando descobriu que já poderiam saber o sexo. . Tão rapidamente.

A paternidade estava se saindo como a experiência mais surreal que poderia experimentar, e ele estaria mentindo se dissesse que não estava completamente maravilhado com tudo. 

Apesar de todos os pesares, estava sendo incrível. 

Apenas um mês tinham se passado desde que descobriu a gravidez e agora, após um intervalo de tempo tão curtinho, já era possível saber se a vida que estava sendo concebida era a de uma menina ou a de um menino!

Aquilo era tão incrível. Louis não conseguia parar de sorrir.

Ao saírem dali, com apenas aquela única informação, já dava pra passar em uma loja e comprar todo o enxoval. As roupas; os utensílios; o papel de parede do quarto; a decoração; os brinquedos, pelúcias; os acessórios. Qualquer coisa. Tudo. 

Porém, infelizmente, quem tinha o controle daquela informação era o bebê. E ele, ou ela, não estava disposto a revelar assim tão facilmente. 

Ele, ou ela, se recusou a revelar o que existia entre suas pernas enquanto permanecia quieto e imperturbável o tempo inteiro, como se dormisse o seu sono mais prazeroso e profundo.

Os fetos dormiam dentro da barriga? Louis ficou com vergonha de questionar. Parecia uma pergunta idiota.

Marybeth acabou desistindo. Não tinha jeito.

Por vontade do bebê, ainda não era a hora.

Entretanto, essa pequena expectativa frustrada não foi capaz de minguar  o sentimento de contentamento que transbordava em Louis. O seu deslumbre não se apagou por uma bobagem como aquela.

Por enquanto o sexo do bebê permaneceria como um mistério, e tudo bem. Na próxima, eles tentariam de novo. 

O que de fato importava ele era a barriga. E que barriga linda estava se formando!

Era como se tivesse ganhado forma de um dia para o outro. Foi o que Louis achou. Mas isso se devia ao fato de que ele não estava vendo Harry sem camisa em momento nenhum a não ser ali, nas consultas. 

Ele não fazia ideia do qual maravilhosamente curvilínea ela estava.

Nada muito extravagante, claro, a gravidez não tinha ultrapassado a décima oitava semana. Era apenas uma tímida protuberância no corpo magro.

Ain't Move On • L.S. (mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora