Em lados opostos, mas mesmo assim inseparáveis

Amigo novo.

Capitulo 04.

Desconhecido POV

Eu abri meus olhos lentamente, assim que os abri por completo uma luz forte fez com que eu os fechasse novamente.

Eu pisquei alguma vezes para me acostumar com a luz.

Assim que me acostumei com a iluminação, eu olhei ao redor. Tinha um garoto.

Eu acho que já vi ele... ele tem asas... Já sei! É o garoto do beco.

Pera...

EU NÃO TO EM CASA!!

MERDA!

Me levando rapidamente, mas na hora em que eu dou meu primeiro passo solto um grunido de dor.

O menino que estava dormindo no sofá acordou, droga!

— Ei! Cuidado, não faz muito tempo que terminamos de cuidar dos seus machucados, não faça movimentos bruscos.

— Cuidaram? — perguntei baixinho.

Ninguém nunca cuidou de mim... É a primeira vez... eles me reconheceram como filho daquele cara? Ah não.

— Sim, sim, o que você acha? Não íamos te deixar naquele estado na rua! — falou ele um pouco alterado.

—...— fiquei em silêncio.

—Você se sente melhor? — perguntou preocupado, que menino bipolar.

— S-sim...

— Que bom!! Agora sente-se.

Eu me sentei novamente no sofá, e ele voltou a se sentar na poltrona

Nos trocávamos olhares de vez em quando.

Permaneceu um silêncio, pela primeira vez não era desconfortável.

Esse silêncio acabou quando um garoto com cabelos esverdeados que segurava uma bandeja com torradas e suco entrou na sala.

— Oh, você acordou, que bom, como se sente? — perguntou ele com um sorriso sem mostrar os dente.

Por que eles estão sendo gentis?

— Eu estou bem.

Ele deixou a bandeja na mesinhas da sala e se sentou ao meu lado.

Um silêncio permaneceu e uns cinco minutos se passaram.

— Prazer eu sou o Keigo, Keigo Takami!

— Prazer...? — falo meio surpreso pela iniciativa rápida.

— Esse garoto do seu lado é o Izuku, Izuku Midorya.

—...

— Bom... hum, não queremos que você entendesse errado o que esta acontecendo! Nós te trouxemos pra cá por que você desmaiou, e se seus ferimentos ficassem mais tempo expostos seria muito ruim, sabe? — agora foi a vez do esverdeado pronunciar algo.

— ahn... obrigado. — falo baixo.

Eles me ajudaram...

— Qual o seu nome?! Por que você tava com aqueles ferimentos? — perguntou Keigo.

O que eu falo? E agora? Eles não podem saber... eu preciso ir embora.

— Meu nome e Touya, eu sou grato a vocês, mas eu tenho que ir embora.

Me levanto, mas tenho minha mão segurada, eu olho para ver quem e vejo Izuku.

— Você não pode!

O que?

— Você ainda não repousou o suficiente, se for fazer muito esforço você pode desmaiar novamente...

Droga... Eu tenho que ir... Não é que eu queira ficar lá, mas tem pessoas que precisam de mim.

Eu me sento novamente.

— Vamos comer um pouco, é pra distrair e recuperar as energias. — falou Keigo com um sorriso

Ele colocou os pés em cima da mesa.

— Galinha! Tire já seu pé daí! — Izuku repreendeu o outro.

— Ah não izu, só dessa vez, vaiii~~ — falou manhoso

E eles continuaram brigando

— ksksk — Segurei o riso.

Eles pararam de brigar e me encararam.

— O-o que foi? — eu senti um leve rubor.

Eu não costumo demonstrar sentimentos, e nem ter a atenção de quase ninguém.

— Sua risada é fofa! — falou Keigo. - Qual a sua idade Touya?

— Eu tenho 11.

— Legal! Eu sou o mais velho, tenho 13. — falou apontando para si mesmo

— E eu tenho 9! — falou o esverdeado.

[...]

Continuamos conversando por mais algum tempo, eles eram legais.

Conversamos sobre tudo, anime, comida, tempo e etc, mas eu sempre desviava o assunto quando era sobre minha família e meus machucados.

Eu não me senti desconfortável com eles, pelo contrário, eu senti algo que nunca senti...  Eles transmitem uma energia muito boa.

Por incrível que pareça, eles me fizeram rir hahaha, e não me forçaram a falar nada.

Eu passei meu número pra eles e criamos um pequeno grupinho no 'zap'.

Mas eu tenho que voltar pra casa se não aquele velho vai me por de castigo...

Me despedi deles e fui pra casa.

Infelizmente, mas algo de bom aconteceu nesse dia e nessa vida medíocre.

Eu fiz dois novos amigos! Estou feliz.

Continua...
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Notas da autora:
Gente, me perdoem o capítulo bosta, eu ainda tô viajando.

E isso, bjss