A mente da gente é um bagulho louco né, o poder que ela tem sobre a gente é coisa de outro mundo.
Decide tirar uma férias, deixei o morro nas mãos do Filé e agora fico o dia todo no barraco. Catarina passou a semana toda na casa da mãe dela mais vem hoje ficar comigo.
Falando nela ela tá só se aproveitando de mim esses dias. Me chamou lá no barraco dela de noite já achei que tinha acontecido algum bagulho com ela ou com a pequena fui doido pra lá.
Cheguei lá a mini patroa tava dormindo no quarto dela.
Fui pro outro quarto a patroa dona de tudo tava me esperando deitada na cama. Não me convidou nem pra um café só me jogou em cima da cama, a garota acabou comigo foi a noite e a madrugada todinha não deixou eu nem ascender um beck.
Quando chegou de manhã arrumou café pra nós dois e me mandou embora fiquei indignado pô me usou e depois me mandou embora sai de lá parecendo que tinha levado uma surra.
Quando foi essa semana ela não quis vim pra cá dormi comigo e não deixou eu ir pra lá, fiquei bolado.
Pra castigar ela me ligou na chamada de vídeo toda se rendendo pra mim, desliguei na cara dela e fui dormi sem neurose.
Acha que tenho medo pô? Tenho nada nem ligo no outro dia de manhã já mandei logo os moleque entregarem um marmitex pra ela e pra Catarina.
Fiquei esperando ela me agradecer mais ela tava demorando eu mandei logo um áudio pendido desculpa por ter deixado ela falando sozinha.
Eu falo que quando Catarina chega ela trás o barulho todinho da casa com ela, tava o maior silêncio de repente eu já comecei a ouvir um monte de barulho junto, era ela correndo, ela me gritando me amarro nessa garota.
As duas entram na sala dando risada Catarina veio correndo e pulou no meu colo, depois saiu correndo falando que tinha esquecido uma boneca dela dormindo eu e a mãe dela caímos na risada pô.
A mãe dela foi pra cozinha ela sempre tem esse ritual de ir lavar as mãos, Catarina também faz a mesma coisa quando chega da rua, mãe dela que ensinou. Nina me esculacha porque eu não faço isso garota acha que me manda.
Xamã: Bom Dia patroa a senhora passou por mim sem falar nada. -Falo no ouvido dela.
Nina: Bom Dia gatinho. -Ela fala rindo e eu fecho a cara.
Xamã: Então que dizer que é assim que você fala com os moleque lá fora né. -Falo cruzando os braços na frente dela.
Nina: É sim. -Fala dando risada e depois me dá um selinho.
A gente tava na paz tudo tranquilo aqui no barraco ela deitada no meu peito enquanto eu fazia carinho nela até os moleque avisarem que tinha alguém chamando.
Já levantei puto pô parece que advinha é só eu ficar tranquilo pra alguém vim me procurar.
Levantei do jeito que eu tava mesmo, sem camisa e descalço coloquei minha pior cara e fui atender a porta.
Xamã: Fala. -Falo e me encosto atrás da porta.
Catarine: Ser recebida assim vale até a pena. -Fala toda se desmanchando com voz de pernilonga.
Já tava vendo a merda, em questão de segundos sinto alguém atrás de mim.
Nina: Tá fazendo o que atendendo morador sem camisa Xamã. Tá maluco rapaz. -Ela fala chegando do meu lado.
Quando o olhar da Catarine se cruzou com o da pretinha a mulher logo fechou a cara.
Nina: Tá precisando de alguma coisa? -Ela fala cruzando os braços.
Caterine: Estou sim mais o assunto é com ele. -Ela fala apontando pra mim, olhei até pra trás pra ver se tinha outra pessoa.
No meio disso me dei conta de que a minha dona tava de pijama e eu achando que esses moleques vieram fofocar.
Xamã: Fala Caterine. -Falo enquanto puxo minha pequena pra perto de mim que tava com a cara de marrenta toda boladona.
Caterine: Ou você conversa sozinho comigo ou eu vou da um jeito nisso. Quero ver minha filha e eu vou resolver isso. -Ela fala num tom de voz mais alto.
Nina: Que forma é essa de impor alguma coisa em, você está totalmente equivocada em achar que assim você me coloca medo. O ruim de quem grita e não perceber que assim só perde a razão. -Fala sem aumentar o tom de voz olhando nos olhos da Caterine que no mesmo segundo responde ela com um sorriso debochado.
Xamã: Qual foi Caterine tá com essa cara de de deboche porque pô? tá achando que tá falando com quem nessa poha.
Caterine: A gente se esbarra por ai Índio. -Fala e depois olha pra Nina com a maior cara de deboche e sai andando.
Tô falando que veio pra tirar minha paz mulher sem noção pô. Nina sai da porta e entra.
Xamã: Sabe que é só pra tirar nossa paz né. -Falo deitando perto dela de novo.
Já tava até com medo pô a garota com a maior cara de paz nem parece a mesma que tava quase explodindo lá fora.
Nina: Não caio nesse joguinho dela não gatinho, a intensão dela é me tirar do sério porém enquanto eu acreditar em você isso não vai acontecer. -Fala e depois me dá um selinho.
Qual foi já tava até preparado pra ela levantar e ir embora de pijama.
Tô nem acreditando não, calma de mais.
Acabou que ficou de noite e a gente resolveu ir na lanchonete da esquina, Catarina acordou e Nina arrumou ela o sorriso da garota tava estampado no rosto falou que é pra sair pra comer ela fica toda empolgada igual a mãe dela pô para sinistra.
Fui no quarto pra tomar banho e tô vendo um desfile de pedaço de pano na minha frente, colocou uma roupa da Catarina só pode.
Xamã: Bagulho feião em preta roubar as roupas da Catarina. -Falo parando atrás dela no espelho que dá a maior risada.
Entro no banheiro pra tomar banho só depois eu lembrei que tinha esquecido a toalha pedi a patroa e ela trouxe pra mim.
Tô vendo ela na maior dificuldade pra colocar a toalha lá na porta não quis trazer pra mim não e eu tava me acabando de rir.
Ela tá fazendo isso agora porque eu tava esquecendo a toalha de propósito esses dias, só pra ela trazer quando ela trazia eu puxava ela pra de baixo do chuveiro.
Sai do banheiro enrolado na toalha e ela já tava me olhando com aquela cara de safada.
Nina: Filé veio aqui trazer um presente pra sobrinha dele, tá lá embaixo com ela. -Fala sem olhar nos meus olhos, olhando pra minha toalha.
Xamã: Nem começa não cara ultimamente você tá acabando comigo tô quase pedindo socorro. -Falei já saindo de perto dessa safada.
Ela da risada saindo do quarto, sei que depois ela vai me castigar. Tô me preparando pra sofrer já.
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