Pensa no clima gostosinho que eu tô com a dona, sem estresse.
Catarina tá o dia todo com o tio Filé e a Te, fiquei só no love com a preta hoje.
Arrumei o barraco todinho e tô só esperando ela acabar o almoço na sala, enquanto assisto jogo.
Nina: Vem comer antes que esfrie. -Ela fala enquanto coloca os bagulho na mesa, corri pra lavar as mãos e me sentei do lado dela.
Xamã: Igual você na cozinha não tem pô, melhor comida que já comi na minha vida preta. -Falo vendo os olhos dela brilhar, sei que ela se amarra quando elogia a comida dela, coisa que não é difícil já que a minha dona representa mesmo pô.
Nina: Que bom que gostou gatinho. -Ela fala me olhando com aquela carinha dela que eu me amarro.
Xamã: Tem o que de sobremesa? -Falo fazendo ela me olhar com a sobrancelha erguida.
Nina: A hoje você quer né, você e Catarina são iguais o dia que eu não faço nada vocês querem mais quando eu faço não me valorizam. -Ela resmunga enquanto vai pra pia levando os pratos.
Pra fazer um drama igual essa é só a mini patroa pô, essas duas devem competir papo reto. Me levanto indo atrás da minha fera.
Xamã: Para com esse drama neném, sabe que eu como sempre os bagulho pô, é que as vezes eu tô com tanto sono que prefiro a cama. -Falo e agarro ela pela cintura que ri se virando pra mim.
Nina: Tá bom eu vou fingir que acredito. -Ela fala e tenta beijar minha bochecha mais é claro que eu viro e acaba virando um selinho.
Xamã: Da última vez que a gente começou assim você lembra como terminou né. -Falo pertinho do ouvido dela.
Da última vez que a gente começou assim aqui na cozinha, rolou foi um amorzinho bolado pô coisa de filme mesmo, no final Nina acabou se queimando no fogão deu o maior b.o.
Nina: Nunca mais a gente vai fazer nada nessa cozinha, prefiro ter fogo no rabo na teoria porque na prática dói de mais. -Ela fala rindo.
Xamã: Papo ruim em, prefiro sem essa história de você com fogo pô. -Falo de cara fechada fazendo ela ri mais ainda.
Ela saiu rindo da minha cara indo lá pra cima, e é claro que eu não pensei duas vezes, fui logo atrás.
Esperei ela entrar no quarto dela e depois entrei também.
Nina: É errado invadir a residência das pessoas assim tá. -Ela fala e deita na cama com aquele bundão pra cima.
Xamã: É errado você ficar mostrando isso tudo ai e eu nem tô falando nada. -Falo e pulo logo em cima dela.
Se você acha que rolou alguma coisa achou errado, ela faz o que ela sempre faz começa a conversa até dormi. Só puxei ela pra perto e dormi também.
Já tava de noite quando a gente acordou, tava tudo da melhor forma até ela inventar de sair falando sério eu não quero ir, mais pra agradar ela eu faço tudo e mais um pouco.
As vezes bate aquela vontade de chutar o balde tá ligado? só que o meu problema é que quem me chuta é o meu balde.
A gente foi num barzinho fora do morro, mais é um lugar tranquilo na maior paz.
Sai da mesa papo de dois minutos pra atender uma ligação e quando eu volto tem um marmanjo dependurado na nossa mesa, cheguei calmo pra trocar uma ideia o maluco veio logo cheio de arrogância pro meu lado, me tirando da lógica.
Eu não sou de ferro não, tentei chegar pra conversar o maluco já veio logo se achando pô. Onde já se viu isso, bagulho feião.
Fiquei como, puto e bolado arrastei ele lá pra fora sem chamar a atenção de ninguém e fui trocar um papo com ele.
Quando entrei ela já tava me esperando com a maior cara feia, ai logo me estressei, perdi a paciência. Perguntei se ela queira ir pro barraco e ela saiu pisando duro, quando olho lá pra fora ela parecia falar mais alto com o maluco que tava indo atrás dela, insistindo mesmo.
Aí não teve misericórdia, pedi os moleque pra levar ela e fui da um passeio de carro com ele.
Depois de um longo passeio com o maluco, liguei pro Filé falando que ia buscar Catarina. Ele me falou que a mãe dela tinha passado lá e já tinha pegado ela, mudei o caminho e guiei pro barraco.
Cheguei já vendo Catarina e o senhor coelho no sofá.
Xamã: Oi princesa. -Falo com ela que levanta e me abraça.
Catarina: Oi papai, mamãe tá lá fora. -Ela aponta pra área e eu consigo ver ela deitada na rede. Beijo a testa da mini patroa e vou atrás da mãe dela.
Xamã: Ficou bolada porque pô? achou mesmo que eu ia deixar acontecer um bagulho daquele na minha frente? -Falo e puxo uma cadeira pra perto dela.
Nina: O que você fez com ele? -Ela fala olhando pra mim porém eu desvio.
Xamã: Quer saber pra que pô? -Falo ainda ser olhar pra ela.
Nina: É isso que me causa medo, fico imaginando onde esse ciúmes pode te levar, realmente ele foi desnecessário mais essa sua única forma de resolver as coisas me assusta Xamã, me deixa ficar sozinha por favor. -Ela fala e se levanta da rede se afastando indo até a Catarina.
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