"Dada."
Bucky ouviu a pequena voz dela chamar do lado de fora de seu escritório antes de uma pequena batida na porta se seguir, e praguejou baixinho.
“Nem um maldito som,” ele rosnou para seus homens, assim como para o homem que ele estava torturando, não que o cara pudesse fazer sons reais mais.
Todos na sala sabiam melhor do que desobedecer à ordem direta. Eles sabiam com certeza que a garota de Bucky tinha a linha vermelha mais grossa. Eles podiam ver a prova não muito viva diante de seus olhos.
Sendo o chefe, Bucky raramente fazia esse tipo de coisa sozinho. Ele tinha homens para cuidar de qualquer pessoa de todas as formas. Mas isso era diferente. Era sobre sua garota. O homem amarrado a uma cadeira no meio da sala, sangrando por quase toda parte, queria expor sua existência aos rivais de Bucky. Ele queria dar aos inimigos de Bucky uma maneira de acertá-lo, o único lugar onde realmente doía. E então Bucky se encarregou de quebrar todos os ossos do corpo daquele homem e fazê-lo sentir. E se ele morresse devido a um sangramento ou dor durante o processo, era pura sorte.
Bucky enxugou o sangue da mão em uma toalha o melhor que pôde e ajustou a camisa antes de abrir a porta. Ele não deveria estar fazendo isso em seu escritório doméstico, mas seus homens pegaram o filho da puta no meio da noite e, seguindo as instruções de Bucky, eles imediatamente o trouxeram para onde seu chefe estava.
Ela estava esperando pacientemente do lado de fora em uma das camisetas grandes de Bucky, sabendo que não deveria entrar no escritório do papai sem permissão.
"O que você está fazendo fora da cama, anjo?" A voz calmante de Bucky não refletia nada do que estava acontecendo atrás das paredes do escritório quando ele se abaixou para tocar sua bochecha.
"Dadá não estava lá." Ela piscou sonolenta, fazendo-o agarrar com as mãos.
Bucky momentaneamente olhou para sua mão de carne, vermelha e ligeiramente manchada de sangue, antes de suspirar e envolver os braços em volta dela de qualquer maneira. Ele a carregou no quadril, seu braço de metal sustentando-a enquanto ela o envolvia com as pernas.
"Vamos levá-la de volta para a cama, bebê." Bucky beijou sua bochecha.
"Dada vai ficar desta vez?" Ela perguntou, sua cabeça pousada em seu ombro e seus dedos brincando com as pontas de seu cabelo macio.
"Papai tem que trabalhar, anjo." Bucky estava furioso, mas tentou manter o tom gentil, ou pelo menos neutro para ela.
"' dada você está punindo alguém?" Ela se perguntou trêmula, seu nariz esfregando a barba por fazer em seu pescoço.
Bucky parou no meio do corredor com a pergunta. Ela era muito inocente, mas muito inteligente. Ele sabia que ela não compreendia totalmente o tipo de punição a que o homem dentro do escritório estava realmente sendo submetido, mas ela estava familiarizada com o conceito. Bucky desejou poder protegê-la de toda a violência e horribilidade de seu mundo; gostaria de poder protegê-la de tudo de ruim, incluindo ele mesmo. Mas ele era muito egoísta e a amava demais para deixá-la ser de outra pessoa. Ninguém poderia amá-la tanto quanto ele. Ninguém poderia cuidar dela tão bem quanto ele. Ele nunca poderia deixá-la ir. Ele nunca deixaria seu anjo ficar sem ele.
"Sim, anjo" - Bucky respondeu honestamente, retomando os passos.
"Aquele homem fez algo ruim?" Ela perguntou curiosamente, a cabeça ligeiramente levantando do ombro dele.
"Mhhm," Bucky confirmou, acariciando para cima e para baixo suas coxas nuas na tentativa de aquecê-la.
"Que pena?" Seu abraço apertou ao redor dela quando ele se lembrou do que o homem havia tentado fazer.