Capítulo 03 - A noite nada comum

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Pov Park Chaeyoung

Assim que cheguei no auditório onde estava sendo realizado o congresso, entrei pela porta dos fundos que dava para os camarins e funcionários dos bastidores. Fui encaminhada para o meu camarim, achei até engraçado, nós cientistas tratados como celebridades da mídia.

- Senhorita Park, se precisar de qualquer coisa no exite em chamar. - Disse o rapaz curvando se para mim e saindo em seguida.

O lugar realmente era aconchegante, tinha um sofá grande na cor preta, mesa com uma diversidade de frutas, bebidas e algumas guloseimas. Também tinha uma tv relativamente grande na sala, liguei a mesma e fiquei zapeando os canais.

- Nada mal. - Falo encontrando o canal com desenho animado, nada melhor do que Cartoon para distrair a cabeça antes de uma apresentação internacional.

Pego uma maçã e lavo na pia, sento no sofá e abro meu notebook, fico entre prestar atenção no Patolino discutindo com o Pernalonga e revisando meu texto de apresentação, realmente um camarim como esse nos deixar muito mais confortáveis.

- 10 minutos senhorita Park. - Disse o rapaz batendo na porta sem entrar e eu respondo um ok.

Então era isso, termino de comer a minha maçã e olho os meus dentes para ver se havia ficado alguma casca ali visível. Aparência ok, nervosismo na medida certa. Levo meu tablet e desejo boa sorte a eu mesma, não poderia vacilar em minhas palavras ou então seria jogada aos lobos.

Subo alguns degraus para o palco e vejo a platéia me aplaudir assim que vou para o meio do palco. Respiro fundo e sorrio para a minha platéia, era o momento de eu ser a cientista fodona que eu sou e mostrar para o mundo que sempre há chances para a mudança.

- Bom dia, eu sou a cientista Park Chaeyoung, responsável pela pesquisa da mudança climática nos próximos 50 anos. Trabalho para o instituto de pesquisa climática da Áustria. Fico muito feliz em poder compartilhar meus conhecimentos em prol da proteção e preservação do meio ambiente...

Iniciei a minha apresentação conforme estava previsto no escopo do meu cronograma, alguns cientistas tinham um semblante satisfeito com as minhas explicações e outros pareciam contra, mas infelizmente no nosso meio sempre vai existir várias formas de se posicionar em frente ao um grande problema.

- As residências são responsáveis por mais de 30% de emissões de gases poluentes na atmosfera, perdendo apenas pra as grandes industriais. Alguns governos começaram a traçar diretrizes que possibilite a redução dos impostos caso estás empresas diminuam em 50 % das emissões dos gases poluentes, mas ainda assim não é necessário para reduzirmos o impacto ambiental...

Minha apresentação estava caminhando para o final, quando foi aberta para perguntas e dúvidas. Eu estava orgulhosa em poder ajudar as pessoas, era notório que eles se importavam realmente com o futuro do nosso planeta, até mesmo os que pareciam contra aquele discurso.

- Aqui! Olá... Eu sou Lalisa Manoban, professora da universidade de Londres, mais precisamente líder de pesquisa do planejamento de cidades sustentáveis. Senhorita Park, como você enxerga a falta de conscientização sustentável e ambiental na educação de pessoas de baixa renda?

Era ela, então quer dizer que a filha da mãe era professora. Sinto vontade de me recusar a responder a sua pergunta, mas seria mal visto pelos outros cientistas.

- A educação ambiental deve ser implantada na base social e escolar desde cedo, conjectura-se que seja quase impossível mudarmos a forma de pensar de um adulto. Mudar completamente suas atividades cotidianas que são causadoras dessas emissões poluentes. Mas se os estados se preocupa realmente com o futuro do planeta... É de suma importância trabalhar a base, ou seja, as crianças são o futuro desse planeta e a esperança da salvação do mesmo.

Um Pai Para O Meu Bebê ( Ou Quase Isso) - Chaelisa (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora