E se houvesse uma quarta Irmã Archeron?
Cora Archeron, a terceira mais velha da linhagem de irmãs, também tentava ajudar sua família nos afazeres de casa, também tinha sonhos mesmo com a baixa condução financeira... Até que um dia foi jogada nas ág...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
" - Eles irão demorar muito? - A voz de Elain ecoou pela sala ampla pela segunda vez desde a hora em que estávamos esperando.
Ela trocou o peso de um pé para o outro, nervosa e fazendo um barulho irritante com as unhas.
Eu não estava presente quando Feyre apareceu pela segunda vez na nova casa depois de colocar na cabeça que precisava ir salvar o seu Grão-Senhor de uma praga que estava se espalhando. Keron acabou me levando para um almoço com sua mãe e irmã mais nova na propriedade da família, que foi totalmente entediante e resultou em não conseguir vê-la a tempo.
Me amaldiçoei por não está em casa.
Elain disse que ela estava totalmente diferente de antes, que havia virado uma feérica e não era a mesma Feyre que conhecíamos. No começo não acreditei, mas até Nestha confirmou de um jeito rude e com indiferença, como se Feyre não pertencesse mais a nossa família.
A porta amadeirada foi aberta com cuidado atraindo nossa atenção e revelando a silhueta da minha irmã mais nova, ela vestia um sobretudo preto que cobria toda sua cabeça e me fez arquear a sobrancelha. Estranhei sua altura que não era mais a mesma de antes, imaginei que fosse a transformação em feérica.
Agora ela poderia brincar comigo alegando ser mais alta.
Não esperei nenhuma comprimento ou ordem de ninguém, corri para lhe abraçar. Meu corpo se chocou com o ela e meus braços rodearam seu corpo magro e longo com urgência. Era saudade misturada com alívio, eu estava tão feliz por tê-la em casa novamente que não liguei para a presença de qualquer outra pessoa em nosso meio, apenas queria abraça-la e dizer o quanto a amo. Senti seu fungar em meu pescoço indicando seu choro baixo.
- Eu estava com tanta saudade. - Ela sussurrou me apertando com força.
- Você está viva... Eu rezei todos os dias para que estivesse viva e sendo bem cuidada. - Murmurei com a voz embaçada.
Afastei-me do seu corpo para lhe observar melhor, apesar do sobretudo, eu conseguia ver sua roupa nova e bem cuidada.
Pedi permissão para tirar o capuz preto da sua cabeça, ela hesitou por um momento, colocando a mão em meu braço com cuidado, os dedos finos e longos me chamaram atenção, mas não liguei, só queria vê-la e garantir que estava tudo bem.
