E se houvesse uma quarta Irmã Archeron?
Cora Archeron, a terceira mais velha da linhagem de irmãs, também tentava ajudar sua família nos afazeres de casa, também tinha sonhos mesmo com a baixa condução financeira... Até que um dia foi jogada nas ág...
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- É tudo tão lindo aqui. - Murmurei me aconchegando mais em seus braços.
Estávamos deitados sobre uma toalha xadrez bem no meio do jardim do palácio na Corte Diurna. O sol reluzia no céu, iluminando todos os cantos daqui, até mesmo o ouro que revestia as coisas mais simples.
O vento suave e refrescante brincava com algumas flores que ajudei a plantar nesse local. Eram as preferidas de Lucien.
- Tudo fica ainda mais belo quando você está comigo. - Lucien sussurrou, passando uma mão no meu cabelo fazendo carinho enquanto a outra apertava minha coxa que estava sobre ele.
Apesar de ser estar no palácio principal da Corte, essa área do jardim era reservada apenas para usos pessoais e acabei escutando meu parceiro pedir para não nos atravalharem aqui.
Lucian havia descoberto sobre a paternidade de Helion a pouco tempo, menos de dois meses. No começo foi difícil para ele, lembro-me de passar noites tentando acalma-lo enquanto chorava sem parar e murmurava que não era merecedor de tal coisa, mas depois os dois cresceram com uma linda amizade paterna, criando um vínculo tão forte quanto um laço. Meu parceiro chegava a brilhar mais forte depois disso.
Havíamos nos aproximado muito nos últimos tempos, Lucian aos poucos foi conquistando seu espaço e acabou ganhando meu coração, que sempre o pertenceu. Ele continuou insistindo mesmo eu fazendo de tudo para o ver longe.
Agradeci a mãe por toda insistência em mim e por não desistir rápido. Eu também estava quebrada, cansada de tudo ao meu redor, fadada ao fracasso. Mas ai ele mesmo me tirou disso, me ajudando a se reerguer devagar, pouquinho a pouquinho. Tento toda paciência do mundo.
Eu estava feliz ao seu lado. Tão feliz que se fosse capaz de brilhar, seria a estrela com mais destaque.
- Um beijo por pensamento. - Murmurou me tirando do meu pensamento.
- Estava lembrando-me do quanto sou completamente apaixonada por você, am...- Não cheguei a terminar minha fala, uma luz forte me tirou daquela dimensão, minha mente vagou na visão que estava chegando sem aviso.
" Uma menina corria pelo gramado esverdeado da Casa dos Ventos. A risada alta ecoava pelo horizonte e alegrava todos que estavam ali.
- Vai devagar. - Nyx surgiu no meu campo de visão, meu sobrinho não era mais um beber, estava grande, uns dez anos de idade. O pijama de bolinhas que ele vestia o deixava muito fofo, quase querendo correr até ele para apertar suas bochechas. - Mamãe disse que não era para correr tanto para não sugar nossos pijamas.
- Não fala tal coisa. Eu só durmo depois que o papai chega para contar histórias até eu dormir. - A menina murmurou, cruzando os braços enquanto parava na frente do meu sobrinho.
- Parece uma menininha tento que esperar o pai. - Nyx falou.
- Não seja idiota, Nyx. Sei muito bem que tia Feyre ainda passa talco em seu bumbum. - Ela arqueou as sobrancelhas enquanto surgia um sorriso arrogante nos lábios... Pareceu uma mini Cassian.
- Foi tia Cora que falou isso? - Ele perguntou bravo. - É a mais pura mentira.
- Hora de dormir - Feyre surgiu na porta, chamando-os para entrar. - Venham. "
- Amor? - A voz de Lucien me fez sair da visão. O encarei assutada com o que vi. Meu coração até batia mais rápido. - Está pálida... Vou mandar chamar a curandeira.
- Não... Está tudo bem querido. - Sussurrei. - Só fiquei surpresa pelo que vi.
Ele me avaliou como se travasse uma batalha interna entre me obedecer ou fazer sua própria vontade.
A criança não parecia com ninguém conhecido, mas tinha a personalidade de Cassian. Seja lá o quê isso significa, não seria eu a pessoa a falar sobre isso. O destino apenas quis me mostrar que no final de tudo dará certo.
Lucien ainda me olhava com preocupação, o montei, tomando seus lábios sem esperar alguma ordem sua.
Seus lábios tomaram os meus com agilidade, parecendo também estar necessitado disso tanto quando eu.
Ele era viciante, não conseguia ficar perto sem imagina-lo no meio das minhas pernas.
Os lábios fartos desceram até meu pescoço.
- Li o livro que você me deu. - Murmurei inebriado de desejos por ele. O ponto em minhas pernas chegava a arder, ansioso por meu parceiro e seu toque.
- Você gostou, amor? - Ele sussurrou rouco. Assenti.
- Eu... Eu quero testar. - Fiz um movimento círculo em deu colo
- O quê você quer testar? - Lucien era um desgraçado quando queria me fazer falar as coisas que desejava fazer com ele. - Quero lhe ouvir pedir.
Mordi os lábios, tentando tomar coragem para lhe pedir tal coisa.
- Aquela posição. - Um gemido alto saiu de mim quando sua mão entrou por baixo do meu vestido florido, afastando a peça íntima de renda e tocando na minha necessidade. - De quatro.
Senti sua boca se erguer em um sorriso enquanto se deliciava em meu pescoço.
- Então erga seu quadril para mim, amor. - Ele sussurrou, me virando de costas.
Seria um longo dia.
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