E se houvesse uma quarta Irmã Archeron?
Cora Archeron, a terceira mais velha da linhagem de irmãs, também tentava ajudar sua família nos afazeres de casa, também tinha sonhos mesmo com a baixa condução financeira... Até que um dia foi jogada nas ág...
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Meu rosto explodiu de vergonha ao lembrar da noite de ontem e das coisas que fizemos no sofá. Estava tão exausta depois de tal ato que só lembro-me de ser colocada na cama macia do quarto e adormecer, o sono me consumia tão facilmente que sequer percebi quando fui vestida novamente por Cass. Estava somente com minha roupa íntima e uma camisa sua, tão grande que parecia um vestido acima do joelho.
A sensação de gozar pela primeira vez em seu colo era inexplicável, foi uma mistura de sensações, era como pular de um presipicio sem saber se existe um final ou se esbaldar em puro desejo e luxúria, o frio na barriga junto com a espiral que se formava no meu estômago me fez morder tanto os lábios que percebi somente hoje que havia uma pequena cicatriz dos meus dentes fincados na pele sensível. Foi tanto prazer que senti que minhas penas não estavam me obedecendo ao andar até a cozinha. Fiz todo o esforço para não acordar o macho que dormia tranquilamente ao meu lado.
Cassian não pareceu perceber quando sai de seus braços que me prendiam ao seu corpo. Muito menos quando comecei a preparar nosso café da manhã na cozinha. Decidi fazer coisas leves para nós dois comermos e colocar tudo em uma bandeja para levar ao quarto. Ainda era bem cedo, o sol mal subia no céu quando levantei.
Não sabia como reagir depois de tal intimidade, muito menos quais assuntos conversar com ele. Eu tinha certeza que iria ficar envergonhada ao seu lado.
Respirei fundo, com tudo em mãos e subi.
Cass já não estava mais na cama, escutei a água da banheira se acalmando, indicando que ele já havia terminado seu banho e estaria prestes a sair daquele banheiro. Coloquei nosso café encima da cama enquanto esperava ele.
A porta de carvalho foi aperta, mostrando sua imagem recém saída do banho. O general usava uma roupa toda na cor preta junto com um sobretudo longo. Ele estava lindo com piercing e corrente. Seus cabelos presos pela metade em um elástico e o cheiro que exalava por todo quarto. Corei ao perceber seu olhar em mim.
— Bom dia. - Ele murmurou, caminhando até ficar de frente comigo, Cass levou seus dedos até meu queixo e inclinou minha cabeça. Sua boca tomou a minha novamente, dessa vez com cuidado e lentidão, fechei os olhos com a sensação de ter sua língua dançando com a minha. — Acordei e você não estava comigo.
Murmurou olhando em meus olhos.
— Fui preparar nosso café. - Eu falei. Cass olhou para o lado da cama e arregalou os olhos, por um momento jurei ver sua pele perder toda a cor. Franzi meu cinho com sua reação inesperada. — Tá tudo bem?
Perguntei confusa. Ele assentiu freneticamente, me puxando para um abraço e depois para sentar sobre a cama. Tentei não ligar para sua reação diferente.
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— Quando o inverno chegou, a caça começou a ficar escassa, parada, não havia um servo ou coelho na floresta. Feyre não conseguia trazer nenhum alimento para nós. - Murmurei levando o copo de suco na boca. Havíamos começado a conversar sobre nossa vida e as coisas que gostamos depois que eu confessei não está sabendo como agir com ele depois de ontem, Cassian começou a puxar diversos assuntos a ponto de me sentir a vontade para falar sobre mim, perguntou minha comida preferida, apesar de já saber a resposta, livros, sonetos e músicas também entraram no assunto. — Então a proposta de Keron surgiu, praticamente como um sinal da mãe, ele dizia que sempre me via como sua esposa. No começo foi difícil, Feyre não aceitou, ficou com raiva durante dias, Nestha se fazia de indiferente com ele, ela só tratava bem o noivo de Elain e olhe lá... Não havia amor, mas tinha carinho e respeito da nossa parte. Ele era atencioso com minha família, ajudava-nos com tudo até Tamlin aparecer e inventar a história da tia distante e roubar Fey para si. Como sabia que estava fadada a viver ali e não tinha coragem o suficiente para romper o noivado, muito menos depois de ver toda a felicidade dele em ter a certeza que iria construir a própria família, continuei, continuei ali na esperança de um dia conseguir ser feliz ou não, mas eu estava disposta a sacrificar minha vida pela família.
