CAPÍTULO 14

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— Vou indo buscar nossa prima, vejo vocês mais tarde — Mateus diz descendo as escadas e terminando de prender seu relógio

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— Vou indo buscar nossa prima, vejo vocês mais tarde — Mateus diz descendo as escadas e terminando de prender seu relógio.

— Se chegar primeiro nos espera na entrada, filho. — Mamãe para de mexer no celular para falar com o meu irmão.

— Certo.

Ele dá um beijo nela e vai para a garagem.

— Nem acredito que meus filhos já viraram homens independentes e não precisam mais de mim.

Reviro os olhos com seu comentário, ela é tão dramática.

— Você sabe que sempre vou precisar da senhora, quantas vezes tenho que dizer que você é o amor da minha vida? — Michael vai até ela e lhe abraça. — Agora pode dizer que sou o seu favorito.

Sorrio com sua audácia, o ego de meu irmão é maior que ele.

— Eu estou aqui — me aproximo deles.

— Ninguém liga, o mais novo sempre é o preferido — continua meu irmão ainda abraçado com nossa mãe.

— Eu sou o primeiro, com certeza eu sou o preferido — entrei na brincadeira.

— Parem com isso, amo todos na mesma medida.

— Não temos o preferido mas temos orgulho dos homens que vocês se tornaram — papai desce as escadas.

— Finalmente, pensei que íamos nos atrasar.

Quando vamos sair é certo que sempre esperamos por nosso pai, não que ele seja vaidoso e fique se arrumando por horas, ele sempre é o último a começar a se arrumar. Tudo porque uma vez a mamãe o deixou esperando por mais de uma hora e seu atraso foi sim se arrumando, com isso ele só começa a se aprontar quando ela já está quase pronta.

É assim há mais de dez anos.

— Não preciso te lembrar o motivo, meu amor — vejo meu pai tirando minha mãe dos braços de Michael e beijando-a em seguida.

Meu coração se enche de ternura e felicidade em ver que até hoje eles compartilham uma paixão encantadora. É o típico romance de livros, eles se conheceram na faculdade, mamãe não suportava nosso pai por ser um cara arrogante e se achava o melhor por participar do time de hóquei da harvard. Minha mãe não era uma menina muito quieta, ela falou que deu bola para todos os garotos do time mesmo sem sair com nenhum, papai disse foi aí que ficou louco por todos conseguirem conversar com ela e até pagar uma bebida menos ele, porque minha mãe, óbvio, não aceitava. Até que um dia meu pai ameaçou todos os caras do time se ele tentasse algo com a dona Suzan, ela foi tirar satisfação, claro, e o resto já sabemos como terminou.

Ele sempre falou para nós curtir a vida, mas de uma forma que não fosse grosseiro ou um babaca com uma garota. Aprendemos a sermos seletivos, eu e meus irmãos escolhemos a garota e depois íamos lutar por ela. Acho que por isso eu e Mateus não tivemos boas experiências, já os mais novos deram muita sorte com suas escolhas.

Meu Segundo Advogado (REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora