Capitulo 10 - Por que ele ainda é um idiota?

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Ethan on:

Elena:Calma, quando chegarmos no quarto eu tiro tudo... mas até que você está uma graça assim, deveria aderir  quando eu ouço a risada dela mais uma vez eu acabo rindo junto, me dando conta de que, além de eu estar ridículo, Elena estava mantendo um poder de atração sobre mim e que funcionava muito bem.

[...]

Ethan off:
Elena on:

No dia seguinte...

Eu ainda não acredito que ontem realmente aconteceu, Ethan Davis, aquele homem que a primeira vista estava sendo uma pessoa completamente grosseira, fria e que tinha respostas prontas na ponta da língua, estava brincando com as crianças de uma maneira que eu não achei que era possível, pelo menos não do pouco que eu conhecia sobre ele. A maneira como ele falava que odiava socializar com as pessoas e a maneira como ele reagiu ao saber que eu estava o levando a ala infantil deram a entender que ele iria causar um estardalhaço ali por estar sendo "obrigado", mas aconteceu o completo oposto disso.

E eu sou suspeita a falar que aquilo aqueceu meu coração e aumentou um pouco mais os sentimentos que estavam sendo alimentados em mim contra a minha vontade.

Mas parte daquela alegria sumiu naquela manhã quando eu estava a caminho do hospital e senti um aperto estranho em meu peito junto a um pressentimento de que alguma coisa ruim estava para acontecer, e na mesma hora eu pensei que fosse pelo fato que de hoje era o dia em que o Ethan receberia a sua alta e eu não iria mais vê-lo, mas depois eu espantei este pensamento por dois bons motivos.

Primeiro, Ethan não é nada meu e não temos proximidade alguma para que eu me sentisse triste por não vê-lo mais, apesar do sentimento de atração que eu desenvolvi, e nada mais.

Segundo, quando eu parei melhor para pensar naquele pressentimento, não foi Ethan que realmente me veio a mente, mas sim outra pessoa que está no hospital... e eu torcia muito para eu estar errada.

Ignorando os meus pensamentos, eu logo chego no hospital e entro, indo em direção a recepção para cumprimentar Emilly, como de costume.

Elena:Bom dia Emilly, tudo bem? — cumprimento a mesma com um sorriso como sempre, mas ao me encarar noto que ela parecia preocupada e... triste — aconteceu alguma coisa, Emilly? Já tem pacientes aqui pra operar?

Emilly:Não, não é isso Elena... é que... — eu podia sentir o pesar na sua voz e percebi que ela estava com dificuldade em me contar... ou talvez fosse algo que me envolvesse — é difícil para eu contar, Elena...

Elena:Contar o que, Emilly? — antes que ela possa me responder, Layla aparece correndo pelos corredores no hospital e para ao chegar na recepção.

Layla:Elena... você já contou pra ela, Emilly?

Emilly: Não, eu não consegui Layla... — as duas se encaram com um olhar pesaroso e eu fiquei ainda mais incomodada com tanto segredo.

Elena:O que é que eu deveria tanto saber e vocês duas não querem me contar?! — pergunto já impaciente e as duas olham para mim, ainda com o mesmo olhar.

Layla:Ok — Layla suspira e me chama silenciosamente com a mão e eu a sigo no corredor — amiga... é sobre a senhora Rivera... — ao ouvir Layla falar sobre a senhora Rivera, foi como se o chão desaparecesse de debaixo dos meus pés, aquilo era mais uma confirmação sobre o mal pressentimento que eu tive a caminho daqui.

Elena:Layla, por favor, não me diga que... — os meus olhos começaram a lacrimejar e eu tive de arrumar forças para segurar o choro quando Layla me encarou com pesar e levou a mão ao meu ombro.

Eu salvei o amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora