Ethan on:
A voz da Layla ficou mais e mais longe, e os meus pensamentos voltaram para Elena e para aquele maldito pesadelo, me fazendo acreditar que aquelas coisas eram reais por conta do sono e do remédio.
[...]
No dia seguinte...
Hospital Central Americano, 09h10
Quando eu acordei no outro dia, estava novamente deitado na cama em meu quarto no hospital, Layla deve ter me trazido ou pedido a ajuda de outra pessoa para fazer isso, mas não me lembro disso. Os fios já não estavam mais em mim, a não ser o do soro que já estava terminando de pingar no tubo ligado ao meu braço.
Layla:Bom dia, desesperado — Layla adentrou o quarto com um sorriso de alívio no rosto — o que deu em você pra levantar no meio da noite pra ir atrás da Elena? O remédio pra dor leva tempo pra agir e os efeitos duram algumas horas porque ele é forte.
Ethan:Me desculpe, é que eu... eu tive um pesadelo depois de adormecer quando recebi o remédio pra dor na veia. Eu a vi... — acabei me lembrando das cenas do pesadelo com Elena e uma lágrima desceu pelo meu rosto, mas logo tratei de secá-la — você nunca viu isso acontecer, ouviu?
Layla:Tudo bem senhor "eu nunca choro", eu vim pra falar sobre duas coisas com você — ela vem até mim e me analisa superficialmente — ainda está sentindo dor?
Ethan:Não muito, estou melhor do que ontem — ela assente enquanto aperta algumas partes do meu corpo, como braços, pernas e nuca, apenas para ter certeza de que meu corpo não doía mais — e o que era a outra coisa?
Layla:Ah sim, Elena acordou — na mesma hora em que ouvi aquilo o meu coração acelerou e Layla sorriu com isso, pois a máquina ao meu lado mostrava isso para ela também — caramba, você está mesmo apaixonado por ela.
Ethan;Sendo sincero até comigo mesmo, eu estou... muito mais do que apaixonado... — suspiro sem perceber e Layla coloca a mão na boca para não rir mais — Layla...
Layla:Claro que eu não vou comentar com ela, quem tem que fazer isso é você. Aliás, se quiser ir vê-la...
Ethan:E você ainda me pergunta? Me leve logo até ela! — Layla leva as mãos a cintura e me encara seriamente — por favor, Layla.
Layla:Melhor assim, e eu posso te levar — ela sai do quarto e poucos segundos depois ela volta com uma cadeira de rodas, igual a que eu usei quando estive aqui da última vez — só pra evitar que aconteça o mesmo de ontem.
Ela me ajuda a sentar e a descer da maca para a cadeira de rodas, depois de eu afirmar que eu não estava me sentindo desconfortável ou incomodado nós saímos do quarto e fomos em direção a outro no fim do corredor, meu coração começou a acelerar e o medo ainda me causava pontadas, mesmo sabendo que ela estava lucida e bem, meus olhos precisavam ver para ter certeza.
Ao chegarmos a porta do quarto, Layla abre e um sorriso surge em meu rosto ao ver Elena acordada, sentada e comendo, e quando ela me encara de volta eu me sinto o homem mais sortudo do mundo só por ela existir na minha vida...
Eu não quero mais ficar longe dela!
Ethan off:
Elena on:Abri os meus olhos e logo os fechei quando senti uma luz muito forte sobre mim, mas logo cobri os mesmos com minha mão para poder ver melhor onde eu estava. Eu sabia que não era no meu apartamento porque as minhas lâmpadas não são assim, e olhando ao redor eu noto as paredes brancas, a maca onde eu estava deitada e os aparelhos hospitalares ao meu redor.
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Eu salvei o amor [CONCLUÍDO]
RomansaDISPONÍVEL NA AMAZON! [Romance/Medicina] Dra. Elena Hiller é uma médica cirurgiã apaixonada pela sua profissão, ela cuida com zelo e carinho de todos os pacientes que passam pelas suas mãos, sendo reconhecida como uma das melhores profissionais do H...