25 - Convidados (Prisioneiros) humanos pt1

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Passaram três dias desde meu confronto com Treyni, a dríade que tentou me matar. Exceto pela Petulante-kun, ninguém mais em Tempest sabe do confronto. Não quero que os subordinados que reuni tenham que escolher entre a dríade e eu. 

Ao menos, eu ainda não quero que eles tenham que escolher. 

O que ocorreu é algo muito grande pra eu jogar neles, embora isso me obrigaria a carregar todo peso e apreensão sozinho. 

O que ocorreu me mostrou que vou ter inimigos nesse mundo, querendo ou não. Eles poderiam surgir de repente, estar em todo tipo de lugar e no fim seus objetivos serão destruir a mim e aos que me seguem, simplesmente por sermos "profanos". 

Na minha mente, com exceção da minha skill [Profano], qualquer referência a palavra "profano" se tornou um tabú, seja a mim ou a outros. A coisa mais ofensiva, de alguma forma, se tornou a palavra mais simples possível. 

Que direito tem os outros de julgar nossa natureza? Elas se consideram algum tipo de deus cuja vontade é absoluta? Sabe, eu sou um ateu, então se você se considera um deus é melhor desviar desse soco na cara!!! 

Esse deus detrás do Ruminismo seria o primeiro, eu com certeza amassaria o nariz da pessoa em que essa religião que caça monstros se baseia. Eu só não odeio mais o "deus" por detrás disso quanto eu odeio o deus da reencarnação que me fez virar um slime. Eu com certeza amassarei o nariz desse último... embora eu também tenha que agradecê-lo. 

Voltando aos trilhos... O que ocorreu entre mim e Treyni mostrou que existem oponentes fortes por aí, e embora eu possa manejá-los o mesmo não ocorre com meus subordinados. Juntos os meus subordinados eram fortes, mas pessoas como Treyni eram simplesmente fora de escala e não haveria nada que eles pudessem fazer... ainda, ao menos. 

Se eu tivesse que dizer, os ogros, Treyni... e a Nação Armada de Dwargon, esses são os inimigos que tenho atualmente que meu povo não pode manejar. Seja em armamento, refinamento das técnicas ou a força de indivíduos excepcionais... Esses três grupos poderiam facilmente derrotar todos os meus subordinados. 

Gazel, Treyni e o velho ogro. Esses três em especial poderiam manter uma luta de iguais chances contra o eu atual. 

Antes só fui capaz de vencer Treyni por que ela não conhecia direito minhas skills. Ela parecia ter conhecimento de [Profano], [Predador], [Metamorfose] e pela forma como ela se escondia devia ter alguma noção de [Seis Sentidos Sobrenaturais]. Todas essas skills eram usadas por mim com uma certa frequência ou eu já tinha falado pra alguém, o que confirma que ela me vigiava. 

Ainda assim, ela me ofereceu uma morte indolor duas vezes e depois ameaçou com uma morte dolorosa, o que indica que não sabia da minha [Invalidação da Dor]. O Sábio percebeu na hora que ela só devia saber do que usei ou falei para os outros, não das coisas que guardei de todos como segredo? 

Por causa disso, [Magia da Tempestade], que foi adquirido em Dwargon e que eu nunca falei pra ninguém, pelo menos até três dias atrás, foi a resposta certa. O consumo era muito alto então eu não queria usar, mas a força foi excelente e, com exceção da minha Unique Skill [Bloqueio], foi a única coisa que eu tinha que poderia parar Treyni. Gastou noventa por cento das magículas que eu tinha, mas foi um excelente resultado. 

E como Treyni não me deixaria tocar nela devido a [Predador] essa foi minha única opção. A skill [Bloqueio] precisava de contato físico direto, não poderia ser usada. 

Apesar disso, o resultado dessa batalha foi pura sorte, assim como quando deixei Dwargon. Se o Rei Gazel decidisse lutar contra mim, então eu estaria morto agora, e ele poderia até mesmo ter me encurralado fora na floresta para evitar os danos. 

That Time I Got Reencanated as a Demon Lord (Português)Onde histórias criam vida. Descubra agora