Cedrico 2

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Cedrico levou Harry às pressas para a ala hospitalar, o segurava com toda sua força para não deixá-lo cair.

Ele passava e os estudantes iam atrás curiosos e confusos. A notícia se espalhou, e antes que Cedrico chegassem até Madame Pomfrey Rony e Hermione estavam malucos correndo atrás de Cedrico e quase gritavam, o desconcentrado com quase uma multidão barulhenta atrás.

Quando chegou na Ala, Madame Pomfrey trancou a porta logo depois que Cedrico a atravessou, batidas fortes na porta dadas por Hermione foram ouvidas e a bruxa médica informou que depois poderiam entrar.

Cedrico o colocou da melhor forma em uma cama e informou o que aconteceu com Harry, estava muito pálido por medo do que aconteceria com ele depois disso, e se fosse muito fuim sério sua culpa por ser idiota e não conseguir retirar direito espinhos de uma rosa.

Segurou na mão dele e pediu que seus pensamentos de pesar chegassem a ele por telepatia, mas não era possível, ele estava inconsciente boa parte do tempo e, depois que Pomfrey lhe deu um remédio e o efeito passasse, tinha medo do que Harry diria a si. Se brigaria.

Madame quis o retirar dali pelo menos cinco vezes, mas não saiu, dizendo que tinha culpa e iria ficar até ele acordar. Ela respirou fundo e foi cuidar de um aluno que passou mal na hora do almoço.

Uns minutos depois, Harry começou a abrir os olhos e viu tudo embaçado, Draco já estava na sua frente, pelo menos seus olhos frios esbugalhados Harry conseguia ver, como não veria?

- Como você está? - perguntou ele.

Harry não sabia o que tinha acontecido e o que o deixou daquele jeito, nem o porquê de Draco estar maluco. E estar ali. O que ele tinha aprontado?

- O que estou fazendo aqui? - Harry indagou, perdido, esperando que Malfoy soubesse de algo.

- Você foi envenenado por um espinho da rosa que te dei.  Desculpe.

- Você me deu uma rosa? - Harry sentiu vergonha mesmo com a cabeça toda embaralhada.

Porque Draco lhe daria uma rosa?

- Sim - Olhou para a parede e Harry o achou tão fofo.

- Porquê?

- Eu - Respirou fundo. - Gosto de você. E não queria que isso tivesse acontecido - Acrescentou correndo e pegou a mão de Harry para si.

Harry ficou sem ar. Não acreditava que isso estava acontecendo, se sentou na cama para ficar mais perto dele e apertou sua mão.

- É...

- Não precisa dizer nada - Cedrico acrescentou, finalmente conseguiu dizer o que sentia há um bom tempo, e Harry havia reagido muito melhor do que imaginou.

- Eu gosto de você - Harry disse logo, mas uma pena que seus olhos não conseguiam captar perfeitamente a feição de Draco após o que disse, pois adoraria vê-lo perfeitamente.

E o que haviam feito no hospital? As paredes estavam vermelhas cheias de corações, e o ar estava tão perfumado, e Draco na sua frente se declarando. Estaria sonhando?

- Estou sonhando? - Perguntou, sorrindo, pegando a outras mão de Cedrico.

- Não - Cedrico Sorriu.

Harry confundia Cedrico com Draco e Cedrico não se ligou que o veneno dos espinhos causava alucinações.

A dor de cabeça até passou, então Harry se aproximou de Cedrico, acariciou suas bochechas e olhou nos olhos frios de "Draco". Encostou seus lábios nos dele de leve e fez o coração de Cedrico quase sair do peito.

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