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Grande Prêmio da Estíria

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Grande Prêmio da Estíria

A Áustria é a casa da Red Bull Racing. Era esperado que muitos fãs fossem acompanhar e torcer pela equipe, o que fez com que as patrocinadoras criassem uma série de eventos para promover toda a equipe e os pilotos, Matt e Sergio.

Alina sabia da importância do país para a RBR e até havia escolhido uma roupa especial para a ocasião. Usava uma saia envelope verde militar, uma blusa branca e nos pés estavam seus inseparáveis scarpins em tom nude.

Respondia alguns e-mails ainda dentro do carro que a levava para o circuito. Estava sozinha já que Louise havia ido mais cedo para adiantar algumas partes de uma ação promocional que a chefe precisaria gravar com os pilotos.

– Obrigada, Tom. – disse para o motorista assim que percebeu o carro parado no estacionamento do Red Bull Ring, guardando o celular dentro da bolsa e abrindo a porta.

Colocou os óculos escuros e desceu do veículo Honda caminhando pelo estacionamento em direção a entrada do circuito. Alguns dos fotógrafos presentes no local chegaram a fotografá-la para publicar em suas redes, mas nada que alterasse o humor da chefe da Red Bull.

Toto percebeu a movimentação dos fotógrafos, levantando o rosto para saber do que se tratava e sorrir perceber que se tratava de Alina chegando ao circuito. Fechou a porta da Mercedes e acelerou os passos, apertando a pasta que tinha em mãos enquanto já caminhava a poucos metros de distância da mulher.

– Vestida para matar. – murmurou em um tom baixo assim que ficou ao lado da mulher e Alina tentou esconder o arrepio que percorreu o seu corpo ao ouvir a voz dele.

A loira virou o rosto para o lado, encontrando o austríaco com as roupas da Mercedes e um óculos de sol arredondados. Ele sorriu de lado em sua direção e Alina precisou respirar fundo.

– Áustria é especial para nós. – balançou os ombros. – Como vai, Toto?

Toto? – riu, surpreso. – O que aconteceu com Torger?

Hayes balançou a cabeça de um lado para o outro, tentando esconder um sorriso de seus lábios, mas optou por balançar os ombros outra vez.

– Eu acho que não cabe mais.

– Ainda vai seguir com a ideia de pausa?

– Nós fomos flagrados, Toto. Eu não quero correr riscos...

– Ele não contará nada para ninguém. – deu os ombros, referindo-se à Lewis e a mulher suspirou. – Estamos a salvo ainda.

– Eu tenho muito a perder. – murmurou em um tom baixo, colocando uma mecha para trás da orelha. – Lewis soube, Nico, provavelmente, percebeu algo.

– Ninguém vai falar nada, Hayes... Não há motivo para preocupação.

– Toto, por favor. – suspirou, parando de caminhar um pouco antes da entrada do circuito. – Respeite o meu pedido.

DON'T BLAME MEOnde histórias criam vida. Descubra agora