vingt | russia

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Alina balançou a cabeça de um lado para o outro, fechando os olhos por alguns instantes para pedir aos céus para que aquela cena não fosse real e que o loiro evaporasse de sua frente assim que ela reabrisse os olhos

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Alina balançou a cabeça de um lado para o outro, fechando os olhos por alguns instantes para pedir aos céus para que aquela cena não fosse real e que o loiro evaporasse de sua frente assim que ela reabrisse os olhos. Não queria ter que lidar com ele, nem encará-lo e muito menos tê-lo por perto.

Ele era uma figura que ela sempre havia pedido aos céus para que nunca precisasse encontrar novamente, mas aparentemente seu pedido não havia sido atendido e toda a família Hayes ainda nutria um carinho por ele – até por não terem ideia do que aconteceu para que os dois se divorciassem.

A loira reabriu os olhos devagar e suas írises se repousaram no inglês que estendia a mão para cumprimentar Toto. O austríaco encarou a mão estendida em sua direção, mantendo as suas mãos dentro dos bolsos da calça, levantando o olhar para o homem a sua frente sem mudar a sua expressão de desgosto.

Huh... Ok. – Billy sorriu sem graça ao perceber que havia sido deixado com a mão no ar, sem receber nenhum cumprimento do homem desconhecido e girou o corpo para encarar Alina, que ainda formulava uma maneira para fugir daquele momento embaraçoso. – Ali, fiquei surpreso quando Margarethe me disse que você estava em Bristol para o casamento da Brook... Não pude deixar de vir vê-la com os meus próprios olhos.

Alina engoliu seco as palavras enquanto sua mente procurava alguma palavra para dizer, mas simplesmente parecia que todo o seu corpo havia travado naquele momento. Era como se estivesse de volta a anos atrás e como se ele ainda possuísse o mesmo poder sobre ela, como se ela não pudesse se manifestar enquanto ele não concluísse o próprio pensamento.

– Bem que algumas pessoas me disseram que você havia ficado diferente, mas eu não imaginei que seria tanto assim. – Billy soltou uma risada fraca, correndo os olhos pela loira para que pudesse analisá-la e não hesitou em levar uma das mãos a pequena mecha de cabelo dela que estava solta, mas a mão firme de Torger o impediu de continuar a tentativa de aproximação, fazendo com que ele encarasse o austríaco com uma risada divertida no rosto. – Usando mais maquiagem, roupas mais chamativas, se portando como uma...

– Como uma... – Wolff repetiu o final da frase que o homem pareceu não querer continuar e manteve o olhar duro em sua direção, esperando que ele tivesse coragem de fazê-la, mas, outra vez, a resposta dele foi apenas uma risada, seguida de um balançar de ombros.

– E parece estar dando para o homem certo dessa vez. – apontou para o austríaco. – Conseguiu chegar a porcaria do cargo que queria com a ajuda dele, não foi? Depois de me fazer de otário diante da cidade inteira...

– Olha só... – o austríaco se manifestou ao perceber que Alina ainda parecia estar travada com a presença do outro próximo a ela. Em um ímpeto, decidiu que era melhor ele defendê-la, ainda que não soubesse totalmente o que havia acontecido entre os dois.

DON'T BLAME MEOnde histórias criam vida. Descubra agora