trente et un | england

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Toto retirou os olhos da tela do iPad ao ouvir o leve barulho da porta do quarto sendo aberta e os seus olhos foram diretos para Alina entrando no quarto

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Toto retirou os olhos da tela do iPad ao ouvir o leve barulho da porta do quarto sendo aberta e os seus olhos foram diretos para Alina entrando no quarto. Pela fraca luz do abajur acesa, ele podia ver que ela fazia todos os movimentos bem devagar, como se não quisesse despertá-lo e ele soltou uma risada fraca por ela não ter percebido que ele estava acordado.

A loira girou o corpo com o som da risada abafada e sorriu ao encontrar o homem sentado na cama com o iPad no colo e os óculos de grau no rosto. Em sua versão puramente workaholic.

– Achei que estivesse dormindo. – ela murmurou, sentando-se na beira da cama para que pudesse retirar as sandálias e Toto deixou o eletrônico sobre a mesa de cabeceira, juntamente com os óculos.

– Eu disse que esperaria você. – ele balançou os ombros antes de apontar para o balde de metal na mesa próxima a porta da varanda da suíte e a loira soltou uma risada. – O champanhe e eu estávamos esperando você.

– Uma pena eu não ter conseguido trazer o troféu para cá. – ela soltou uma risada, levantando-se da cama e passando a mão pela lateral do vestido para que pudesse abrir o zíper para se livrar daquela peça.

Toto assistiu a cena sem se mexer – e nem mesmo podia dizer se estava respirando da forma correta naquele momento. Sua garganta parecia ter secado e ele achava incrível a habilidade que a loira possuía de fazer as coisas da forma mais sensual possível, mesmo que ela não tivesse a menor intenção para isso.

Quando o vestido caiu nos pés de Hayes, revelando a lingerie azul turquesa que ela usava por debaixo, ele se levantou de forma abrupta e seguiu até a mesa para abrir a champanhe. Wolff sentia que precisava ter um pouco de álcool correndo em suas veias ou acabaria ficando louco. Ou melhor, Alina Hayes iria deixá-lo louco.

A loira riu, balançando os ombros antes de se curvar para pegar o vestido e guardá-lo de qualquer jeito dentro do closet. A peça já não tinha mais tanta importância naquele momento. Aproveitou para parar em frente ao espelho do local e retirar alguns dos grampos que prendiam a lateral do seu cabelo e já começavam a irritá-la depois de tantas horas.

Sorriu ao encarar o próprio reflexo, se analisando da cabeça aos pés. Por muitos anos, havia sido o tipo de mulher que não se preocupava em se arrumar, não tinha ao seu lado um parceiro que a valorizasse e nem mesmo fazia isso por si mesma.

Porém, desde que havia deixado toda a vida de Bristol para trás, ela havia se tornado uma mulher diferente e, a cada dia que se passava, ela gostava mais da versão de sua atual versão. Não apenas aquela refletida no espelho, mas também o fato de ela ter aprendido a não abaixar a cabeça e ir atrás dos seus próprios sonhos, mesmo com todos ao seu redor lhe dizendo ao contrário.

Aquela noite, aquela premiação com os maiores nomes do automobilismo, havia servido para lembrá-la que ela havia conquistado o que ela sempre almejou em sua vida profissional. Não podia estar mais feliz por ter atingido o ápice de sua carreira, por ter conseguido mostrar para todos – absolutamente todos – a profissional que ela era.

DON'T BLAME MEOnde histórias criam vida. Descubra agora