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Grande Prêmio de Silverstone

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Grande Prêmio de Silverstone.

Silverstone era um dos Grandes Prêmios favoritos de Alina. Não apenas porque ela gostava do circuito, mas porque estava mais próxima de casa e poderia, todas as noites, ir dormir em sua própria cama e não em um quarto de hotel como acontecia em todas as outras corridas do ano.

A parte ruim era que, assim como em Portimão, ela tinha que lidar com a sua família. Não era tão péssimo quanto ter que lidar com Margarethe, mas ainda, era tão ruim quanto ter que receber Ruggero, Adelaine, Brooke e Scott durante os dias dos eventos da Fórmula 1 no país. Eles, diferente de Margarethe, não eram silenciados com um declínio de chamada.

O Grande Prêmio da Inglaterra também marcava a estreia de um novo modelo criado pela Federação. A corrida classificatória aconteceria no sábado para definir o grid da corrida principal no domingo, a denominada sprint race.

Todos os olhares estavam no país naquele fim de semana por causa dessa estreia e do fato de Lewis estar correndo em casa. A Mercedes precisava recuperar a ponta do campeonato, que havia sido perdida para a Red Bull após os dois finais de semana seguidos na Áustria.

Alina olhava a tela do celular pela milésima vez no dia e deixava um suspiro ecoar por sua garganta, rolando os olhos antes de bloquear a tela do aparelho e o guardar no bolso da calça pantacourt branca que usava.

– Ali, não se preocupe, ok? Eu peguei o número da Brooke e mandei mensagem para ela, pedindo para que me avisasse quando eles chegassem. Eu irei os guiar para uma das áreas da hospitalidade para que eles possam assistir ao sprint race de hoje. – Louise murmurou para Alina assim que as duas entraram no paddock.

"Não se preocupe" e "minha família" não podem ser usadas na mesma frase. – falou em meio a uma risada fraca. – Mas eu agradeço pelo seu empenho, Louise.

– Você vai querer se encontrar com eles? – a ruiva perguntou, mas a loira fez uma careta que lhe causou risadas. – Acho que eu entendi a resposta...

– Eu queria dizer que não, mas Brooke vão encher a minha paciência. Então, eu não terei escolha. – deu os ombros.

– Eu posso mantê-los longe até depois da sprint race, está bom para você?

– Eu juro que não vou reclamar disso. – sorriu na direção da amiga e as duas riram. – Eu vou guardar as minhas reclamações para a sprint race.

– Desde que anunciaram essa porcaria, eu estou me perguntando quem teve essa ideia maldita. – Louise rolou os olhos. – Nem precisamos assistir uma para saber que é uma péssima ideia.

– Não vale o risco. – a loira deu os ombros. – Não acredito que alguém vá querer arriscar em uma pequena corrida hoje se a que realmente vale é a de amanhã.

DON'T BLAME MEOnde histórias criam vida. Descubra agora