Renan durante a noite sentiu seu membro gelado e meio úmido. Teve certeza ao toca-lo. Não fora um sonho, aconteceu e foi muito bom. A maciez da grande boca de Atlas em torno de seu pênis lhe veio à mente e fez o desejo aflorar novamente em seu sexo.
Ao lado, o grande Leão-de-Atlas dormia de corpo nu, virado para a raposa. A ponta da cauda longa abanava vez ou outra.
A raposa sentia a bexiga cheia de líquido que protestava em ser despejado. Atendeu a esse pedido fisiológico indo até o banheiro e direcionando o seu pênis para baixo. A urina jorrou do membro como uma cascata e se sentiu leve como folha após despejar todo o líquido no sanitário.
As pálpebras estavam pesadas pelo cansaço e o corpo exigia a maciez da cama para se deitar. Mesmo deitando-se, demorou um pouco para dormir, pois refletiu sobre o que fizeram antes de cair no sono. O que havia feito? Deixou um macho lhe beijar, lhe tocar e fazer coisas... bem, não fizeram coisas exatamente, contudo, fizeram algo. A culpa pesou em seu corpo e não ficou confortável no quarto. Sentiu o toque de Atlas sobre seu peito, fazendo seu corpo estremecer de prazer conforme deslizou sobre seus músculos esguios.
O leão de juba negra ainda estava de olhos fechados, contudo, procurando por um corpo para compartilhar a companhia. A mão grande dele deslizou para o corpo esguio da raposa, que se arrepiou de satisfação. A mão grande deslizou para as costas, pegou o macho e o puxou para perto. Corpo nu com corpo nu, pressionados carinhosamente em um abraço forte. Sentiu o peito forte do leão, a juba, a barriga... o pênis ereto de excitação, a cauda longa enrolando-se ao redor deles.
Atlas esfregou seu rosto no rosto da raposa, o que a deixou animada. Renan não sabia como se sentir. Não sabia se sentia-se desconfortável por estar com um macho ou se gostava daquilo. Sua cauda não escondia a animação.
— Acordou animado hoje — comentou o leão com a voz embargada por despertar do sono.
— Só eu, né? — respondeu a raposa, apalpando a parte de baixo da barriga do leão, querendo apontar para o pênis do mesmo sem precisar toca-lo. Sentiu a umidade do líquido viscoso que saía do membro espalhar-se por seu pelo na região da virilha e um frio logo em seguida.
O leão soltou a raposa do abraço apertado e carinhoso para que ela pudesse apontar o que ela queria. O macho felino olhou para o próprio membro e deu um sorriso. O membro estava úmido de excitação. Atlas tocou-o e sua mão ficou melada pelo líquido que saiu. Abriu a mão e riu ao ver a raposa com os olhos arregalados de surpresa. Explicou a ela sobre sua excitação sempre o deixar úmido. Notando que seu amigo não tirava os olhos de seu membro, apontou a ele o seu órgão. Era grande e grosso. Como aquilo podia entrar em alguém? Não era impossível, óbvio. Mas talvez estar visualizando o pênis de outro macho o deixava chocado.
Renan levou a mão para o pênis do amigo, mas estava receoso em fazê-lo. Atlas o ajudou. Guiou-o de forma suave até o membro e estremeceu de prazer ao sentir a mão de outro corpo toca-lo no íntimo, pegajoso pela excitação. A raposa pressionou o membro do leão suavemente, sentindo sua firmeza. Moveu a mão para cima e para baixo suavemente, sentindo toda a firmeza do membro. Era grande, grosso e rígido. Atlas tinha pequenos espasmos de prazer.
— Desculpe — disse a raposa.
— Está tudo bem — garantiu o leão, acariciando a cabeça da raposa. — Eu gosto.
Puxou a raposa para perto. Seus focinhos se encontraram, as bocas se abriram para um beijo e sentiram o sabor um do outro assim como as línguas dentro de suas bocas. A mão do leão deslizou carinhosamente pelo corpo da raposa, massageando os músculos do canídeo que abanava a cauda felpuda. Atlas deslizou sua mão grande para a parte íntima de seu amigo, sentindo a rigidez do membro do canídeo.
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Coração Quente (Volume 1)
RomanceAtlas, um grande leão de juba escura, torna-se amigo de Renan, uma raposa, depois de jogarem um jogo de fantasia que jogam online. Ao se conhecerem pessoalmente, Atlas descobre as dificuldades do amigo e tem a ideia de acolhe-lo.