~Capítulo 22~

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Reino de Alcaluz

Rainha Margot havia piorado muito em seus delírios durante os dias passageiros, se entregou em tristezas e sofrimentos. Lucrécia passava vários momentos ali ao seu lado, tentando segurar as lágrimas ao perceber que está perdendo aos poucos a pessoa que mais a amou depois de seus pais.

Heráclito se desespera na possibilidade de governar um reino falido e muitos dos plebeus mudaram-se para outros reinos em buscar de melhorias de vida, trabalhos e um governo melhor. Alguns permaneceram, na esperança de um novo renascer no Reino de Alcaluz.

- Lucrécia, minha sobrinha, venha cá – diz Margot já fraca e pálida – Me diz você está apaixonada não está?

- Titia, como se sente? – pergunta a princesa e a tia assente, tentando trazer uma esperança a sobrinha – Não minta pra mim, por favor.

- Lhe fiz uma pergunta, sobrinha – diz ela mudando de assunto. Lucrécia não sabe se diz a verdade ou se tenta encobrir, não falando o nome de Rodolfo naquela resposta. Porém, precisava dar ao menos um voto de confiança e dizer-lhe o que queria saber.

- Titia, eu estou sim. E é pelo Rodolfo de Monferrato – responde sua tia – Desde o último baile em Artena, há algumas luas atrás.

Margot deixa que suas lágrimas escapem ao ouvir o sobrenome do rapaz, até então príncipe de Montemor e neto de Guilherme. Aquele que amou anos atrás, em sua mais viril juventude. A Rainha de Alcaluz olhou para sua sobrinha e percebe que talvez possa ser um bom caminho se casando com o príncipe.

- Minha sobrinha, vejo que não guardará tanto tempo essa paixão e não cometa os mesmos erros que eu cometi. Amei muito Guilherme, mas a soberania e nossas obrigações de verdadeiros governantes veio em primeiro lugar, desistimos então da nossa história e ele começou um novo caminho com a Rainha Crisélia – desabafa Margot – Desde então há anos vivo em solidão, escolhi me casar com seu falecido tio e cuidar de você e do nosso Reino. Faça diferente de mim, minha querida, case-se e viva sua história.

Lucrécia abraça a tia e chora em seus braços. Aquela que é sua segunda mãe, a criou e cuidou com tanto carinho.

- Obrigada, titia. Eu amo a senhora – diz e Margot beija seus cabelos.

- Eu também a amo, minha querida – retribui – Há duas cartas escritas guardadas na gaveta do escritório, uma é pra você e outra pra Crisélia. Entregue a ela, está bem?

Lucrécia assente e Margot sorri, abraçando mais apertado sua sobrinha e então que seus olhos se fecham e é a hora do descanso eterno. Lucrécia percebe que a tia não responde mais.

- Titia. Não – a princesa chore em desespero, ainda abraçada a sua tia e beija sua mão – Não quero que vá, titia. Por favor. – Implora aos prantos.

A Rainha de Alcaluz partiu e tudo ficou sem seu devido lugar. Heráclito não crê que perdera mais uma pessoa amada na família e se vê atônico no momento mais torturante.

Lucrécia não consegue reagir, em choque com poucos minutos ao lado da tia antes de vê-la partir. Seu coração despedaça e se entrega a dor do luto.



Reino de Brúnis

Henrique se levanta da cama, aonde também se encontrava um corpo nu e feminino. Ele analisa bem aquela bela mulher com quem se deliciava em horas de prazer, os cabelos grandes espalhados pelas costas e travesseiro. Nem acreditava que após o ocorrido de algum tempo atrás, conseguiu satisfazer uma mulher e fazê-la cair em seus encantos.

Milena. A filha da Rainha de Sonsiera, pediu para passar uns dias aqui e logo cedeu a postura arrogante do jovem príncipe. Entregou o corpo e a alma, ao diabo da sedução.

Henrique percebe a banheira de madeira fina cheia, verifica a temperatura da água e está morna. Afinal ele pedira pra preparar um banho antes de trazer Milena para seus aposentos e cederem a mais quente tarde de prazer. Ela sabia, ou fingia não ter ideia, da aonde estaria se metendo.

O príncipe entra naágua morna, aliviando o calor de seu corpo e das veias ardentes. Encosta na banheira, fechando os olhos, fazendo um filme do passado vir a sua mente.

A paixão adolescente que vivera com uma plebeia, um pouco mais nova que ele. E interrompida a mando do pai, que vivia rígido em seu encalço;

O noivado curto que tivera com uma princesa de reino distante, mas infelizmente a mesma falecera de uma praga viral. E em poucos dias, sua mãe também se foi.

Logo o noivado obrigatório com Catarina, no qual ele quisera tomar a força. Causando danos e provocando ainda mais ira no pai.

Ele aperta com força a borda da banheira, quase machucando seus dedos e sente alguém entrar na banheira.

- Como alguém nunca conseguiu aproveitar este belo corpo, alteza? – pergunta ela mordendo os lábios, pondo as mãos no peito e se ajoelha próximo ao membro já endurecido do príncipe embaixo d'água.

- As pessoas pensam nessa besteira de sentimentalismo e eu detesto isso – responde ele ríspido, passando as mãos na lateral do corpo nu de Milena, chegando aos seus fartos seios e aperta-os sem usar a força.

Milena estremece, jogando a cabeça pra frente e sorri arrogante, pegando nas mãos do príncipe e o instrui a apertar mais seios. Ele assim o faz, ela geme baixo e sente sua parte íntima queimar.

Ela se joga e o ataca com um beijo avassalador, aproveitando para esfregar a intimidade em seu membro e Henrique ataca seu seio esquerdo com a boca, mordiscando o bico. Milena desce a mão até abaixo deles, apertando devagar embaixo do membro do príncipe e alisa seu membro rigidamente duro.

- Deuses – geme Henrique – Odeio tanta tortura, Milena – diz ele com a voz rouca e sensual.

Ela ri comsensualidade e encaixa suas intimidades com força bruta. Eles berram em prazer,agarrando-se ao corpo de um a outro e a água da banheira respiga pra fora. Henriquemove o quadril segurando a cintura de Milena, essa se apoia nos braços musculosos do príncipe e se move em cima dele.

Henrique agarra a nuca e beija os lábios dela, mordendo o lábio inferior e essa passa os lábios pelo pescoço dele. As mãos do príncipe apertam com força as nádegas dela, enquanto cola seus seios no peito do mesmo.

De repente, a posição muda e os dois estão de pé dentro da banheira.

- Segura na borda, Milena – ordena ele e assim ela faz. Ele estoca com força, ela grita de prazer e segura em seu quadril.

- Henrique – murmura ela – Mais forte – implora quase soluçando. Obriga a mão dele e descer em sua parte íntima, ele dedilha e belisca seu clitóris.

Henrique estoca mais duas vezes e a princesa chega ao clímax, levando-o junto. Estão ofegantes e corpos suados.

Milena solta a borda e se vira de frente a ele, agarra-o e se beijam. Começando outra onda de prazer.

Enquanto isso, Henrique preenche sua mente com recente reunião feita a sós com Rei Otávio. Nada mais o impediria de se vingar da rejeição que sofrera, pra isso se uniu nos planos maquiavélicos do Rei de Lastrilha. 

Você Pertence a MimOnde histórias criam vida. Descubra agora