Reino de Alcaluz
Rainha Margot havia piorado muito em seus delírios durante os dias passageiros, se entregou em tristezas e sofrimentos. Lucrécia passava vários momentos ali ao seu lado, tentando segurar as lágrimas ao perceber que está perdendo aos poucos a pessoa que mais a amou depois de seus pais.
Heráclito se desespera na possibilidade de governar um reino falido e muitos dos plebeus mudaram-se para outros reinos em buscar de melhorias de vida, trabalhos e um governo melhor. Alguns permaneceram, na esperança de um novo renascer no Reino de Alcaluz.
- Lucrécia, minha sobrinha, venha cá – diz Margot já fraca e pálida – Me diz você está apaixonada não está?
- Titia, como se sente? – pergunta a princesa e a tia assente, tentando trazer uma esperança a sobrinha – Não minta pra mim, por favor.
- Lhe fiz uma pergunta, sobrinha – diz ela mudando de assunto. Lucrécia não sabe se diz a verdade ou se tenta encobrir, não falando o nome de Rodolfo naquela resposta. Porém, precisava dar ao menos um voto de confiança e dizer-lhe o que queria saber.
- Titia, eu estou sim. E é pelo Rodolfo de Monferrato – responde sua tia – Desde o último baile em Artena, há algumas luas atrás.
Margot deixa que suas lágrimas escapem ao ouvir o sobrenome do rapaz, até então príncipe de Montemor e neto de Guilherme. Aquele que amou anos atrás, em sua mais viril juventude. A Rainha de Alcaluz olhou para sua sobrinha e percebe que talvez possa ser um bom caminho se casando com o príncipe.
- Minha sobrinha, vejo que não guardará tanto tempo essa paixão e não cometa os mesmos erros que eu cometi. Amei muito Guilherme, mas a soberania e nossas obrigações de verdadeiros governantes veio em primeiro lugar, desistimos então da nossa história e ele começou um novo caminho com a Rainha Crisélia – desabafa Margot – Desde então há anos vivo em solidão, escolhi me casar com seu falecido tio e cuidar de você e do nosso Reino. Faça diferente de mim, minha querida, case-se e viva sua história.
Lucrécia abraça a tia e chora em seus braços. Aquela que é sua segunda mãe, a criou e cuidou com tanto carinho.
- Obrigada, titia. Eu amo a senhora – diz e Margot beija seus cabelos.
- Eu também a amo, minha querida – retribui – Há duas cartas escritas guardadas na gaveta do escritório, uma é pra você e outra pra Crisélia. Entregue a ela, está bem?
Lucrécia assente e Margot sorri, abraçando mais apertado sua sobrinha e então que seus olhos se fecham e é a hora do descanso eterno. Lucrécia percebe que a tia não responde mais.
- Titia. Não – a princesa chore em desespero, ainda abraçada a sua tia e beija sua mão – Não quero que vá, titia. Por favor. – Implora aos prantos.
A Rainha de Alcaluz partiu e tudo ficou sem seu devido lugar. Heráclito não crê que perdera mais uma pessoa amada na família e se vê atônico no momento mais torturante.
Lucrécia não consegue reagir, em choque com poucos minutos ao lado da tia antes de vê-la partir. Seu coração despedaça e se entrega a dor do luto.
Reino de Brúnis
Henrique se levanta da cama, aonde também se encontrava um corpo nu e feminino. Ele analisa bem aquela bela mulher com quem se deliciava em horas de prazer, os cabelos grandes espalhados pelas costas e travesseiro. Nem acreditava que após o ocorrido de algum tempo atrás, conseguiu satisfazer uma mulher e fazê-la cair em seus encantos.
Milena. A filha da Rainha de Sonsiera, pediu para passar uns dias aqui e logo cedeu a postura arrogante do jovem príncipe. Entregou o corpo e a alma, ao diabo da sedução.
Henrique percebe a banheira de madeira fina cheia, verifica a temperatura da água e está morna. Afinal ele pedira pra preparar um banho antes de trazer Milena para seus aposentos e cederem a mais quente tarde de prazer. Ela sabia, ou fingia não ter ideia, da aonde estaria se metendo.
O príncipe entra naágua morna, aliviando o calor de seu corpo e das veias ardentes. Encosta na banheira, fechando os olhos, fazendo um filme do passado vir a sua mente.
A paixão adolescente que vivera com uma plebeia, um pouco mais nova que ele. E interrompida a mando do pai, que vivia rígido em seu encalço;
O noivado curto que tivera com uma princesa de reino distante, mas infelizmente a mesma falecera de uma praga viral. E em poucos dias, sua mãe também se foi.
Logo o noivado obrigatório com Catarina, no qual ele quisera tomar a força. Causando danos e provocando ainda mais ira no pai.
Ele aperta com força a borda da banheira, quase machucando seus dedos e sente alguém entrar na banheira.
- Como alguém nunca conseguiu aproveitar este belo corpo, alteza? – pergunta ela mordendo os lábios, pondo as mãos no peito e se ajoelha próximo ao membro já endurecido do príncipe embaixo d'água.
- As pessoas pensam nessa besteira de sentimentalismo e eu detesto isso – responde ele ríspido, passando as mãos na lateral do corpo nu de Milena, chegando aos seus fartos seios e aperta-os sem usar a força.
Milena estremece, jogando a cabeça pra frente e sorri arrogante, pegando nas mãos do príncipe e o instrui a apertar mais seios. Ele assim o faz, ela geme baixo e sente sua parte íntima queimar.
Ela se joga e o ataca com um beijo avassalador, aproveitando para esfregar a intimidade em seu membro e Henrique ataca seu seio esquerdo com a boca, mordiscando o bico. Milena desce a mão até abaixo deles, apertando devagar embaixo do membro do príncipe e alisa seu membro rigidamente duro.
- Deuses – geme Henrique – Odeio tanta tortura, Milena – diz ele com a voz rouca e sensual.
Ela ri comsensualidade e encaixa suas intimidades com força bruta. Eles berram em prazer,agarrando-se ao corpo de um a outro e a água da banheira respiga pra fora. Henriquemove o quadril segurando a cintura de Milena, essa se apoia nos braços musculosos do príncipe e se move em cima dele.
Henrique agarra a nuca e beija os lábios dela, mordendo o lábio inferior e essa passa os lábios pelo pescoço dele. As mãos do príncipe apertam com força as nádegas dela, enquanto cola seus seios no peito do mesmo.
De repente, a posição muda e os dois estão de pé dentro da banheira.
- Segura na borda, Milena – ordena ele e assim ela faz. Ele estoca com força, ela grita de prazer e segura em seu quadril.
- Henrique – murmura ela – Mais forte – implora quase soluçando. Obriga a mão dele e descer em sua parte íntima, ele dedilha e belisca seu clitóris.
Henrique estoca mais duas vezes e a princesa chega ao clímax, levando-o junto. Estão ofegantes e corpos suados.
Milena solta a borda e se vira de frente a ele, agarra-o e se beijam. Começando outra onda de prazer.
Enquanto isso, Henrique preenche sua mente com recente reunião feita a sós com Rei Otávio. Nada mais o impediria de se vingar da rejeição que sofrera, pra isso se uniu nos planos maquiavélicos do Rei de Lastrilha.
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Você Pertence a Mim
RomanceAfonso abdica de seu trono para viver como um plebeu, em nome de seu grande amor por Amália. Protagonizando lindos momentos como casal, porém Amália sofre uma queda provocando perda de memória e de seu bebê. Desolado e com o coração partido, Afonso...