~Capítulo 06~

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Em Montemor

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Em Montemor

Rodolfo se saira bem em suas aulas de como ser o bom Rei para Montemor. Não queria preocupar meu querido neto mais novo tendo meus lampejos de falta de memória e tristeza pelas saudades que sinto de Afonso, meu braço direito desde antes. Rodolfo mudara, em partes, sua postura e provou-me que tentará ser um bom Rei a Montemor depois de mim e ele ainda tinha seu jeito de criança de ser.

- Majestade – chamou-me Cássio e desvio minha atenção a ele.

- Sim, Cássio – digo.

- O mensageiro de Artena acaba de sair daqui e pediu que transferisse o recado do Rei Augusto – diz ele.

Estranhei o fato de Augusto me enviar uma mensagem, já faz algum tempo desde nosso último encontro no Baile de Artena.

- E qual o assunto, Cássio? – pergunto.

- Afonso – diz ele e meu coração falha uma batida.

Rodolfo se aproxima e dá resquícios que ouvia a conversa, mas não fico chateada por ele também sentir falta do irmão.

- O príncipe Afonso regressou em Artena e ficará lá por um tempo. Rei Augusto achou melhor avisar vossa majestade para ficar a par de tudo, sabendo da falta que lhe faz por aqui – repassa Cássio e sorrio ao saber que meu neto está bem e enfim, deixou a vida de plebeu que serviu por tempos.

Rodolfo sorri, por alegria em mistura de receio de ser deixado de lado. Eu o abraço, passando meu alívio a ele e logo em seguida aperto a mão de Cássio.

- Obrigada Cássio – agradeço e o jovem Guarda reverencia em respeito, sorrindo. Também demonstrando alívio por saber notícias do amigo.

- Com vossa licença, Majestade – diz e sai.

Rodolfo beija meu rosto e deixa algumas lágrimas de emoção cair. Penso que seria de bom grado irmos visitar Afonso em Artena, porém lembro-me que lá tem Catarina. Uma princesa bela, inteligente e no qual sinto um grande apreço. Mesmo sendo uma mulher fria em expressão, mas um tanto respeitosa e criou um laço de amizade desde a infância com meus dois netos. Augusto é um amigo muito querido e travamos a mesma luta: o luto de nossos amores e entes amados.

Sorrio na possibilidade de uma apromixação entre Afonso e a Princesa.

- Minha vó, no que tanto te deixa feliz? – pergunta Rodolfo.

- Princesa Catarina seria uma boa pretendente para Afonso. Ainda mais com ele tão próximo a ela em Artena. Não acha que poderia haver algo além de uma amizade, meu neto? – pergunto e Rodolfo dá um sorrisinho tímido.

- Catarina sempre dirigia olhares a Afonso. Talvez guarde um sentimento mais íntimo e bonito por ele ainda. Seria um grande avanço agora tão perto um do outro – diz ele sincero e sorrio.

- Visitaremos o seu irmão em breve em Artena. Agora, voltemos as nossas aulas – digo e ele suspira cansado.


Em Alfambres

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Em Alfambres

Após dias em Artena, regresso em meu reino de volta. Minha mãe, Rainha Gertrudes, logo me aperta em um daqueles abraços sufocantes e engraçados.

- Meu filho, meu menino lindo – diz ela e aperta minhas bochechas.

- Mamãe, isso dói – digo e rio passando as mãos pelas bochechas – A saudade é tanta assim?

- Meu filho, são dias sem essa sua áurea positiva. Seu pai é uma companhia silenciosa e irritante – diz ela em sussurro e rimos da carranca do grande Rei Heitor, meu pai querido.

- Meu pai – falo em reverência – Senti falta da seriedade que é o senhor.

Nos abraçamos e ele beija minha testa. Meu pai sempre equilibrou as emoções de carinho e seriedade, me ensinando que nobres não poderia deixar os sentimentos aflorarem demais ou guardá-las por completo. Mas sempre pesar um lado do outro, provando um de cada vez.

Eu tenho crença que o amor deve ser levado a sério e demonstrar o valor de si próprio. A paciência, diálogo e convivência são qualidades que aprecio muito.

- Meu filho, como foi a estadia em Artena? – pergunta e sorrio.

- Foi um tanto privilegiado e sucedido. Rei Augusto é um homem gentil, íntegro e bom. Em uma de nossas prosas foi bastante inteligente em me passar mais lições, assim como a breve conversa com a doce Princesa Catarina – digo um tanto maravilhado.

- Vejo que criou um carinho pela Princesa, meu filho – diz meu pai orgulhoso – Vocês dois são bons, inteligentes e sem dúvidas tem grandes objetivos para o futuro.

- Sim. Ela é uma mulher um tanto viril em beleza e palavras. Trocamos experiências sobre nossos gostos por leituras e permiti conhecê-la melhor – digo sorrindo.

- Oh, meu pequeno Pietro está se tornando um homem apaixonado – diz minha mãe emocionada. Ela e seus majestosos exageros.

- Mamãe, isso é muito cedo a se dizer. Talvez a princesa guarde um sentimento destinado a outra pessoa. Me arrisco falar no Príncipe Afonso de Monferrato – digo em uma pontada de mágoa – Ele recentemente regressou em Artena para uma estadia.

- Afonso desistiu da vida de plebeu, então. Finalmente voltou para suas verdadeiras origens – diz meu pai e balanço a cabeça em sinal positivo.

Voltamos ao assunto da minha estadia em Artena com as peripécias de Gertrudes, minha exagerada mãe e Rainha.

Você Pertence a MimOnde histórias criam vida. Descubra agora