Fazendo História

60- Ótimo dia..

Julie Baker

Visto um shorts branco de pano e uma blusa folgada de manga cumprida, verde.

Calço meu alls-star verde claro com tanta preguiça que nem amarrá-lo eu faço - quando eu chegar no lixo do meu colégio eu peço pros meus escravos/amigos amarrarem pra mim.

Deixo meu cabelo ondulado do jeito que está - já que dormi com ele molhado e ele amanheceu cheio de ordinhas. Milagre, já que eu sempre acordo parecendo uma vassoura velha, acabada e podre.

Me olho no espelho e...espirro.

- Vai se fuder, seu nariz inútil. - xingo, esfregando meu nariz com a mão.

Acordei espirrando e tossindo mais do que um velho com tuberculose. E minha vontade era de passar o dia dormindo, mas tenho prova de matemática.

Eu sou melhor em um boquete do que em um cálculo matemático, e isso é um fato.

Pergunta pro meu ex...

Bem provável que eu vá tirar um nota baixa. E meu cérebro tá incapacitado de pensar hoje, já que sinto ele fritando toda vez que espirro.

Ótimo dia...

Saio do meu quarto e desço até a cozinha pra tomar café da manhã.

Me sento na mesa junto com meus pais e o resto de aborto do meu irmão.

- Bom dia. - meu pai sorri.

- Bom di... - um espirro meu me interrompe. Solto um suspiro irritada.

- Eita, você tá gripada. - minha mãe diz, mordendo um uma panqueca - Não devia ter demorado tanto na chuva.

- Ela tava bem ocupada se pegando com o Liam na chuva. - Gabriel murmura, mordendo sua torrada.

- Por que você não engasga e morre!? - questiono com ódio.

- Julie. - meu pai e minha mãe repreendem.

Levanto os braços em rendimento, e abro um sorriso quando vejo o Siririco fazendo xixi no celular do Gabriel.

- Alguém segura a pinscher porque ela tá braba. - Gabriel murmura, rindo.

- Alguém segura seu gato, que ele tá mijando no seu Pocket... - rebato na mesma da hora, com um sorriso travesso no rosto.

Meu irmão segue meu olhar pra seu gato e arregala os olhos - correndo até o animal.

- Te amo Siririco. - falo, bebendo um gole do meu suco de abacaxi.

- Nunca vou entender o nome desse bixo. - meu pai sussura.

Dou de ombros e tomo mais de meu suco.

(...)

- Senhorita Baker, me entregue logo sua prova. - a professora exclama, irritada.

- Não, você vai chorar de decepção quando ver meus cálculos. - faço careta.

Será que ela me passa de ano se eu tocar uma siririca pra ela!?