70- Me desculpa

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Julie Baker

- Não, eu tenho que ir pra casa. - exclamo descendo as escadas.

Liam vem atrás de mim.

- Então eu te levo, já que você me odeia e não quer mais ficar perto de mim. - ele faz manha.

Globe, contrata esse ator, vocês estão perdendo.

- Vai dar o cu. - xingo e ele sorri.

Entro no carro dele e espero até que ele ele entre do outro lado também.

Ele senta no banco e trava o carro por dentro.

- O que foi isso no seu braço? - ele pergunta.

Pela sua expressão eu diria que ele já está com essa pergunta na cabeça há horas. Dou uma olhada de relance para a roxo que ficou no meu braço depois da quinta lá em casa...

- Quem fez isso? - Liam pergunta novamente.

- Por que você acha que alguém fez isso? - balanço a cabeça tentando desvia o assunto - Não pode ter acontecido naturalmente!?

Ele me olha sério.

- Você acabou de me dar todos os motivos pra não acreditar em você. - ele murmura - Me responde.

- Por que tá assim!? Eu acabei de pagar um boquete pra você! - exclamo indginada.

Mas sua expressão não vacila.

- Você não vai me contar? - ele questiona.

Não respondo e olho pro meus pés.

Não quero falar sobre o quão chateada eu estou com meu pai.

- Ok.

Ouço um suspiro pesado de raiva dele e ele dá partida no carro - saindo de sua casa. Vejo ele começar a dirigir e quando era pra ele parar em frente à minha casa ele simplesmente passa por ela e muda totalmente nosso caminho.

- Liam... - sussurro.

Eu não tenho medo de onde estamos indo. Eu apenas fico super incomodada quando ele aje assim comido.

E ele não se estressa tão rápido assim, essa é meu papel!

Ele me ignora lindamente e estaciona o carro com tudo em uma avenida.

Minha cara quase vai ao vidro com a velocidade que ele para.

- Dá pra parar com isso!? - exclamo irritada.

Ele sai do carro e bate a porta atrás de si com força. O carro treme com a pancada e eu olho fixamente pro painel - desejando não está mais aqui.

Não faz sentido Liam decidir ser um idiota comigo só porquê eu não me senti confortável em compartilhar que meu pai me bateu com ele!

Vejo ele retornando ao carro com uma sacola na mão e me sinto tensa.

Ele entra e joga a sacola em minhas pernas. Então o carro começa a andar novamente.

- O que é isso? - pergunto.

Ele não responde.

Abro a sacola e encontro uma caixa comprida vermelha com branco.

- Uma pomada. - ele responde.

- Agora eu já vi que é uma pomada. - murmuro entre dentes com raiva - Pra quê esse caralho?

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