018.

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𝐄 𝐌 𝐌 𝐀
point off view

Eu realmente já entendi tudo que Vinnie quer dizer, mas levar sermão não é tão bom.

— Eu estou ouvindo. — Falo meio nervosa.

— Jake soube que ela esteve aqui. Ele sabe o que ela fez, e o que quer que tenha sido, ele achou engraçado.

— Você está brincando — Falo chocada.

— O Brett estava lá quando a Bianca contou a história para ele. Foi assim que eu fiquei sabendo. — Há uma longa pausa, eu sinto o meu estômago revirar e começa a suar. —  Emma, Jake não é seu amigo. Você deveria pensar seriamente em se afastar dele. Se você precisar de um lugar para ficar, eu posso te ajudar a encontrar um.

Vinnie está realmente falando sério sobre isso. Mas será que o Brett é uma fonte confiável? Sabendo como o Jake agiu no último mês, no entanto. É de se esperar algo assim.

— Vinnie, eu não sei o que vou fazer ainda. Por favor pare de falar sobre isso — falo nervosa. Ele é um grande amigo, mas toda hora joga na minha cara essas coisas.

— O quê? Você está brincando comigo? — ele diz.

— Ah, você vai bancar o ofendido agora? Isso é um jogo para você?

— Eu não sei o que acabou de acontecer aqui. Acho que eu deveria ter ficado com a boca fechada. Você vai perceber que eu estou certo em algum momento, mas por enquanto, continue esperando que o Jake acorde algum dia. Boa sorte. — Vinnie pega o café e sai.

Isso não foi nada legal. Eu não sei o que eu fiz. Vinnie é meu único amigo e agora eu briguei com ele.

[...]

Depois do trabalho, eu pego um ônibus e vou para o Taylor Tennis Club.

Eu sinto falta de jogar tênis. Eu realmente preciso de algo para relaxar. Está tudo tão complicado esses dias.

Passo pela quadra e vou direto no vestiário me trocar. Coloco minha roupa e jogo minha mochila no armário.

Volto para a quadra, procurando por uma máquina de bolas, quando uma mulher mais velha vem até mim.

— Desculpa incomodar. Você estava na fila para a máquina de bolas? — Pergunta ela com um sorriso no rosto.

— Eu estava, mas pode ir em frente, se quiser ir primeiro.

— Ah, tudo bem. Na verdade, eu estava pensando se você gostaria de jogar uma partida rápida na quadra. Eu sou a Helen.

— Se você insiste. — Ela sorri enquanto olha para a máquina, então foca em mim novamente.

— Eu prometo, eu posso ser uma parceira melhor do que uma máquina de lançar bolas. — Diz ela com um sorriso no rosto. Me afasto da máquina enquanto ela gesticula em direção à quadra.

— Eu sou Emma, a propósito. Prazer em conhecê-la. — Eu gosto de me aquecer com as máquinas, mas acho que apenas um jogo de verdade vai me ajudar a entrar em forma de novo.

Me afasto e driblo a bola por um momento, esperando que ela fique na posição.

— Vá com calma comigo. Eu estou velha! — sorrio enquanto bato na bola, ela passa por baixo da raquete dela.

— Essa foi por pouco. — Ela geme enquanto saca a bola de volta e depois de alguns lances, eu encontro a um ponto da vitória. Ela é muito boa, deve jogar muito.

— Lá vai! — ela grita. Um saque passa por mim e eu me inclino, deixando sair um grunhido. — Ponto! — Eu não vou deixá-la ganhar esta rodada.

Eu saco a bola pela direita e ela praticamente a joga de volta por cima da rede. Ela permanece o resto do jogo longe da rede, enquanto nós trocamos alguns lances.

Na minha quinta tacada, eu solto uma bomba. A bola salta duas vezes e eu ganho. Ela limpa a testa, celebrando.

— Ufa! Foi um bom jogo! — Diz Helen. Andamos juntas até o vestiário — Você parece tão familiar.

— Meu pai é dono de uma loja de antiguidades em Pine Falls. Já ouviu falar?

— Não, não é isso... Como você disse que era seu nome?

— S/n Andrews.

— Ah! Sim, eu me lembro de você agora! Você era muito boa no colegial e de repente desistiu. Lesão? — Helen é muito legal, mas eu não sei se eu quero confiar nela falando sobre o porquê eu deixei o tênis.

— Minha avó morreu e como o tênis era nosso esporte favorito, eu perdi a vontade de competir. — Falo. Talvez eu esteja me abrindo demais, mas eu acho que não tem tanto problema.

— Nossa. Eu sinto muito.

— Sim. Eu era uma boa jogadora, apenas deixei o tênis de lado. Queria fazer qualquer outra coisa com o meu tempo.

— Essa é uma maneira de se curar. É diferente para cada um. Quando minha mãe morreu, eu pensei que nunca mais sairia de casa. Demorou uma eternidade para a encontrar energia e a coragem de sair de novo. Mas, depois de algum tempo, de repente eu quis jogar tênis. Eu só conseguia pensar nisso. — fala Helen — Tenho certeza de que sua avó teria ficado feliz, não importa o que você fizesse. Ganhar um troféu não é tudo. — Ela sorri e eu sorrio de volta para ela.

— Isso é muito gentil. Obrigada.

— Você ficou em primeiro lugar no estado, não foi? — Levanto dois dedos, sorrindo.

— Eu provavelmente poderia ter ficado em primeiro. Eu desisti cedo demais. — Ela cantarola por um momento, batendo com o dedo no queixo.

— Com que frequência você vem aqui? Eu adoraria jogar com você de novo, se você tiver tempo. — Uma sensação calorosa surge em mim. Será que acabamos de nos tornar amigas?

— Eu sou estudante na Western, mas venho aqui duas vezes por semana. É difícil manter uma constância.

— Vou te dizer uma coisa. Vou te dar meu número. Me ligue quando você vier e nós podemos jogar algumas partidas.

— Parece ótimo. — Falo. Ela me entrega um cartão de visita. — Você é contadora? — Ela suspira.

— Espero me aposentar em breve. O tênis é duro para estes ossos velhos. — Ela se estica por um momento antes de se voltar para mim. — Já pensou em ensinar? Eles precisam de instrutores melhores por aqui.

— Não, eu já tenho um emprego, mais a faculdade. Eu não tenho tempo.

Continua...

Continua

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𝗧𝗲𝗻𝘁𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗗𝗼 𝗗𝗲𝘀𝘁𝗶𝗻𝗼. | 𝗩𝗛Onde histórias criam vida. Descubra agora