— Bebemos muito ontem? – pergunto me levantando e tirando a perna da Sarah de cima de mim.
— Acho que exageramos um pouquinho de nada. – Sarah fala e faz um gesto com a mão pra mostrar o tanto que nos supostamente bebemos.
— UM POUQUINHO? – Kie grita e faz cara de espanto.
— Nem vem Kie você também bebeu com a gente. – falo dando ombros pra garota.
— Não tanto quanto vocês. – ela fala e se levanta em direção ao banheiro.
— Em compensação fumou uns dois baseados. – falo e a garota tenta argumentar mas falha.
— Você tem remédio pra dor de cabeça? – Sarah pergunta com a voz cansada, ela bebeu mais com toda certeza.
— Eu acho que tem lá na cozinha vou pegar pra você. Toma um banho vai ajudar! – falo e desço as escadas pra pegar o remédio.
Desço as escadaria da casa a qual eu ainda
não me acostumei nem sei se consigo essa casa é enorme, vou pra cozinha pego o remédio e deixo em cima do balcão e preparo um café da manhã pra mim e as meninas. Assim que termino grito as meninas pra descerem pra tomar café.
— Você tem o remédio? – Sarah pergunta e eu entrego o remédio pra ela.— S/n cozinheira é privilégio. – Kie fala enquanto come a panqueca com calda que eu fiz.
— Isso é mentira eu sou a única que cozinho vocês só ficam de preguiça. – falo e aponto o garfo pra Kie e Sarah.
— Em minha defesa eu não me dou bem na cozinha. – Sarah fala e nos rimos.
— Seus argumentos estão péssimos Sarah pede a Kie pra te ensinar a lacrar. – falo todas damos gargalhadas.
— O papo tá bom meninas mas a lacradora aqui precisa ir. – Kie fala pegando um torrada com geleia de morango e se levantando da cadeira.
— Mas já? – Sarah pergunta fazendo bico.
— Tenho que ajudar meus pais no restaurante. – a garota fala e se despede e vai embora.
Depois que Kie saiu Sarah acabou indo
também já que não queria problemas com seu pai, lavei a louça do cadê da manhã deu uma arrumada na casa que não estava tão bagunçada, e entrei pro banheiro pra tomar banho assim que sai coloquei um biquíni e um short jeans penteie o cabelo e fui pro castelo. Assim que cheguei no castelo fui a procura do meu irmão ou então um dos meninos, precisava conversar com John B sobre a ligação que eu recebi anteontem de manhã, por incrível que pareça John estava sozinho na varanda passando parafina na sua prancha.— Vai pegar uma ondas? – pergunto assim que me aproximo.
— É claro, tá afim de ir? – ele pergunta e me encara esperando uma resposta.
— Nunca recusaria pegar umas ondas com meu irmão! – falo simples e ambos sorrimos, resolvi deixar pra conversar com John mais depois.
🌞
— As ondas tão enormes! – John B fala observando o mar com a mão sobre o rosto por conta do sol.
— Tá com medo é? – falo e o empurro de leve.
— Competitiva como sempre, mas vamos ver quem se sai melhor. – ele fala e corre em direção ao mar.
— É claro que você vai perder! – grito enquanto tento o alcançar.
— Você acha que nosso pai ainda tá vivo? – pergunto enquanto estamos sentados na prancha esperando um onda boa o suficiente, percebo o olhar do meu irmão se entristecer tanto quanto o meu.
— Eu passei muito tempo procurando por qualquer coisa que me desse esperanças falhei. – ele fala e solta um suspiro pesado. — Queria poder sentir um pouco de esperança mas só estou criando expectativas. – John fala e desvia o olhar tento falar sobre a ligação mas o garoto já está longe pegando uma onda gigante em seguida pego uma também.
— Uma pessoa me ligou anteontem de manhã. – falo de uma vez enquanto saíamos do mar e o garoto loiro olha sem entender.
— É quem era? – John pergunta sem entender nada com o cenho franzido.
— A pessoa não me falou o nome mas me chamou por um apelido que só era usado pelo nosso pai quando éramos crianças. – falo simples e o garoto se espanta com situação.
— A voz? Você reconheceu a voz? – John B pergunta desesperado tentando achar respostas.
— Eu não sei, não me lembro direito eu até tentei ligar pro número mas quem atendia era uma mulher. – falo gesticulando com as mãos tão nervosa quanto meu irmão.
— Você acha que pode ter sido ele? – John pergunta com lágrimas em seus olhos, minhas cordas vocais parecem que travam me impedindo de falar.
— Eu não sei! – balbucio com tamanha dificuldade estou tão nervosa e aflita quanto meu irmão,somos interrompidos pelo toque estridente do meu celular que toca sem parar tiro o celular do bolso e vejo a tela vendo que quem liga é JJ.
— Quem é? – John pergunta com curiosidade suponho que ele acha que talvez seja o número que me ligou, mostro a tela do celular e o mesmo parece
decepcionado.•• Ligação on ••
—
Oi gatinha! Tudo bem? – Maybank pergunta do outro lado da linha.
— Oi meu amor tô bem e você? – falo e escuto JJ respirar fundo.
— S/n eu te conheço o que aconteceu? – ele pergunta novamente, realmente o loiro me conhece muito bem não consigo esconder algo dele.
— Podemos conversar mais tarde? Você pode ir lá pra casa! – sugiro pra Maybank.
— Tudo bem te vejo mais tarde, quer que eu te busque ? – ele pergunta.
— Pode ser amor, vou desligar te amo tô com saudades. – falo.
— Eu te amo é tô morrendo de saudade ficar sem você e mais torturante que ficar sem maconha. – JJ fala né fazendo soltar uma gargalhada e ambos estamos rindo.
— Matamos a saudade daqui a pouco beijo. – falo com um sorriso no rosto mesmo que o loiro não veja e desligo o telefone.
•• Ligação off ••
— Quanto melosidade vocês dois hein! – John fala fazendo careta.
— Só tá assim porque a Sarah não tá aqui cachorrinho de madame. – falo e ele me mostra língua como se tivesse 5 anos mostro também, arrumamos as coisas e fomos embora pro castelo já que os pogues iriam pra lá hoje.
Assim que cheguei fui direto pro banho tomei um banho lavei os cabelos do jeito que dava já que John B não tinha muito produto de cabelo, coloquei uma blusa do John B e um shorts jeans esse seria o look de hoje. Eu e John B ficamos jogando videogame até o pessoal chegar o que demorou bastante.
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𝑻𝒉𝒆 𝑷𝒂𝒓𝒊𝒅𝒊𝒔𝒆 𝑨𝒕 𝑬𝒂𝒓𝒕𝒉
Fanfiction𝚂/𝚗 𝚁𝚘𝚞𝚝𝚕𝚎𝚍𝚐𝚎 𝚎́ 𝚞𝚖𝚊 𝚐𝚊𝚛𝚘𝚝𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚘𝚗𝚑𝚊 𝚎𝚖 𝚟𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚜𝚎𝚖 𝚊𝚛𝚛𝚎𝚙𝚎𝚗𝚍𝚒𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘𝚜 𝚖𝚊𝚜 𝚜𝚞𝚊 𝚖𝚊̃𝚎 𝚎́ 𝚎𝚡𝚝𝚛𝚎𝚖𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚛𝚘𝚕𝚊𝚍𝚘𝚛𝚊 𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚎𝚛𝚟𝚊𝚍𝚘𝚛𝚊 𝚎 𝚗𝚊̃𝚘 �...