Amor sombrio (livro 4)

Capitulo 44- Incertezas

Por Solange

Escutei tudo atentamente o que Cadreel, me contou. Depois ouvi o Asmodeus também e por último o meu sogro. Os três me relataram o que tinha acontecido e foi estranho me sentir ligada concretamente por alguém. Antes era algo leve, sereno e que podia ser instantâneo  com o chá de porção de rosas que a Ursula, me dava. Foi agonizante olhar dentro dos olhos de Cadreel e vê tanta dor. Parecia um menino acorrentado ainda no trauma que o abandono da mãe causou em sua vida.

Estou me sentindo diferente tambem. Talvez seja pela forma calorurosa que a minha louba está aceitando a marca. Confessou que não queria e nunca a desejei, mas então ele apareceu, mexeu comigo de tal forma que me senti tentada a isso a tal da submissão. Meu pai me  criou de uma forma que eu pudesse lidar com a solidão. Somente eu bastava, porém, creio que assim como eu ele foi pego de surpresa pela chegada de Jerri. Desde este dia nunca mais me senti sozinha. Sua partida me machucou. Não teve a chance de me vê fazer sucesso como Advogada. Lutei muito para isso, muitos mais do que ser mãe. Na verdade nunca desejei ser mãe.

— Se sente melhor? Está em silêncio faz tanto tempo que estou com receio.

— Estou bem, obrigado  por perguntar.

Cadreel, acaricia sua têmpora e sei o motivo. Sou ríspida em algumas atitudes e ele também. Seu extinto de submissão esta me deixando irritada e posso ser ainda mais áspera, porém precisamos tentar, mesmo que seja difícil para ambos esta nova versão do que me tornei. Uma loba com marca.

— Solange, me desculpe.

— Tudo bem - Digo sem olhar para ele e fecho os olhos ouvindo novamente o coraçãozinho do
meu fiolhote.

— Ele é muito esperto. - Cadreel, diz, carinhoso e consigo sentir que está feliz ele quer isso então também posso querer. Suas mãos acaricia minha barriga e fico espantada por está tão ocupada que não notei as mudanças do meu próprio corpo.  — Terá que fica aqui. Impossível ir ao mundo mandano neste estado. Ele não conseguirá decifra bondade de ruindade e pode tentar se transformar para te proteger. Uma criança só pode deixar o seu demônio aparecer no auge da sua espiritualidade coedi com sua maturidade.

— Então, porque ele está tentando isso? Não devia ser do tamanho de uma ervilha? Estou nas primeiras semanas- Pergunto, ainda olhando para horizonte.

O inferno é tão lindo.

— Sua descendência.

— Ah, compreendo.

As dúvidas que  posso foram esclarecidas com exatidão. Senhor Castiel, foi una caixinha de surpresa. Um original de externa estima que preferiu servi ao invés de ser servido. Lobo até a morte e eu tenho sangue de vampiro original. Por isso meys melhores clientes são os vampiros.

— Nosso filho, quer dizer: filhote- Cadreel tenta falar corretamente e abaixo a cabeça por ser difícil para ele, para mim. — Pode nascer com alguns traços vampirescos de acordo com que uma bruxa me contou, mas lobo ele não será.

Dou um sorriso de canto e sei do motivo por está feliz.

— Isso é bom. Seria uma lástima um filho cachorro ou até mesmo ômega - Sou ríspidaas nas  minhas palavras e não escuto um tom sequer do Cadreel.

Me viro  assustada pelo cala frios e vejo ele na minha frente, me insultado. Sua mão toca nos meus cabelos e seu olhar é plenetante, como se agora eu fosse um mascote para ele dominar a hora que desejar.

— Não me importaria se Emilly ou este filho que carrega em seu ventre fosse lobos ou tão pouco outra criatura. Amaria eles da mesma forma. O meu ego não né impedi disto, ao contrário, me torna ainda mais digno de tê-lo. Somos tudo aquilo que desejamos e atraímos tudo aquilo que é nosso. Lei natural do universo. Então já que somos um do outro e da nossa união nascera uma criança, faremos da certo. Não serei tolo em deixar você escolher ir ou fica, porque você ficará aqui. Este filhote é diferente da Emily. Ele não pode crescer solto pelo mundo dos humanos, se você não notou nem a nossa criança pode, ela vive por você.