Amor sombrio (livro 4)

Capitulo 18 - Companheiro.

POR CASTIEL.

Como a rainha Flora, está indisposta hoje por causa das meninas me ofereci para banhar meu senhor que infelizmente ainda dorme, como se não desejasse retornar para casa. Minhas rezas a divindade não anda tendo resposta e não sei ao certo como conseguir uma audiência com o arcanjo Gabriel. Agora que a senhora Úrsula anda encantada com o chame de um deles, pensei que seria mais fácil chegar até um e fazer meu pedido para fala exclusivamente com a divindade.

Torço o pano na água morna e passo pelos seus braços com cuidado para não incomodar, o lobo pode se sentir ameaçado e aparecer do nada. Pego o outro braço e banho da mesma forma que fiz no outro. Limpo seu abdômen e antes de dar fim ao banho, fiscalizo tudo para ver se realmente não deixei nem uma parte do corpo sem limpar.

Suspiro sentindo minha cabeça doer e preciso ter uma conversa séria com Jerri. Não sei o que deu nele, nestes últimos dias. Anda aéreo a tudo que fala, queimou a mão na panela quente e até Beatriz está preocupada. Quando questionado recua querendo esconder algo e sei meu menino está mentindo. Conheço ele como conheço Solange a filha que possui meu sangue e a cabeça dura da mãe, que também era uma, ômega teimosa.

— Filhos!-Murmuro me levantando e indo até o closet escolher uma véstia leve para colocar no rei, como a rainha ordenou.

Passo a mão em algumas camisas e resolvo vestir uma vermelha que ele sempre adorou usar. Foi presente do príncipe e em todas as viagens me pedia para colocar na mala. Coitado! Estava tão animado em construir uma família e quando tudo aconteceu caímos em desgraças e ele condenado a uma cama, sem ter a honra de acompanhar a gravidez e principalmente o nascimento das filhas. Duas de uma vez! Sinceramente não sei como a rainha conseguiu levar adiante a gestação se não fosse filha de quem me julgo mais tenho exata certeza que não suportaria por causa da ausência da dominância do seu alfa.

Volto com as roupas que escolhi e deixo em cima da mesinha de auxílio e ergo com cuidado o corpo do rei para colocar a camisa de seda. Deito novamente mais confortável na cama e arrumo a camisa corretamente. Em seguida pego a calça do pijama e visto e como a rainha ordenou coloco meias nos pés frios dele.

Puxo os lençóis com cuidado até altura do tronco e não tem como não sentir o coração aquecer pelo chorinho ardido de uma das princesas. São exatamente dez horas da noite o que indica que está na hora dÈ se alimentarem.

— Prontinho – Falo esperando resposta e suspiro quando não tenho — Sei que o príncipe já comunicou o nascimento das meninas mais como seu mordomo pessoal a tantas décadas. Me sinto no dever de dizer parabéns pela honra de se tornar pai. Se os seus pais fossem vivos estariam orgulhosos, por ter se tornado o homem que és e pelo ato de proteção pela sua companheira e filhas. Todos pode pensar que o senhor não sabia da gravidez, mais como um alfa lupo, tenho certeza que sentiu o coração delas bater. Me sinto honrado servido a rainha o príncipe, mais sinto falta de ouvir sua voz autoritária me solicitando, todos os dias a minha presença no escritório, para contar como anda tudo pelo reino.

Penteio os cabelos loiros, dele. Que estão cumpridos e faço o topete que ele tanto gosta de usar quando se arruma para um evento importante. Inclusive ensinei o senhor Valentim o meu senhor só não sabe disto.

— Quando retornar ficará feliz pela forma que o reino anda. A rainha é muito respeitada por todos mais o príncipe, sinto que se fechou em um mundo só dele. Seus sorrisos são muitos raros e sei que o motivo é o medo de perdê-lo. Ate Tenho esta aflição no coração, meu querido rei. Junto em dizer que o supremo um dia vai acabar te acredito. Não se preocupe estarei aqui para morrer pelo senhor. Sou um simples beta ele o supremo mais jamais deixarei que te machuque. Coitado! Está sofrendo por fica e longe do companheiro mais agora parece mais leve, até conseguiu finalmente uma farinha. — Conto rindo e escuto um rio o alto do lado de fora.