Capitulo 11- Momento familia

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Por Cadreel

Passo a mão sobre a cama e dei um pulo, me despertando meio perdido pelo clima e procurei Sol, com uma inocência de criança até debaixo dos lençóis. Revirei os olhos por está envelhecendo e ficando gagá da cabeça. O velhote é meu pai que tem mais de cem anos.

Resmunguei baixinho por odiar acordar cedo e passo as mãos nós meus cabelos, para alinhar os fios melhores. O que não surgiu efeito algum. Me levanto insatisfeitos por que, realmente odeio acordar cedo. E antes de sair do quarto vou ao menos lavar o rosto e tirar o bafo de demônio da boca.

Entro no box e a cada dia noto que estou mais próximo de Solange. Até o potinho de escovas eu já tenho e acredito que a escova de unicórnio seja do Asmodeus. Definitivamente meu irmão está virando um híbrido de pocotó.

Se o senhor Lúcifer souber vai ficar surtado. Logo ele que vive deixando claro que meu irmão é o preferido da sua linhagem. Mentiroso! Ontem ele falou para Flora, que ela era sua preferida à mimando, todo feliz por ser promovido a avô do ano.

Enxáguo a boca e me olho no espelho comprovando que estou péssimo. Se eu soubesse que uma mulher tava tanto trabalho teria partido para o outro time. E como fala o babaca do meu cunhado; Por icer! Minha senhora vai acabar me enlouquecendo antes que eu possa mostrar meus melhores dotes a ela na cama. 

Gostosa do inferno! - Penso rindo

Saiu do quarto ciente que somos somente nos dois na casa e o cheiro de café da manhã está maravilhoso. Porém, a rebolada gostosa que ela da na frente da pia, dançando se torna minha melhor visão do dia. Me encosto na parede cruzando os braços a analiso ela dançando e acompanhando a música cantando a melodia, e com um sorriso lindo no rosto.

Pelo jeito, perderei mais uma camisa branca social. O fetiche da minha mulher é marca o seu território e mesmo lavando minhas roupas o seus cheiro natural de omega fica impregnados nelas. Semana passava cumprimentei uma mulher no inferno e doida me chamou de safado; alegando que não tinha vergonha de me insinuar sendo casado.

A questão era, só falei um mero "oi" e tudo por educação por ela ser uma recém chegada nas trevas.

- Ouuu - Esbravejo vendo o rebolado e meu pau lateja. Sorriu imaginando mil e umas, coisas e me sinto um virgem por estar tanto tempo sem sexo. E o pior é que sei que ficarei assim por um longo e bom tempo, já que não quero uma vida amorosa condenada de solidão como a do meu pai. E sei que Sol, não está disposta abrir mão da sua liberdade por causa de um relacionamento. Se unir a mim teria que ir para o submundo, já que não sou capaz de ficar aqui sendo um subjugador. Entre eu e minha senhora, está tento um grande conflito de interesses e não por causa de outros amores e sim profissão e moradia.

Ela finalmente me nota ao se virar e colocar algumas frutas sobre a mesa e sorri para mim mordendo um morango, sem ter o senso de noção de como é a porra de uma mulher sexual.

Inferno! Respiro fundo tentando controlar o meu pau dentro da calça e para piorar tudinho fodasticamente a minha vida de castidade que estou levando, a safada libera sua submissão no ar. Olho para ela cheio de raiva e seu sorriso lindo deixa muito claro que sou um fantoche em suas mãos. Mas, Solange não vai me ter rendido por inteiro à ela e sinto muito mas, nem tudo será um jogo ganho para minha  omega.

— Bom dia! Cheguei Sol, estou morto de fome.

Reviro meus olhos pelo empata, cujo meu irmão caçula que acaba de passar por um portão e noto que nem o pijama tirou. Ele vai direto para cunhada e abraça todo cheio de sorrisos e Sol, retribui enchendo ele de beijos o que está deixando o menino ainda mais o.

Amor sombrio (livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora