Capítulo 80- A herança

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Por Black

Respiro fundo sem muito contexto ou cerimônia e deixo as lagirmas caírem ao tocar no livro de feitiçaria da minha mãe. Lembro que sempre almejei ser filho dela e nunca se quer revelei, mas como destino as coisas aconteceu é me vi tendo seu sobrenome e sendo tratado bem, pois eu eta filho da líder das feiticeira de luz de Salem.

Senhora Úrsula, Agatha, Lena, Ester... tantos outros nomes que teve ao longo da vida era extremamente a mulher dos meus olhos. Eu a observava em silêncio entre a neve quando ia pratica feitiçaria fazendo uso de várias ervas e achava que a vassoura que ela usava pós ritual, voava. Por Luna! Eu era apenas uma criança órfão que achava minha cor feia e sofria bully por ser filho bastardo de alguém e mesmo assim ela me acolheu me amou e até mesmo um pai de prestígio me deu. O meu nome está gravado no peito de um arcanjo. Ironia, pois eu sou o rei dos bruxos das trevas a quarta geração dos herdeiros da chave do inferno e agora possuo uma irmã anjo, mensageira de Deus.

— Um caos, filho. Eu sei. - Sorrio para o meu menino que me olha com os olhos pequenos dele é faço o sinal da cruz em sua testa e acho que as vezes ele fingi arrepio somente para inibriar o desejo do pai As dele ser um demônio. — Trapaceiro - Susurro.

Cairos pode enganar qualquer um, mas nunca conseguirá ser mais esperto que os seus pais. Asmodes é um homem incrível e trâmite poder. Ele abriu o chão aos meus pés e foi tão louco a sensação que me agarrei nesta lembrança de uma forma que acho que o amor q sinto por ele se multiplica mais a cada etapa vivida e relembrada ao seu lado.

— Desejo que você ame alguém tão corretamente como eu amo. - Falo pro meu menino que guni suas palavrinhas de bebê, como se entendesse e limpo as lagirmas.

Minha mãe foi amada tão corretamente que não se importo em morrer para da a luz a um fruto do seu amor.

— A boca de um pai tem muito poder.

– Eu sei pai. - Respondo meu pai sem tira os olhos do meu menino é a mão dele tocam a nossa. — Estou bem, confia em mim.- Susurro, deixando as lagirmas cair no Cairos e quando tento limpa meu filho toca minhas lágrimas e seu olhar me sustenta.

— Você não está bem. Eu não estou.

— Eu a amava.

— Eu a amei por décadas e sempre foi a cem passos longes dela.  Tudo  bem, não estarmos bem. Ela era a patriacar da família, minha, sua, nossa.

Compreendo as palvras do meu pai e ele sorri, abençoando o neto que pedi colo e ganha atenção, passiva do avô. Observo a cena e sinto falta da minha mãe até mesmo neste momento simples. Ela adorava tira fotos, para termos lembranças na galeria e principalemnte comprovação de décadas. Cairos um dia morrerá ele não é um ser místico e tão pouco imortal como As. Em alguns anos nos deixará com uma cicatriz no coração e apenas com a certeza da sua linhagem. Ser abel ou Caim, dependerá muito do seu coração e não do nosso. Apenas queremos que ele reecarne e quem sabe um dia volte para o nossos braços.

— Solange cuidou da passagem da sua mãe. Foi lindo ela ser aceita na floresta mística. Senti ela feliz encontrando a paz.

— Isso é bom. - Digo, caminhando para direção do rol da janela do quarto de Cairos e observo a noite, fria, nublada na qual somente os uivos dos lobisomem é ouvidos.

Minha mãe sonhou tanto em vê estes seres livres e libertar eles foi como da um anel a uma princesa. Ela amava a liberdade e está floresta que por lei me pertence.

— Mamãe é como Cairos?- Sou inocente na pergunra e meu pai nega 

— Sua mãe já cumpriu sua missão na terra, meu filho. Ela não reecarnara. Cairos, nasceu com uma missão também, mas uma missão particular somente relacionada ao futuro de outros descendentes do seu sangue e vocês devem ser justos na criação dele, deixá-lo escolher o caminho que deseja trilhar, bem ou mal.

Amor sombrio (livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora