-Convidar-lo-ia para entrar mas minha família ainda não se habituou a este nosso "relacionamento"- discretamente ela fez aspas com os dedos.
-Me diverti com você futura Miss Chalamet!- ela abrir a boca num O quando percebeu o que ele disse.
-Quem disse que eu mudarei meu nome pra Chalamet?- ela fez uma pose de ofendida.
-Não está esperando eu mudar meu nome pra Lencastre?- ele perguntou mas a única resposta que ele recebeu foi uma gargalhada.
-Não se preocupe com isso, Amelia Chalamet ficará muito bem- a porta de entrada foi aberta pela governanta- passe bem.
-Você também Amy!
Uau! Um apelido? Respire Amelia, ele só acabou de lhe dar uma apelido. Não era motivo para alegria mas ele ter sido o primeiro a lhe dar um apelido aqueceu-lhe o coração.
-Finalmente você decidiu voltar, o que dirão ao ver uma jovem chegar tão tarde a casa?- Janete estava na frente da porta com os braços cruzados à espera que a irmã lhe desse uma justificação .
-Isso é inveja Janete, não tenho culpa de ninguém a convidar para um passeio!- as bochechas da mais velha coraram.
-Deixe de ser arr.....-e foi no momento perfeito que a matriarca interviu.
-JANETE! Quem lhe deu essa educação? Insultar sua irmã é uma coisa tão indecente.- Janete ainda ficou mais envergonhada com a repreensão que a mãe lhe estava a dar.
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A chuva desliza pelo parapeito da janela fazendo um ruído perturbador, nenhuma das irmãs ainda tinha despertado a única que já estava acordada era Amelia.
Os aguaceiros que ainda faziam favor de escorrer pelas janelas já não deixavam a jovem dormir, por consequência a Lencastre decidiu se levantar e ir ler um livro em seu salão.
Com os pés descalços pisava o soalho rezando que nenhum degrau rangesse e acordasse a madre.
A velharia que ela segurava era um presente que o pai lhe havia oferecido quando a protagonista era pequena, ela já o tinha lido e relido mas para ela não havia um livro tão significativo como aquele.
"DOM QUIXOTE" a mente da jovem repetia aquele título pela quarta vez.
Para ela era um de seus livros prediletos, Dom Quixote sempre foi um de seus personagens favoritos, a coragem e imaginação do homem de meia idade lhe fascinava. O objetivo do homem de provar à mulher que amava que o seu amor era o mais sincero e honesto a encantava.
(Comentário baseado em factos que reuni do Google)
As horas foram se passando e o sono foi desaparecendo , ainda era madrugada quando um barulho no exterior da casa foi escutado. Instintivamente ela olhou pro exterior da casa através da janela esperando achar algo.
Nada, só a iluminação dos lustres das ruas que iluminavam a rua. Com o olhar pesado ela também não se daria ao trabalho de inspecionar é provável que tenha sido um animal.
-Bom dia Amelia!- uma voz baixinha se fez ouvir no meio do silêncio- já acordada.
-Meu Deus que horas são? Me desculpe pela falta de respeito, bom dia Winnie!- Amelia abraçou a empregada que era sua confidente.
-A minha hora de trabalho já começa daqui a uns minutinhos o sol já aparecerá!- a Lencastre seguia a moça até à cozinha- vai desejar alguma coisa?
-Me faça um pequeno almoço recheado estou esfomeada!- puxou uma cadeira e sentou-se perto de onde Winnie cozinhava.
-Parece que alguém não dormiu.- Winnie dirigiu-lhe um sorriso meigo.
-A chuva ruidosas me perturba o sono sem falar que me deixa melancólica!- a jovem deixou seu braço escorregar pela mesa deitando sua cabeça sobre ele.
A chuva escorria com certa violências, os estragos que fazia no exterior já eram visíveis, ramos caídos na rua eram os principais obstáculos.
Amelia e Winnie estavam a ter uma conversa confidencial mas a casa logo foi acordando.
-Fui a única a despertar?- Mary sentou-se do lado da protagonista.
-Como sempre!- Elisabeth indicou a Jane um canto da boca que estava sujo de compota.
-Com este tempo será impossível sairmos de casa, que desastre.
É sorumbático a madre só pensar em exibir as esbeltas filhas que tinha para tentar ganhar prestígios, Amelia já não suportava tal coisa.
-Quando será seu casamento irmã? A data já foi marcada?- Janete perguntou somente para provocar a mais nova.
-Não, Tim está a planear primeiro o encontro entre mim e os seus pais.- com um aceno a jovem agradeceu a Amelia que lhe servia um chá.
-Isso é melodia para os meus ouvidos! Minha querida filha casada com um Chalamet.- a reposta brusca que a garota queria dar estava na ponta da língua mas o medo a impedia de se expressar.
-Quem diria que a Lencastre mais desajeitada e de pouca beleza conseguiu arrumar um marido, parece quase um milagre.- Jane tinha que zombar com a irmã para se sentir em alta.
-Primeiro que você né verdade Janete, pelo andar da carruagem você morrerá solteira.- a matriarca começou a implicar com as duas mas os ouvidos de Amelia preferiram não escutar.
━━━━━⊱Autora⊰━━━━━
Oioi, só venho deixar esta notinha pra vos dizer que estou tão feliz com esta obra, estou conseguindo escrever vários capítulos e admito que a história está me guiando para um rumo inesperado.
Continuem a ler que eu tentarei atualizar o mais frequente que possa.
Beijos <3
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i нσρє yσυ кทσω
Fiksi Penggemar"𝘃𝗼𝗰𝗲̂ 𝗲́ 𝗶𝗴𝘂𝗮𝗹 𝗮𝗼𝘀 𝗼𝘂𝘁𝗿𝗼𝘀" Amelia Lencastre sempre foi uma jovem inconformada com a sua realidade, tudo à sua volta não lhe parecia fazer sentido. A desigualdade racial e social era algo que lhe intrigava e infelizmente esta jove...
