- Não! Tá maluco? - o fitei, perplexa - Já conversamos sobre parar de transar com pessoas por perto, Taehyung. Uma hora seremos pegos.
- Mas pode ser que não agora - respondeu sem soltar meu corpo. Ele tinha os dedos fixos na carne da minha cintura.
- Vamos voltar pra sala, em casa a gente termina isso.
- E eu faço o que com isso aqui? - pressionou o quadril contra o meu, fazendo-me sentir sua dureza.
Ofeguei surpresa.
- A gente nem se tocou direito.
- Pois é. Só você faz isso com meu corpo, anjo. Me dê dez minutos que te faço gozar na minha boca. Me deixe pelo menos te tocar, sei o quanto adora meus dedos - ele fez aquela carinha de "pidão".
- Que merda, Taehyung. Não me olha desse jeito!
O filho da mãe só fez intensificar o olhar no meu. Voltando a pairar com a boca perto da minha, lambeu os próprios lábios, em seguida os puxou entre os dentes. As mãos passaram vagarosamente por mim, subindo e descendo como se quisesse aquecer minha pele.
Taehyung percebeu eu esfregando as coxas, tentando conter o fogo entre elas.
- Tudo bem. Eu vou sozinho ao banheiro dar um jeito na bagunça que você causou - sussurrou - Invente uma boa desculpa ou diga a verdade aos outros.
Soltou-me olhando sobre o ombro, quando caminhava para dentro da casa na direção oposta de onde os convidados estavam.
Era possível escutar as vozes e risos misturados. Eles não sentiriam minha falta e do Tae. Então, tivemos tempo. E se existia alguém no mundo capaz de provocar a alma mais apaziguada, esse ser era Kim Taehyung. Sem sombra de dúvidas!
Bastava aquele olhar transbordando o magnetismo que só ele tinha. Ele nem precisava falar besteira no ouvido, estava tudo no jeito de ser, mover, no tom da voz macia que atiçava sem piedade. Por tais motivos, meus pés desgrudam do chão seguindo os passos dele para dentro.
O banheiro era a única porta que uma luz amarela passava pela fresta. Me aproximei sentindo meu corpo reagir, a adrenalina e friozinho na barriga pelo que estava a caminho. Coloquei o ouvido contra a madeira grossa e meu corpo estremeceu ao ouvi-lo; Um suspiro que eu conhecia.
Ansiosa, girei a maçaneta abrindo devagar. Tae estava de pé perto da parede com a calça aberta, cueca abaixada e o pau com a mão ao redor, movendo devagarinho. Os olhos estavam fechados.
- Taehyung - foi só o que eu consegui falar.
- Agora quando eu me toco, sempre vem as cenas do Iate na minha cabeça. Seus gemidos, o calor dos seus beijos, suas unhas na minha pele, o suor escorrendo da sua enquanto jogava a bunda pra mim pedindo mais. Eu revivo esses momentos e fico tão duro... Olha só - abriu os olhos pra me encarar - Só você.
- Por que não podia esperar até a gente ir embora, hein?
- A culpa não é minha se você me excita em qualquer lugar. Acho que é saudade também. Não sentiu minha falta?
Meus olhos se prenderam na masturbação lenta.
- Er...
Ele riu soprado.
- O que?
- Gosta de me meter em encrenca mesmo. Bêbado ainda por cima.
- Não perca tempo. Tenho certeza que tá toda molhadinha, uh? Ninguém precisa saber disso, anjo. Quando sou tão pervertido para você.
Mordi o lábio franzindo as sobrancelhas.
- Não precisa mais provocar.
A expressão de safado dele quase foi capaz de me fazer gozar.
- Então vem, encosta aqui na minha frente. De costas pra mim, olhando para a parede.
Hesitei, porém meu corpo prontamente obedeceu a ordem, conflitando com meus bons modos que Taehyung transformava em pó quando quisesse.
Ele me segurou firme fazendo-me encarar o azulejo de porcelana branco, as mãos grandes alisando meu vestido. Neste momento, mordeu o lóbulo da minha orelha.
- Tão cheirosa, anjo...
- Não vamos demorar muito - minha voz saiu falhada, meus olhos se fecharam brevemente.
Quando apalpou meus seios, depositando beijos em meu ombro e pescoço. Instintivamente meu corpo curvou-se para trás buscando mais contato.
O hálito aquecido cheirava a cerveja e algo doce, batendo na minha nuca. Ele encontrou a barra da minha roupa, subindo sem demora até a altura da cintura. Tive de vê-lo, então, encarei-o por cima do ombro me deparando com olhos carregados de desejo.
Meu interior se contraiu.
- Separa um pouquinho mais as pernas - logo senti o pênis quente roçando minha pele exposta - Vou só afastar sua calcinha...
Eu só queria gemer pra ele, porém me segurei um pouco mais. Os dedos tocaram minha buceta por cima da calcinha, em seguida puxando para a virilha, finalmente podendo tocar ali. Tae fez isso usando somente as pontinhas dos dedos.
- Mmmm. Todo seu mel vem pra mim tão fácil. É uma pervertida também, Eva. Me acusou de estar bebendo demais, quando minhas atitudes só te fazem molhar a calcinha - lambeu e mordeu um ponto sensível do meu pescoço, arrancando um gemido.
- Quer que eu implore? - acusei, empinando pra ele.
Seus olhos travessos se detiveram na minha bunda, roçando sem vergonha no pau dele - Me come, vai.
- Safada - passou a língua nos lábios. Bateu o membro na minha carne, os dedos ainda me massageando - Bem molhada. Vou colocar em você, linda.
Foi gostoso demais. Tanto que me esqueci brevemente de que não estávamos sozinhos, contudo meus gemidos ecoaram pelo banheiro.
- Shhh! - fiz pra mim mesma. Taehyung riu, seus dígitos pressionando meu clitóris no tempo em que se encaixava facilmente - Agh-ah. Tão duro.
- Esse pau é seu.
Encontrou minha boca, dando um beijo intenso onde sua língua explorava onde alcançava.
- Assim... Assim - gemi na língua dele.
Nos encaramos sem desviar. Assisti o franzir das sobrancelhas expressivas quando meu interior se contraiu.
- Porra... sente como meu amor cabe todinho dentro d você, Eva. Me deixa perto de perder o juízo!
Os movimentos dele eram urgentes. Forte e curto, balançando nossos corpos, chocando as peles. Taehyung não deixou de me olhar; minha boca aberta e respiração entrecortada.
- Ai, que gostoso.
- Tá gostoso desse jeito, huh? - dos meus quadris as mãos passearam por todo meu corpo, buscando me apertar onde fosse possível.
- É sempre gostoso. Você me come tão gostoso, Tae.
- Falando toda molinha - acertou um tapa em minha coxa - Vou te fazer gozar.
Acertava o quadril avidamente, quando uma batida na porta ecoou.
- Tem alguém aí dentro? - rapidamente reconheci a voz de Hanbin.
- Porra! - sibilou Taehyung. Ele parou de se mover, mas eu não queria isso - Tem sim.
- Ah, Taehyung-iss. Está tudo bem?
Eu passei a me mover. Tae me olhou surpresa e segurou um gemido.
- Oh, isso é covardia... - falou no meu ouvido, puxando meu quadril tentando me fazer parar.
Do mesmo jeito comecei a rebolar sentindo o membro dele pulsar contra minhas paredes. A sensação deliciosa quase me causou soltar um gemido, mas segurei mordendo o lábio.
- Ah... tá tudo sim, Hanbin. Er... - abriu e fechou a boca. Depois limpou a garganta para dizer: - Eva passou mal com a cerveja quente. Ela só precisa colocar pra-pra... fora.
- Entendi. Quer eu que chame ajuda ou algo do tipo?
- Desgraçada! - beliscou meu traseiro - Não. Fique tranquilo, eu tô cuidando dela. Tem mais banheiros pela casa, no segundo andar. Pode ir.
- Ok...
Segundos depois, os passos fortes de Hanbin seguiram para longe. Taehyung quase rosnou ao voltar a se mexer, estocando rápido, trincando os dentes.
- Toma! Não era isso o que queria, huh? Safada pra caralho. Fica cheia de tesão quando sabe que tem gente por perto. Porra! Argh.
Meus olhos encheram de lágrimas por todo o esforço que tinha de fazer para não fazer mais barulho. Queria gritar para tentar aliviar um pouco o pico de tesão. Porém, os dedos dela voltaram ao meu ponto sensível estimulando em círculos.
- Eu vou gozar - falei entre dentes.
- Posso sentir pelo jeito que aperta meu pau. Vai me deixar gozar nessa boca linda, vai?
Mordeu e sugou meus lábios.
- Eu quero na boca, amor.
- Ah, quer? Que delícia, anjo. Vou dar tudinho pra você. Agora, goza no pau, goza. Deixa ele bem melado.
Fechei os olhos tendo certa dificuldade de respirar apropriadamente. A última gota para que eu transbordasse por inteiro com ele todo dentro de mim. O orgasmo me fez ficar na ponta dos sapatos, choramingando o nome de Taehyung como uma prece.
- Eu te amo - falei conseguindo olhar seu rosto.
- Vem aqui, fica de joelhos.
Ajudou para que me posicionasse diante de si. Abri a boca esperando ansiosa e assim que aconteceu, ele acertou perfeitamente. Me aproximei colocando a boca, chupando com vontade.
- Ah, porra... Oh! - jogou a cabeça para trás e segurou minha cabeça com as duas mãos.
Sentindo-me satisfeita e sem querer machucá-lo, afastei a boca, usando o dorso da mão para limpar qualquer resquício. Taehyung tinha a pele da face levemente rosada, narinas infladas e olhos escuros observando meu rosto.
Estendeu a mão tirando-me do chão.
- E se alguém escutou? - sussurrei enquanto ele ajeitava a minha roupa no lugar.
Deu de ombros.
- O Hanbin provavelmente escutou alguma coisa.
- E por que você parece estar se divertindo com isso, Taehyung? Odeio o jeito que sempre me faz fazer essas coisas.
Ele riu soprado, erguendo a própria calça.
- Eu te faço? Acho que não, anjo. Já não precisa tentar se enganar, sabemos desse seu lado desinibido. E fique tranquila, não somos os primeiros nem os últimos a transar no banheiro de algum colega. - afagou minha bochecha - Depois que goza seus olhos ficam mais claros.
Bufei.
- Vamos sair daqui logo. - fui para a maçaneta.
- Por que está irritada, Eva? - o tom dele mudou.
- Não tô.
- Fale de uma vez. Não gosto quando age como se eu tivesse que advinhar como está se sentindo.
Voltei para ele de lábios franzidos.
- Não é pra adivinhar nada, Taehyung. Eu só fico frustrada comigo mesma porque não consigo te dizer não quando deveria. Só isso. Não é nada com você e nem tudo é sobre você.
- Parece até que coloquei algum feitiço em você para que fizéssemos. Você teve opções.
- Sei disso.
- Então, quer dizer que se arrepende? - ele estava ficando irritado. Algo raro.
- Não - balancei a cabeça - É melhor a gente ir embora.
- Quero que me fale, Eva! A gente acabou de ter um momento tão bom. Você mesma ficava repetindo como tava gostoso e agora fica me olhando de cara feia. É difícil entender.
- Me desculpa, tá bom!? Foi mal. Não é com você. Eu só... só tenho um pouco de medo do que os outros vão pensar.
Taehyung me encarou em silêncio por um instante. Depois, passou o braço por mim abrindo a porta, saindo andando.
- Merda! O que foi que eu fiz? - indaguei vendo as costas dele se afastando.[...]
Chegando na minha casa, ele pediu para se lavar. Pegou uma das roupas limpas dele que havia em uma pequena gaveta no meio armário. Eu tinha pedido perdão durante quase todo o caminho de volta, pelo meu comportamento. Contudo, Tae não queria papo.
Eu também tomei banho e fui para a cozinha pegar um copo de água gelada. Neste momento, escuteii o tinido das chaves dele.
- Já vai? - perguntei olhando da porta da cozinha ele pentear os cabelos com os dedos das mãos.
- Sim.
- Fica.
- Pra quê?
- Eu quero me desculpar de novo.
- Já fez o suficiente, Eva.
- Mas ainda tá bravo comigo. É isso o que eu não quero. Amor, olha pra mim - puxei-o suavemente pelo antebraço - Eu acho que fico assim porque nunca me senti à vontade com alguém sobre meus desejos e fetiches. E com você é tão fácil! A qualquer hora e em qualquer lugar. Tenho que aprender a lidar com isso. Ainda penso naquele dia na casa dos seus pais... acho que me sinto culpada depois.
Taehyung soltou o ar pela boca.
- Poderíamos ter conversado sobre isso. O que você disse fez eu me sentir um manipulador ou coisa assim. Não gostei. E você pode ter certeza que eu jamais te forçaria a nada. Quando não quiser é só dizer, Eva. Terá sempre o meu respeito.
- Eu sei. Não tenho dúvidas. Por isso disse que é algo comigo.
- Tudo bem, a gente pode parar de fazer isso. Não gosto de saber que fica desconfortável depois.
- Taehyung, mas-
- Por enquanto a gente deixa assim, anjo. Até que consiga se resolver sozinha. Mas saiba que não há nada de errado com o que fizemos. Estamos apenas aproveitando a vida e os momentos.
- Certo. - assenti. Ele beijou minha testa.
- Quando quiser, voltamos a tratar desse assunto. Tudo bem?
- Tudo. - rodeei seu corpo com um braço. - Vai ficar?
- Vou sim. Minha intuição me diz para eu aproveitar mais você.
Uni as sobrancelhas, encarando-o.
- Por que?
- Não sei, mas vem cá. Quero te beijar o resto da noite.
Meu corpo foi totalmente envolvido pelo calor que emanava dele. Os lábios macios cobriram os meus, gentilmente. A gente se encaixava tão bem, como duas peças que foram feitas exatamente para se moldar.
Suspirei aliviada, meu coração cheio de amor, meu estômago infestado de borboletas e minha intuição também dizendo "aproveite".
O fiz.
Deitamos sobre a cama aos beijos. Ele acariciava minha pele exposta sem pressa ou receio. Tocou até os lugares aos quais eu não gostava muito. Sempre que o ar faltava ele não ia longe, apenas o suficiente para me olhar nos olhos.______________________________
(N/A) O casal da nação voltou!!!! Fé 🙏🏾 esse capítulo é continuação direta do anterior, só pra deixar claro.
O mês de fevereiro é todinho deles, então vamos fazer como TaeVa e aproveitar bastante :)Por favor, desconsidere qualquer erro, obrigada.
Bjos da lolo ♥️
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O Vê Em Vênus | kim taehyung
Romancekim taehyung AMBW fanfiction "se ouve dizer que o amor surge do nada. pode ser do dia para a noite, mas você pode acreditar? para taehyung soava como algo longe da realidade, apesar de soar belo como poesia. mas e quando a vida tenta lhe testar da...