Com meu corpo esticado de barriga para cima, deitada sobre uma das espreguiçadeiras, meus olhos atentos ergueram-se para o céu noturno estrelado. Era minha quinta vez tentando contar as estrelas, mas um som frustrado capturou minha atenção.
No terraço de um arranha-céu, a poucos metros de mim, ele encontrava-se de costas segurando um taco de golf prateado, diante do mini-campo de grama sintética verde claro.
Vestia calça de alfaiataria escura e um moletom azul também escuro, com as mangas arregaçadas na altura dos cotovelos. A brisa leve da noite mexia com as mechas dos cabelos castanhos e de onde estava fora possível enxergar bem o perfil do rosto; o nariz de ponte alta, a maçã do rosto e o canto do lábio repuxado, com certeza por estar preso entre os dentes.
Taehyung e seu mais novo hobbie favorito: golf.
Apesar de achar o esporte bem entediante, não conseguia negar que vê-lo tentar até acertar a bola podia ser fascinante. Ele tinha uma bela postura e o corpo alto deixava os movimentos graciosos.
Apoiei os cotovelos, alcançando a taça de vinho na mesinha ao meu lado. Dei um longo gole, observando por cima da borda da taça, ele se preparar outra vez.
- Sinto seus olhos em mim, anjo. - falou de costas - Posso afirmar que está impaciente.
- Eu vim porque queria ficar com você, mas prefere esse campo de mentirinha e ficar agarrado nesse taco sem graça.
Por sobre o ombro, o homem me lançou um sorriso torto.
Assistimos a bolinha branca rolar lentamente pelo tapete, parando na beira do buraco. Parecia que se deteria ali, porém ela desapareceu no orifício.
- Yes! - ele comemorou.
Eu fiz rolar os olhos, bebendo mais vinho.
No instante seguinte, ele deixou o taco e enfiou ambas mãos nos bolsos frontais da calça, vindo na minha direção. E naquela noite encontrava-me estranhamente ansiosa e inquieta. O vinho fazia minhas bochechas esquentarem e minha cabeça flutuar um pouco.
Ele sentou na espreguiçadeira de forma que me abrigou a encolher minhas pernas, apenas para se colocar entre elas. Os olhos atentos percorreram minha pele exposta pelo vestido solto cor caramelo. Da mesma forma, os dedos longos traçaram um caminho lento para cima, parando no meu joelho.
- O que foi? - perguntei.
- Roubou minha pergunta. Desde que te peguei em casa notei o quanto está agitada, até meio sem paciência. O que há?
Sem me afastar, endireitei o corpo.
Eu tinha tomado a decisão depois de pensar até o último instante.
- Eu quero falar.
Tae ergueu uma sobrancelha.
- O tal assunto importante que nos envolve?
- Sim. Eu... - molhei o lábio - Eu não sabia como começar, qual o melhor lugar, mas como hoje temos tempo, não tem por que anular mais.
- Tudo bem, pode me falar, anjo.
Respirei fundo duas vezes. Era sempre complicado formular uma frase quando aquele par de olhos fixaram-se em mim.
- Há alguns dias atrás, recebi uma proposta quase que irrecusável. Na verdade, se não fosse pelo nosso relacionamento, provavelmente nem teria hesitado em aceitar, mas o fiz pensando se conseguiria ou não. - Taehyung uniu as sobrancelhas, continuando a me fitar - A proposta de viajar pela Europa expondo minha arte junto a outros artistas independentes.
Um sorriso largo espalhou-se pelos lábios rosados.
- É sério?
- Sim.
- Whoa! Isso é maravilhoso! Eu nunca duvidei que algum dia algo assim aconteceria. Como aconteceu? Como isso funciona?
- Er... lembra aquele dia no happy hour na casa dos seus amigos? - ele fez que sim com a cabeça - Pois bem, o Hanbin viu meu trabalho e logo me indicou. É o ramo dele e eu não fazia ideia.
- Ah. O Hanbin. Ele é do ramo mesmo, faz uns bons anos. Então era por isso que ele não tirava os olhos de você. Pelo menos é sobre trabalho. Pode contar como vai ser?
Encarei-o.
- Não está preocupado?
Ele deu de ombros de um jeito suave.
- Por que estaria?
- Taehyung, não é óbvio? Vamos ficar separados. Vou passar meses viajando e trabalhando.
- Sim, e qual o problema? - ele tinha um meio sorriso.
Eu mudei de postura e suspirei começando a sentir desapontamento.
- É sério? Essa é sua resposta? Quase recusei quando pensei em nós dois separados por tanto tempo e você me vem com "E qual é o problema"?
A expressão do homem tornou-se confusa. Tae uniu as sobrancelhas enquanto me encarava.
- Pensei que isso fazia parte dos seus sonhos, Eva. Por que está agindo desse jeito?
- Eu acabei de falar!
- Não faz sentido! Ei, eu to feliz por você, por ter sido escolhida, mas se para viver esse momento vamos precisar nos afastar, eu não vou me opor de forma alguma. Você estava esperando isso?
Neguei com a cabeça.
- E-eu não. Quero dizer, pensei que assim como eu fosse ficar preocupado. A gente já não tem uma rotina, daí eu mudo para o outro lado do mapa.
- Anjo, não importa onde vai estar. Vai ser sempre minha.
Se eu não estivesse tão inconformada, suas palavras teriam efeito, mas eu só consegui cruzar os braços no tempo em que ele chegou perto.
- Vai ficar viajando sempre que quiser me ver.
- Eu posso.
- Taehyung, não é simples assim! Já é bastante complicado te namorar escondido aqui, imagina quando perceberem esse seu vai-e-vem de um canto a outro? Não vai dar certo.
As mãos dele encaixaram perfeitamente nas laterais do meu rosto, segurando firme. Encontrei os olhos densos.
- Eu cuido disso. Não tem problema, anjo. Agora, por que ficou chateada, hm? A gente deveria estar comemorando sua conquista.
- Não consigo. E se eu te perder? - só a possibilidade me fez querer chorar.
- Não vai acontecer.
- Por que confia tanto?
- Você não? Tenho certeza do que sinto por você e minha confiança não vacila sobre meus sentimentos, Eva. Mas agora estou começando a pensar sobre o que te deixou tão consternada. O que tá te fazendo pensar em uma separação.
Os olhos dele nos meus eram tão suplicantes, que fez meu coração se agitar. Tive de puxar o ar pelo nariz e desviar a vista por um instante.
- Eu... eu to com medo. - assumi - Porque meu coração está com você e ir para longe sem ele... Isso me dá medo.
- É só confiar em mim, amor. Eu cuido do seu coração e você do meu.
- Sabe o quanto amo você, garoto? Não. Não, porque nem eu sou capaz de medir. Agora me sinto boba porque fiz parecer que não te confio, quando na verdade lhe confiaria a minha vida. - ele deu um sorriso tristonho e seus olhos inundaram de lágrimas. Eu reagi da mesma maneira, tentando conter as minhas. Me coloquei de joelhos também alcançando as laterais do rosto alheio. Pele quente, macia como seda, um toque inesquecível. - Eu vou aceitar ir. Não posso deixar meu sonho escapar, você é minha inspiração e não faria isso. Mas tem que me prometer que quando não conseguir mais... quando me amar não fizer mais sentido pra você, vai me dizer. Vai olhar nos meus olhos e contar para mim, Kim Taehyung.
Tae deixou suas lágrimas rolarem.
- Eu prometo. Mas adianto que não precisarei cumprir.
- É sério.
- Também falo sério. - seus olhos varreram minha face chorosa - Vou te amar aonde quer que vá, seja Paris ou Itália. Coréia ou Brasil, não importa. Esta sim é a promessa que terei de cumprir, Eva. O que tem aqui dentro cresce assustadoramente, contudo tenho certeza absoluta desse sentimento. Nunca estive aqui antes e também sinto medo. Vamos fazer isso juntos.
A resposta era única:
- Sim. Te amo - acabei com o espaço entre nós, beijando seus lábios sentindo o sabor salgado de nossas lágrimas. Não me importava mais nada, só que Tae me beijou de volta com intensidade, permitindo sua palma agarrar minha nuca.
Não existiam prédios mais altos em torno de nós, por isso não me alarmou quando Taehyung desceu a alça do meu vestido expondo meus seios apenas para tomá-los com beijos e chupões.
- Te amo. - disse antes de cobrir um dos mamilos com a boca. O calor molhado faz-me arrepiar.
A espreguiçadeira pareceu ter o tamanho perfeito para nós; acabei ficando por cima, dando meus peitos em sua boca faminta, no tempo em que me equilibrava com ambas mãos sobre o peito firme. Tae sugava minha pele deixando ainda mais sensível. Tanto que meus suspiros pesados evoluíram para gemidos.
Eu já rebolava por cima do membro, sentindo endurecer mais e mais a cada investida do meu quadril.
O fiz arfar. Ele parou e olhou.
- Quer ir para dentro? Não garanto que chegaremos ao quarto.
- Eu tô sem calcinha.
- Porra.
Logo a mão grande desceu por minhas costas até a carne da minha bunda, dando um generoso aperto.
- Ahn, Tae.
- Então é só meu anjo erguer um pouquinho pra mim. - o fiz - Assim.
Ouvi o som do botão e zíper sendo abertos, dei uma olhada entre nossos corpos, vendo ele colocar o pau para fora. Quente e gostoso de sentir entre minhas coxas, ele segurou pela base e passou a bater contra minha vagina, esfregando por toda extensão.
- Hmmm! - eu gemi, buscando mais contato.
- Não posso entrar ainda, vai te machucar.
- Não vai.
- Já está pronta?
- Por favor, Tae...
- Tem certeza?
- Me toca primeiro, vai descobrir.
Ele não estava sendo tão delicado, isso não me incomodava, me excitou muito mais. E assim que penetrou dois dedos de uma vez me assistiu gemer alto.
- Linda e sempre tão molhada para mim. Você é tão especial, anjo. - moveu os dedos com velocidade - Tão entregue, gostosa e tão minha. Goza nos meus dedos se quer o meu pau, uh? Prometo colocar bem fundo dentro de você.
Queria enlouquecer de tesão e tanta saudade. Cavalguei como se fosse sobre o membro grosso, tão empolgada que senti uma pontada de cãibra na panturrilha direita no momento em que gozei forte.
- Oh, minha nossa, Eva! Ta esmagando meus dedos. - ele sorriu - Que delicia.
Fiquei molenga, mas necessitava de mais. Ergui o vestido um tanto e ele abaixou a calça.
- Mete forte.
A gente se encaixou devagar, senti ele se enterrar no fundo com a respiração irregular e coração batendo agitado. Os movimentos se iniciaram bem como pedi. Eu dei um jeito de arrancar o moletom pela cabeça dele o despenteando todo. Queria mais pele, precisava beijar, chupar e morder.
Marquei toda a região das clavículas saltadas, sem me importar com o depois. Tudo o que enchia minha mente era o som de nossas peles se encontrando e os gemidos graves dele.
- Isso. Continua desse jeito, me comendo gostoso - lhe sussurrei no ouvido.
- Só pra ver seus olhos revirando de prazer.
Recebi dois tapas potentes, um de cada lado da bunda.
Taehyung buscou meus lábios e no tempo em que nossas línguas se enrolavam juntas, ele não cessou os movimentos do quadril. Eu gemia na boca dele, tentando me segurar para não gozar ainda.
- Por que está se segurando? Sei exatamente quando precisa gozar.
- Muito gostoso... Tá muito gostoso. Não quero agora.
- Não segura, anjo. Venha para mim, a gente vai devagar depois pra não te machucar. - selou meus lábios e parou de se mexer - Senta do jeito que você gosta, goza. Quero sentir enquanto rebola com tudo dentro.
Apoiei-me nas laterais do corpo dele passando a tomar o controle. Rebolando o quadril lentamente aproveitando a sensação maravilhosa dos nossos sexos pulsantes.
- Oh!Oh! - ele puxa o ar entre os dentes - O jeito que faz isso parece que pode me matar.
Soltei um risinho.
- Você também precisa gozar.
- Então faça nós dois, Eva.
Ele não precisaria pedir duas vezes.
Eu assisti o rosto bonito se contorcendo e franzido, enquanto a boca corada abria e fechava numa súplica inaudível. Taehyung não conseguia mais vocalizar seus gemidos, soltou arfares pesados me olhando nos olhos sem desviar. Os braços envolveram meu corpo e de repente, nos encontramos colados aos beijos, fazendo amor no meio de um terraço.
Fui a primeira a derreter toda. Tae teve de me segurar de tão intenso que os tremores percorreram meu corpo. Já ele ficou envergonhado depois de gemer mais alto que de costume ao se desfazer fora, sobre a própria barriga.
Ele me colocou de lado bem coladinha nele. Nossas respirações misturam-se.
- Um banho longo e quentinho, por favor. - pedi.
- Leu minha mente.
No momento seguinte, estávamos dentro do banheiro, embaixo da ducha generosa ensaboando nossos corpos.
- Já tem uma data definida para começar a trabalhar? - Taehyung indagou de frente para mim com seus cabelos molhados para trás.
- Daqui três semanas.
- Bem perto.
- Sim. - analisei sua expressão, mas não descobri o que pensava. - Quero aproveitar bastante os últimos dias aqui.
- Faça isso, anjo. E a Rose? Sei que ela deve ter ficado muito feliz por você, mas são tão próximas.
Suspirei.
- Assim como você, ela também disse que esperava esse momento acontecer. Vamos morrer de saudade, contudo sei que ela vai me caçar aonde quer que eu vá.
- Vocês são alma gêmeas.
- Somos. Mas posso ter mais de uma alma gêmea, não é? - passei os braços em torno do pescoço dele.
Sua expressão fofa fez meu coração acelerar.
- Pode sim.
Lhe dei um selinho.
- Hm, eu marquei um almoço com meu pai, ele vai vir me visitar e passar uns dias. Uma semana.
- Quero conhecê-lo.
- Tudo bem, você pode. Ele não faz parte da minha vida há um bom tempo, mas não sei com quem mais partilhar essa conquista importante. Acha que fiz certo de tê-lo convidado?
- Claro que sim. Seguiu seu coração, então acredito que faz o certo. Ele é seu pai de toda a forma, Eva.
- É isso.
Taehyung me deu um leve sorriso.
- Vem cá, deixe-me lavar os seus cabelos. Você nunca deixou.
- Porque não vai saber como faz.
- É só me ensinar. Sou um ótimo aprendiz. - a carinha dele não me deixou escolhas.
Rolei os olhos.
- Tá bom.Dias depois...
Ele segurava minha mão embaixo da mesa, senti o quanto tremia. Faziam exatamente cinco minutos contados mentalmente por mim, que ele e meu pai se encaravam enquanto a comida que eu tinha passado a tarde toda cozinhando, esfriava.
Limpei a garganta com um pigarro na tentativa de quebrar o clima.
- Hm... queria entender o que está acontecendo entre vocês dois. - falei. - Se comprimentaram e depois... isso?
Meu pai desviou os olhos para mim.
- Ele é famoso. Vejo o rosto dele em todos os cantos.
- E qual o problema, pai?
- Você sabe.
Dei de ombros demonstrando indiferença.
- Não sei mesmo. Aliás, você veio para o jantar e conhecê-lo. Podemos simplesmente fazer isso sem ter que fingir que se importa com a fama do meu namorado.
Taehyung apertou levemente meus dedos.
- Tudo bem. Vamos comer. A conversa pode fluir depois que estivermos de barriga cheia, não é? Parece tudo muito delicioso, anj-, quero dizer, Eva-ah.
- Anjo. - o corrigi educada, fazendo sua vergonha tornar-se mais explícita - Irei servi-los.
O fiz.
E Tae iniciou uma conversa de forma cautelosa, porque meu pai não abandonava a pose de durão. Contudo ele perguntou sobre esportes e felizmente deu certo. Meu pai gostava de Golf. Foi mais fácil desse jeito e seguramos bem até o momento da sobremesa.
- Estou feliz de estar aqui. Infelizmente minha mulher não pode me acompanhar, ela chega na próxima semana, mas ela mandou um presente a vocês. Vou no carro pegar.
- Certo, pai.
Levantou-se e saiu.
- Seu pai não gostou de mim.
- Faz mesmo diferença?
- Para mim, faz.
Acariciei o rosto quente dele.
- Me desculpa. E você está enganado, ele gostou sim. - feito um gatinho, roçou o rosto na minha palma - Ele me faz sentir como se fossemos estranhos em certo nível, por isso não me importa de nada ter aprovação dele sobre você.
- Entendo.
- Eu o amo e respeito, mas é diferente.
Meu pai logo retorna com uma sacola na mão.
- Aqui. Espero que gostem.
- Obrigado, senhor Thomas.
- Obrigada, pai.
Eu abri a sacola encontrando duas caixas médias perfeitamente quadradas. Fui a primeira a abrir encontrando uma garrafa de Licor.
- São envelhecidos e raros. - falou Thomas.
- Whoa! Que incrível. Muito obrigado.
Meu pai sorriu.
- Que maravilha. Agora me deixe fotografar este momento para que a Yung Hee acredite em mim.
Ele sacou o celular, eu e Taehyung pousamos para ele lado a lado, segurando as garrafas. Abri um sorriso sentindo uma bochecha colada à minha.
- Vocês têm muita sintonia. É algo importante - disse Thomas - Pode parecer que não me importo, mas sinto-me feliz por vê-la feliz, Eva. Você é minha única filha e meu maior orgulho.
- Obrigada, pai.
- Não agradeça. - olhou nos meus olhos - Além do mais, nunca mais estive presente, mesmo assim quis me incluir neste momento.
- Você é a única pessoa da família que eu tenho. - Taehyung envolveu minha cintura demonstrando apoio. - Achei que precisava saber desse novo rumo importante.
- Generosidade sua, minha filha. E sei que a Europa será apenas o começo de uma nova história para você. - ele demonstrava nervosismo - Quero que seja muito mais feliz e realizada. Não teve um dia sequer na minha vida que não tenha pensado em você. No fundo, sempre soube, por mais que não quisesse admitir, que você nunca precisou de mim depois que cresceu.
Meus olhos arderam. Ele estava errado, mas deixei que continuasse.
- Não sei onde ela está... mas sou grato por ter me dado você. - Thomas abriu os braços e não hesitei ao me levantar e abraçá-lo. - Nunca deixarei de te amar, querida. Nunca.
Ele me apertou e apertei de volta fazendo força para não chorar em seu ombro. Porém, quase no fim da noite quando Thomas se foi, eu desabei nos braços de Taehyung.
Tae me aninhou contra o peito, cantarolando baixinho para mim sem interromper meu choro de alívio. Eu precisava daquele momento.
- Como está se sentindo, anjo? - afagou minha bochecha molhada.
- Melhor. - respondi, menos chorona.
- Que bom. Precisa de alguma coisa?
- Me leva pra cama.
- Amor, é meio tarde e você com certeza está cansada e-
- É só para dormir, Kim Taehyung.
Ele riu sem graça.
- Oh. Er... tudo bem.
- Que mente suja, homem. - eu ri, enxugando o rosto.
Tae me levou no colo, fechou a porta do quarto com o pé para enfim me deitar com delicadeza. Ele veio junto, bem coladinho, sem soltar minha cintura.
- Pronto, senhorita. Satisfeita?
Neguei com a cabeça, logo envolvendo seus cabelos entre os vãos dos meus dedos.
- Preciso de um beijo, meu príncipe.
O castanho dos olhos dele derreteu pela tamanha intensidade. Aquele par de olhos sempre me fazia ter certeza sobre o amor. Ele era real. Muito real.
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O Vê Em Vênus | kim taehyung
Romancekim taehyung AMBW fanfiction "se ouve dizer que o amor surge do nada. pode ser do dia para a noite, mas você pode acreditar? para taehyung soava como algo longe da realidade, apesar de soar belo como poesia. mas e quando a vida tenta lhe testar da...