Na entrada de Hogsmeade

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     Frank sentou-se ao lado de Lancelot na biblioteca, puxou um pergaminho e um livro se DCAT. Lancelot se mexeu desconfortável.

— Lancelot?

     Ele olhou para Frank. O Longbottom tinha os olhos cravados no livro, distraidamente, entregou outro pergaminho para Lancelot.

     As orelhas de Lancelot queimaram; ele podia pelo menos olhá-lo?

— Mandaram entregar.

     Lancelot abriu o pergaminho com força, passou os olhos por cima das primeiras palavras. Ele conhecia bem aquela letra.

Caro Lancelot,
Venha a minha sala, hoje, depois das aulas.
Sorvete de limão
Albus Dumbledore

     O que ele queria desta vez? Não visita a sala de Dumbledore há alguns anos. Lancelot inclinou a cabeça, teria cometido algum deslizo?

     Riddle sentiu como se seu ombro pegasse fogo quando Frank pousou sua mão ali.

— Qual é mesmo o nome daquele feitiço que ensinaram ontem?

     Ele o procurava. Frank sempre parecia querer ajudar e a ajuda de Lancelot. O sonserino se perguntou se Frank o achava inteligente, por sempre lhe procurar quando tinha problemas.

— Está no capítulo 15 — Disse calmamente.

     Frank tirou sua mão do ombro e folheou as páginas do livro. Ele olhou para Lancelot com vergonha e depois voltou a ver o livro. Quando falou, tinha as bochechas vermelhas e a voz baixa:

— Ela também quer ser auror, Lancelot — Um sorriso cruzou o rosto do Longbottom, parecia incrivelmente feliz.

     Os ombros de Lancelot caíram como se ele carregasse um forte peso. Ele sentiu uma queimação na barriga com um aperto no peito; sua garganta parecia fechar. Pensou que fosse morrer de dor.

— Legal... — Sussurrou é focou os olhos no pergaminho de Dumbledore.

     A visão do adolescente estava desfocada, mesmo assim nenhuma lágrima escorreu pelo seu belo rosto. Seria difícil explicar para Frank. Riddle sabia engolir o choro, já fizera isso muitas vezes nos últimos anos. Alice era capaz de ser o que Lancelot jamais seria.

— Preciso ir! — Disse para o grifinorio.

      Ele jogou o livro Magia Mui Maligna na mochila, tentando evitar que Frank o visse e saiu da biblioteca.

      Naquele dia, as aulas acabaram e Lancelot foi direto para o escritório de Dumbledore, sem nem ao menos deixar a mochila no dormitório.

— Sorvete de limão — A estátua do dracula se moveu para o lado e a escada em espiral foi aparecendo.

     Lancelot subiu e bateu à porta.

— Entre, Lancelot! —Disse a voz calma de Dumbledore.

     Riddle engoliu em seco. Fechou os olhos e abriu a porta.

— Chamou-me, diretor?

— Ah, sim, sim. Normalmente, não faria isso, mas uma boa conversa não é em um escritório fechado.

— Perdão? — Ele franziu as sobrancelhas.

— Vamos dar uma voltinha em Hogsmeade, o que acha?

      A boca de Lancelot se abriu e se fechou. O que devia dizer quando o diretor de Hogwarts e segundo maior bruxo do mundo o chamou para conversar em Hogsmeade?

Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort Onde histórias criam vida. Descubra agora