Lancelot bateu as mãos na mesa e olhou Ellie.
— Como assim ele não aceitou? Faz só dois dias que você atrasou! Ele vivia dando chances pro Lucius!
— Talvez esse trabalho fosse mais importante — Frank tentou argumentar.
— Não. E e disse na aula que havia só cinco pontos.— Ellie disse com aquela sua voz sonhadora.
— Exatamente! — Gritou Lancelot — Slughorn não pode simplesmente não aceitar! Eu vou falar com ele! Me dá isso aqui! — Ele puxou o pergaminho fechado de Ellie, pousado sobre o chão da Torre da Astronomia.
— Lancelot, calma! —Frank chamou.
Lancelot correu para as masmorras e bateu na porta do escritório de Slughorn. Ninguém respondeu. Ele bateu mais uma vez, ainda mais forte.
Sem respostas. Lancelot abriu a porta e entrou, Slughorn não estava na sala. Riddle entrou pisando forte.
Observou o escritório, jamais estivera ali na vida. Um bicho azul passou pelo olhar de Lancelot, ele recuou para observar. Quando notou que não era um bicho e sim um par de olhos azuis claros, como os de Lancelot.
Ali estava em um porta retrato, Sophia Trevisan de 16 anos, segurando uma taça com hidromel; ao seu lado estava uma menina de cabelos cacheados escuros e do outro...ninguém...a foto estava rasgada.
Lancelot franziu as sobrancelhas. Sophia Trevisan se inclinava para frente para olhar alguma coisa do lado rasgado da foto, depois voltava para trás e sorria.
Lancelot estendeu o braço para agarrar o quadro, mas foi distraído por uma alta exclamação. Ele virou-se, lá encontrava-se Slughorn.
— Você...! Quem deixou entrar na minha sala sem permissão!? — Lancelot viu sua mão posicionada perto do bolso das vestes, pronto para pegar a varinha e colocar caso de perigo.
— Ellie Lovegood! — Rosnou Lancelot — Como assim o senhor não pode aceitar o trabalho dela dois dias depois!? — Slughorn pareceu surpreso — O senhor vivia dando chances pro Lucius Malfoy, por que não dá para Ellie? O senhor pode até ter seus alunos favoritos, mas por favor, de aos demais os mesmos direitos.
Lancelot bateu o pergaminho de Ellie na mesa de Slughorn e disse:
— Aqui está, corrija quando quiser!
Lancelot passou pelo Slughorn, antes de sair, parou na porta ao lembrar de uma memória que originalmente não pertencia a ele...
Sebastian Avery
1945— É por isso que o senhor tem tanto medo de mim e dos Comensais. — Ele sentiu os olhos de Slughorn em suas costas — O senhor também sabe sobre as Horcruxes.
Lancelot saiu de lá tão rápido que eles nem conseguia lembrar se fechou ou não a porta.
Pensou em voltar para biblioteca, todavia, uma parte de si mandou-o subir para o sétimo andar. A porta da Sala Precisa se fechou.
A penseira sobre a mesa brilhava e ao lado a caixa de madeira se encontrava aberta, tudo exatamente igual como da última vez que Riddle visitou o local.
Se aproximando da mesa, tirou da caixa mais uma memória.
Sophia Trevisan
1961Jogou a memória dentro da penseira, da mesma forma de sempre. Então se inclinou e encostou a ponta do nariz naquela névoa.
Demorou um pouco para Lancelot se localizar. Se encontrava em um quarto de paredes amarelo claro, com um berço de bebê posicionada abaixo de uma janela; perto da berço, havia um sofá cinza claro; era de noite e naquele sofá, uma mulher ruiva com pequenos fios brancos segurava perto do peito um bebê.
Sophia parecia querer enxergar além da névoa que se formava do lado de fora. Lancelot não sabia o que ele pensava, era óbvio, ele é Oclumente e não Legilimente.
O bebê se mexeu, ergueu uma mão gorduchinha e tentou tocar os curtos cabelos da mulher. Sophia olhou para o filho e sorriu.
—Sim, Lancelot? É horrível, não? — Ela arrumou o filho nos braços e lhe abraçou carinhosamente — Ele se aproxima de nós. — O bebê fez um barulho com a boca — Não se preocupe, querido, não deixarei que toquem em você.
Lancelot deu um passo para trás, seu corpo tremeu, sue queixo caiu de assombro. Ele encarou os olhos azuis por um momento, até Sophia desviar o lugar para todos os outros cantos do quarto.
— Você está aqui, querido? — Passava os olhos pelo quarto ocmo se procurasse alguém — Você está vendo mais uma de minhas memórias? Tom vem se aproximando de nós três, da nossa família. Escute, meu Lancelot. É difícil conseguir o que queremos, alguns sempre estarão dispostos a tudo para alcançar seu objetivo. Mas ninguém deve se esquecer de quem realmente é. Por isso, meu presente. Para você, meu filho, não deixe seu conhecimento interferir, tornando-lhe como Voldemort. Sei que entende meu presente. Por favor, use bem.
— Sophia? — Uma voz masculina soou fora do cômodo. — Lancelot tem que dormir. Deixe-nos descansar pelo menos um pouco!
A memória se desapareceu às poucos. Quando os pés do sonserino bateram novamente no chão da Sala Precisa. A primeira coisa que ele fez foi puxar a varinha das vestes e segurá-la com delicadeza.
Não era igual a todos os outros que ele mostrava nos último dias, não era frio. Era um sorriso fraco e calmo. Uma lágrima escorreu pelo belo rosto do rapaz.
— Obrigado, mamãe.
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Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort
Fiksi PenggemarApenas comensais, Voldemort e Dumbledore sabiam OFICIALMENTE que Lancelot era filho do tão temido Lord das Trevas. Lancelot cresceu sabendo qual era seu destino. Uma ambição. Era tudo o que ele tinha.