Fuga

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       Era noite, há tempos a marca negra queimava, Lancelot pensava que devia fazer alguns meses desde que queimou pela primeira vez. A cobra da marca moviassr, queimando a pele de Lancelot, Voldemort reunia seus seguidores mais uma vez.

      O prisioneiro não sabia absolutamente nada do que acontecia fora daquele purgatório, ele só tinha noção das reuniões de Voldemort, mas não conseguia contar pois esquecia facilmente.

       Então, um raio cruzou o céu, no mesmo instante em que a cela de Lancelot ficava mais quente. Desesperado, Riddle correu para a porta pesada, ela abriu facilmente. Correndo pelo corredor, vendo vultos ao seu redor fazendo o mesmo; Lancelot chegou ao fim do caminho, não havia mais celas a frente. Ele riu antes de aparatar para onde sua Marca Negra lhe dizia.
     
      Ele apareceu em frente a mansão dos Malfoy, andou até o portão e ergueu o braço direito, mostrando marca. O portão se abriu e Lancelot passou por ele, ansioso.

      Lancelot entrou do Hall e virou para esquerda, dando de cara em um cômodo com uma comprida mesa. A maioria das cadeiras estavam ocupadas, alguns Comensais passaram por Lancelot, estes usavam o traje de Azkaban.

— Lancelot — Aquela voz fria e aguda não poderia pertencer a outra pessoa — Junte-se a nós.

       Lancelot olhou na direção da voz de Voldemort, sentado, na cabeceira da mesa, estava o Lord. Lancelot conseguiu reprimir a expressão de susto ao ver horrível aparência de seu pai: careca, pálido como papel, sem nariz, apenas com fendas no lugar das narinas; os olhos vermelhos, cujas pupilas eram fendas, como as de um gato.

        Riddle deslizou ao redor da mesa e sentou no lugar mais próximo de Voldemort, do lado direito da mesa.

— Catorze anos — Recitou Voldemort; seus olhos analisava cada detalhe dos novos fugitivos de Azkaban — E vocês estão aqui de volta, meus amigos, como se fosse ontem.

        Catorze anos, fora esse o tempo em que Lancelot ficou trancado com suas memórias.

— Vocês sim me procuraram... — O bruxo olhou para seu filho, Lancelot viu seus olhos vermelhos brilharem, se perguntou momentaneamente o que Voldemort pensava — Falarei sobre suas recompensas mais tarde...agora...

~☆~

     As corujas invaram o Salão Principal de Hogwarts,  uma coruja marrom pousou delicadamente em frente a Dumbledore, trazendo com sigo a edição matinal do Profeta Diário. O diretor colocou a moeda no bolsinha que a coruja trazia amarrada na pata.

      Dumbledore pegou o Profeta Diário e olhou a capa; sete fotos enchiam a página, FUGA EM MASSA DE AZKABAN MINISTÉRIO TEME QUE BLACK SEJA O “PONTO DE REUNIÃO” PARA ANTIGOS COMENSAIS DA MORTE, Dizia a manchete.

      Albus olhou para cada um das pessoas, reconhecendo estudantes da época de Tom Riddle juntamente com outros. Então seus olhos encontrados um par de olhos azuis claros, a cor de azul não parecia real para um olho.

       A boca de Dumbledore se abriu e suas mãos tremeram. O copo de suco de laranja que ele segurava caiu no chão, quebrando.

     Dumbledore riu, e exclamou alto para todos o que olhavam ouvissem:

— Distração a minha!

       Ele acenou com a varinha e os cacos de vidro se juntaram formando novamente o copo.

      Dumbledore olhou novamente para os olhos azuis, a beleza daquele rosto continuava mesmo depois de Azkaban, isso era surpreendente. Abaixou da foto, lia-se: Lancelot Riddle preso por inúmeras torturas e assassinatos de trouxas e bruxos.

     Lancelot...Pensou Dumbledore

Pensou Dumbledore

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Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort Onde histórias criam vida. Descubra agora