Lancelot sentou-se na cadeira ao lado direito do Voldemort. As férias haviam chegado e a vida de Lancelot voltará ao "normal". Os Comensais chegariam em poucos minutos.
— Pai — A palavra passou por sua boca. Sua expressão era sombria — Dumbledore parece me achar realmente confiável. Mas...— Ele se encolheu na cadeira, como se sentisse recentido em perguntar.
— Mas? — A voz fria de Voldemort fez Lancelot parar de espremer.
— Ele me mostrou uma...memória...o senhor era jovem e falava algo sobre ataques e...não lembro bem...ataques em Hogwarts.
Lancelot viu os olhos vermelhos brilharam e a risada fria e maligna de Voldemort encheu aquela sala.
— A câmara secreta, Lancelot. Era isso que aquele velho queira mostrar.
— Ah, perdão, pai. Não me lembrei no momento —Ele sabia daquela história, não estava realmente mentindo.
Lancelot observou os primeiros Comensais estarem na sala de reuniões, alguns de cabeças extremamente erguidas.
— Em meses, colocou apenas Smith sob a Maldição Impérios? — Perguntou Lancelot com a cabeça erguida para Rosier.
Rosier o observou, então respondeu, desafiante:
— Está sempre por aqui, nunca sai para missões. Acredita realmente que devo deixar a mostra minhas verdadeiras intenções no Ministério?
Um silêncio dominou a sala. Um sorriso de deboche apareceu no rosto de Lancelot.
— Realmente não saiu para missões, amigo Rosier. Entretanto, acredito eu, que você está apenas tentando limpar seu próprio nome bajulando as pessoas do Ministério. Não parece muito feliz por receber missões de tão baixo nível, devo dizer que acredita que sair matando sangues-ruins ou espionado Dumbledore é melhor do que tentar derrubar o Ministério em nome de seu Lord?
Lancelot ouviu os cochichos de alguns Comensais do lado oposto da mesa.
— Limpar meu nome? — Rosier parecia se segurar para não gritar. — O que quer dizer com isso, mol..Sr. Lancelot?
— Pensei que fosse óbvio. Talvez você não tenha tanta certeza que o poder do Lord das Trevas seja o maior, assim com medo de ser descoberto Comensal, bajula os funcionários do Ministério, tentando ganhar a confiança deles para não ser investigado e jogado em Azkaban.
Lancelot tinha uma expressão de vitória ao ver o rosto pálido de Rosier.
A Sala estava silenciosa e ficou mais ainda quando Voldemort se ergueu da cadeira. Parecia com raiva, muito raiva, odiada quando alguém sequer questionasse seus poderes. Lancelot sabia o que aconteceria com Rosier.
— Pai...— Chamou timidamente — Ele pode usar as marcas em seu corpo e os desvios momentâneo de sua mente como prova que foi torturado por alguém. Será que não estaríamos...lhe protegendo e dando-lhe exatamente o quer?
Os olhos vermelhos cheios de frieza encontraram os azuis de Lancelot. Voldemort parecia surpreso e avaliava a situação.
Um sorriso doentio apareceu em seu rosto quando se virou para Rosier:
— Ah, Lancelot...acredito que nosso amigo Rosier não contará a ninguém o que vai acontecer e muito menos deixar nossa causa. Estou errado, Rosier?
Para aquela pergunta só havia uma resposta.
— Não, milorde! Jamais! Lhe servirei para toda há minha vida.
A varinha de Voldemort se ergueu.
Lancelot encostou as costas na cadeira e fechou os olhos. Óbvia os passos dos Comensais saindo da sala; também ouviu um respiração pesada. Os Comensais deviam estar levando Rosier para fora.
Havia se passado uma semana e mais uma reunião acontecia. Rosier voltará, embora não parece de olhar raivoso para Lancelot.
O menino ouvi cada palavra atentamente.
— Lian? — Perguntou à Dolohov — Lian não é aquele funcionário de baixo escalão que colocamos várias vezes sobre o feitiço confundios?
— Sim, senhor.
— Como Lian pode estar desconfiando de você? O que anda fazendo de tão imprudente?
Dolovoh ficou calado, observou Lancelot e abriu um sorriso maligno
— Senhor — Começou — Você não tem ideia de como é ir para um lugar tão lotado de bruxos e não deixar escapar um errinho. E mais...
— Perdão — Lancelot interrompeu com um sorriso — Eu não sei como é estar em um local lotado de bruxos? Dolohov, eu acho que eu sei sim.
"Aliás a pessoa que mais me observa não é um funcionário qualquer do ministério. Quem me observa é alguém que já conhecia o Lord das Trevas há tempos; quem me observa é qualificado por muitos bruxos como o maior bruxo de todos os tempos; Quem me observa é Albus Dumbledore.
— Está comparando Lian com Dumbledore, Dolohov? Ou é minha imaginação?
— Acredito que sua imaginação anda agindo rapidamente, senhor. Anda falando verdades dos outros.
— Eu não falo a verdade, apenas crio intuições que se mostrar verdades.
Lancelot nunca percebeu reação semelhante em uma reunião. Os cinco Comensais mais velhos ficaram pálidos e pálidos; Dolohov chegará a soltar uma alta exclamação de susto.
Riddle olhou para Voldemort. Notou que a mão pálida do bruxo pousada apertada o braço da cadeira, deixando os dedos mais brancos.
Lancelot não se encolheu, mas por dentro se desesperava: Qual foi o erro?
— Quem mais desconfia de você, Dolohov? Talvez o Ministro? — Sorriu cruelmente.
A reunião acabou com a ordem de que todos saíssem.
Lancelot fechou os olhos, ainda pensando no que aconteceu ha meia hora. Ele não se encolheu a sentir uma mão passar levemente pela encosta de sua cadeira.
— Parece finalmente estar entendendo as coisas — A voz fria de Voldemort disse.
Lancelot não podia ver, mas o sorriso frio dominava mais uma vez seu rosto.
— Eu demorei, mas agora percebo, Milorde.
Aquilo se tornava incrível, Lancelot se sentia cada vez mais perto. Um dia, talvez, conseguisse. Ele só precisava continuar da mesma forma. Uma parte de si se perguntou: E Frank e Ellie? Ele ainda não sabia...

VOCÊ ESTÁ LENDO
Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort
FanficApenas comensais, Voldemort e Dumbledore sabiam OFICIALMENTE que Lancelot era filho do tão temido Lord das Trevas. Lancelot cresceu sabendo qual era seu destino. Uma ambição. Era tudo o que ele tinha.