Lancelot Riddle estava agora no terceiro ano em Hogwarts. Em seu segundo ano passou a andar na companhia daqueles que pareciam mais determinados a se tornarem Comensais da Morte.
O sonserino parará de falar com o aluno grifinorio que conheceu no primeiro ano, Frank Longbottom.
Frequentemente nos corredores, Riddle via Longbottom, o grifinorio tentava falar com o menino, mas era ignorado completamente.
Até aquele dia, no mês de Dezembro...
Lancelot estava na biblioteca, sozinho, fazendo as lições que os professores passaram naquele dia. As férias de Natal se aproximavam, Lancelot passou o último Natal em Hogwarts e faria isso nova este ano.
Ele terminaria as lições o mais cedo com conseguiria, assim teria tempo de ler mais livros da biblioteca - o que fazia quase todos os dias.
- Lancelot? - O menino levantou o olhar do pergaminho, Frank Longbottom havia parado bem na sua frente.
- Sim? - Perguntou formalmente.
- Mandaram entregar pra você - Colocou em cima da mesa um pergaminho. Entretanto, em vez de ir embora, Frank se sentou - Podemos conversar?
- Estou ocupado. - Apontou para os livros.
- É rápido. - Lancelot abriu a boca para responder, mas Frank já começará a falar: - Você voltou ano passado para o segundo ano e desde aquele dia começou a evitar falar comigo. Eu queria entender o por que disso, ei, aconteceu alguma coisa na sua casa? - Parecia preocupado - Olhe...não é dos descontar as coisas nos amigos e...
Lancelot se assustou com aquela palavra. Levantou da cadeira, os olhos arregalados, bateu as mãos na mesa e se inclinou um pouco para frente.
- Amigos! Amigos? - Frank olhou-o parecendo surpreso, nunca virá Lancelot irritado - O que você pensa que eu sou!? Como acha que pode me enganar? Como vai me matar...!?
- Te matar!? - Frank levantou, olhou para Lancelot como se o visse pela primeira vez.
Frank parecia preocupado, isso irritou Riddle; como Frank, a quem Lancelot acreditava ser alguém legal e confiável estava fazendo aquilo com ele?
- Você é ridículo, Longbottom! Rosier tem razão: grifinorios são as piores pessoas, um bando de traidores do sangue! - Frank recuou e com isso a cadeira caiu.
- Lancelot...
- Não me chame assim...acha que quero um ser nojento como você me chame pelo primeiro nome?
- Não fale isso...
- Ah, me desculpe, mas você não disse que era meu amigo? - Frank franziu a sobrancelhas - Eu confiei em você! - A voz de Lancelot tremeu - Mas você me enganou esse tempo todo!
-Do...?
- Como pode tentar me enganar!?
- Ficou louco? - Até alguém gentil como Frank é capaz de se estressar.
- Como pode tentar manipular a mim. Eu o próprio filho de Lord Voldemort...
- Você...o que...?
- Você é ridículo, Longbottom!
- QUE GRITARIA É ESSA!? - Madame Pince pisava furiosa em direção aos dois.
Lancelot agarrou seus livros e o pergaminho que Frank entregou e saiu da biblioteca rapidamente.
Ele correu para o andar de cima, e entrou no banheiro masculino, quase nunca usado.
Largou os livros no chão. Apoiou com força os cotovelos na pia e colocou os pulsos na testa. Sua respiração estava ofegante, ele tremia.
Fazendo outro movimento rápido, abriu a torneira e jogou água no rosto.
Ele confiou em Frank e era assim que o menino o tratava, o chamando de amigo?
Lancelot tonteou. Seus olhos viraram por todo o banheiro.
Ele estava sentado no chão da grande sala, encolhido perto da parede.
Um homem louro encontrava-se caído ao chão, a respiração ofegante; nos cantos da sala havia mais pessoas todas observando a cena.
- O que quer dizer, Avery? - Perguntou Lord Voldemort.
- Milorde...perdão...e-eu...falhei...
Voldemort andou até um homem de cabelos escuros.
- Você pode cuidar dele, não é, meu amigo Lestrange?
- Claro, milorde! - Disse Lestrange, os olhos cheios de emoções.
Lancelot voltou a realidade, então percebeu o que não notou quando entrou no banheiro - O chão estava encharcado. Ele olhou para a pia, a torneira estava desligada. Então a mente de Lancelot foi para outro lugar - Os Marotos.
- Idiotas! - Disse.
- Também acho eles uns tontos - Disse uma voz sonhadora.
Assustado com aquela voz, Lancelot virou-se. Uma menina loura de grandes olhos azuis saia de uma das cabines, usava um uniforme da Corvinal.
- Olhe aqui é um banheiro masculino! - Disse
- Eu sei. - Respondeu normalmente - É que as meninas vão todas juntas no banheiro e ficam conversando, sabe isso dificulta.
- Vá logo!
- Calma. Pensei que fosse alguém calmo, vovó sempre me falou sobre Sophia Trevisan e...
- QUEM?
- A sua mãe sabe. Minha vó estudou com ela e com Voldemort também. Ela me contou sobre seus pais.
Lancelot não soube o que dizer, segurou a pia firmemente.
- Sou Ellie Lovegood. Você é Lancelot Daemon Trevisan Riddle, não? Sabe vovó foi a última pessoa a ver você antes de ser sequestrado pelo seu pai, ela sempre me avisou que seu te encontrasse era para eu evitar falar da sua vida que deve ter sido feita de muitos traumas.
Lancelot se abaixou rápido agarrou os livros encharcados e correu para fora do banheiro.
Será que não vou ter paz hoje? Pensou.
A resposta era não. Viu no fim do corredor, Charles Avery e outros. Para evitar conversas, virou em outro corredor.
Ele entrou em uma sala de aula e largou os livros em uma mesa.
Lancelot sentou-se na mesa dos professores; puxou a varinha das vestes e lançou no ar.
O menino foi encarando a flor que aparecia no ar, pétala por pétala.
- É linda! - Disse uma voz sonhadora.
Ellie Lovegood entrará na sala.
- Você 'tá me seguindo?
- Não só vim trazer isso que deixou pra trás - Ela deixou o pergaminho de Frank em cima dos livros de Lancelot. - Tenha um bom dia! - Disse sonhadora e saiu da sala.
Lancelot saiu de cima da mesa. Pegou a flor do ar e andou até a mesa com os livros. Largou a flor e pegou o pergaminho:
Caro Lancelot,
Venha ao meu escritório, hoje a noite às 20:00.
Albus Dumbledore.
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Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort
FanficApenas comensais, Voldemort e Dumbledore sabiam OFICIALMENTE que Lancelot era filho do tão temido Lord das Trevas. Lancelot cresceu sabendo qual era seu destino. Uma ambição. Era tudo o que ele tinha.