Departamento de Mistérios

132 15 4
                                    

— Vão! — Sussurrou Voldemort.

       Lancelot encarou as costas de Voldemort com nervosismo antes de aparatar juntamente com outros Comensais da Morte.

       Os servos do Lord invadiram o Ministério da Magia. Avery, Rookwood e Lucius eram os únicos únicos sabiam o caminho rápido para o departamento de Mistério, então Lancelot foi obrigado a segui-los, mesmo que ele como príncipe comandase a missão.

       O grupo chegou em uma comprida sala, cheia de prateleiras com esferas com névoas brancas, profecias.

       Lancelot foi o único Comensal que não colocou uma máscara, ele era superior, não esconderia seu rosto.

— Vamos nos divirdir, cercaremos ele no corredor principal. Lucius, Dolovoh, venham!

       Riddle seguiu pelo corredor principal vendo os números dos corredores, até chegarem no corredor noventa e sete.

— Tem meu nome nela! — Uma sombra magricela disse, em sua mão estava uma esfera como todas as outras nas estantes. Lancelot sorriu; ali estava a resposta de tudo.

       Riddle agarrou a manga de Lucius e o jogou para dentro do corredor.

— Muito bem, Potter. Agora se vire, muito devagarzinho, e me entregue isso. — Falou Lucius.

      Lancelot observou das sombras, impedindo Dolovoh de correr direto e agarrar a profecia. Aquele esfera não poderia ser quebrada, Voldemort precisava dela, Lancelot precisava dela.

— Onde está Sirius? — Perguntou a voz da figura magricela.

      Por fora, Lancelot sorriu. Os outros Comensais riram, chamando a atenção das outras sombras ao lado daquela que falava.

     Lancelot soltou uma risada maligna de arrepiar os cabelos, enquanto adentrava o corredor. Ele viu um grupo de adolescentes, todos com os olhos arregalados olhando para ele.

— Ora, ora, ora. Meu pai nunca errou.

— Lancelot Riddle, ele apareceu no Profeta — Disse uma das adolescentes.

      Riddle a olhou e, por um instante, sua mente paralisou. Grandes olhos azuis, pele pálida, brincos esquisito e o longo cabelo louro mal cortado. Ellie?

— R-Riddle? — Uma garota ruiva e sardenta sussurrou com medo.

— Pode me chamar assim...se quiser morrer dolorosamente —  Os Comensais que começavam a cercar os adolescentes riram. Com um grande ar de superioridade, Lancelot estendeu o braço esquerdo com a mão aberta — Agora, me dê a profecia, Harry Potter!

— Vocês o pegaram! — Disse o menino que segurava a profecia — Ele está aqui. Eu sei que está.

      Lancelot sorriu.

O bebezinho pegou no soninho e achou que o sonho ela realidade, foi? — Perguntou como quem cantava para um bebê. Os Comensais riram. — A profecia, Potter!

       Pelo canto do olho, Riddle viu um ruivo se mexer como se fosse puxar a varinha. Harry Potter sussurrou para ele não fazer nada.

— Vocês o ouviram? Vocês o ouviram? Dando instruções às outras crianças como se pensasse em
nos enfrentar! — Bellatrix ria.

— Silêncio, Bellatrix! — Rosnou Lancelot. A bruxa encolheu se envergonhada.

— Príncipe Lancelot...

— Mas, ela tem razão sobre algo, Harry Potter. Você não dá ordens aqui, Harry Potter — Lancelot sorriu friamente — Eu é quem as dou. ME DÊ A PROFECIA, HARRY POTTER! — Os Comensais se encolheram com o grito de Lancelot, assim como os adolescentes e o próprio Potter.

Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort Onde histórias criam vida. Descubra agora