Presente de aniversário

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     Lancelot passava os olhos por cima de cada palavra, prestando atenção na maneira correta de executar aquele feitiço.

— Complicado — Resmungou, atirando o livro em cima do criado-mudo.

     Levantou-se e seguiu até o espelho atrás da porta. Olhos azuis, cabelos escuros e um belo rosto. Ele suspirou. Ainda lembrava da memória que Dumbledore lhe mostrará há quase dois anos, ele estava mais parecido com Voldemort do que nunca.

     Durante dois anos em Hogwarts, Lancelot passará tempos e mais tempos com Frank e Elllie. Mesmo as vezes nem o gentil Frank aguentava as esquisitices de Ellie.

      Mas ainda era a vida de Lancelot e coisas davam errado. Frank sabia que ele ainda conversava com Jovens Comensais da Morte em Hogwarts, embora Lancelot sempre conseguisse mentir a ele.

     Não era legal mentir para Frank, mas era necessário. Parecia um pensamento impossivel de sair da mente de Lancelot: mesmo algo não sendo legal é necessário.

     Lancelot ouviu o ruído da escada, ele correu e se sentou na cadeira. A porta se abriu e Lord Voldemort entrou no velho quarto. Lancelot tinha a impressão de quanto mais velho Voldemort ficava mais sua beleza perdia (Mesmo ela sendo pouca agora, pensou).

— Olá, pai!

      Voldemort nada disse, ele seguiu até Lancelot e olhou-o.

— Tenho uma missão para você.

     Lancelot congelou, seu queixo caiu.

— Perdão? C-como?

— Uma missão, menino tolo.

— Pensei que não iria em uma missão até sair de Hogwarts. Perdão a minha surpresa.

— E por que esperar até sair de Hogwarts? Matei uma sangue-ruim com quinze anos.

— Bem, eu jamais serei como o senh...

— Não diga o que sei, garoto! Ninguém foi, é e será igual a mim!

— Sem dúvidas, pai! — Disse imediatamente — Qual seria essa missão?

— Primeiro — Um sorriso cruel cruzou seu rosto — Venha!

     Lancelot o seguiu para fora do quarto, chegou do lado de fora da velha casa. Para sua surpresa encontro todos os Comensais da Morte que conhecia ali, formando um grande círculo. Voldemort ficou no meio daquele círculo e Lancelot o seguiu

— Estenda seu braço!

      Lancelot se ajoelhou, sabia o que Voldemort faria e já assistiu o ritual. Ele estendeu o braço esquerdo, sabendo que era aquele que Voldemort pediu.

      Voldemort sacou a varinha. Lancelot se segurou para não se encolher. O bruxo colocou a ponta sobre o braço de Lancelot, o adolescente sentiu como se seu braço estivesse estendo inteiramente queimado. Tentou não fazer careta, entendo finalmente o porquê dos Comensais fazerem quando eram feitas neles.

     Voldemort abaixou a varinha e soltou o braço de Lancelot. Uma cobra saindo de um crânio; era escura, sombria e nitida: era a Marca Negra.

— Seu presente de aniversário — Disse Voldemort com aquela risada baixa e maligna.

     Lancelot ergueu os olhos e encarou os vermelhos, de Voldemort. O bruxo olhava do olho esquerdo do adolescente para o outro, como se esperasse ver alguma coisa, depois ia para o rosto inteiro.

     Os Comensais da Morte se ajoelharam, observando Lancelot.

— É o melhor, Milorde. —Respondeu Lancelot

— Sua missão...

     Era oficial, ali estava em seu braço a marca de mais uma vitória. Lancelot Riddle era oficialmente um Comensal da Morte.

Oi!! Queria fazer uma pergunta sobre a fic, sabe, eu ando um pouco confusa sobre como colocar já que arranjei dos rumos para a histórias (ambos com o mesmo final).

Queria saber se vocês gostariam de ver um filho do Lancelot, um passada bem rápida pelos anos escolares (Afinal,a fic é do Lancelot) ou não? Mesmo a resposta sendo não a história continua como mencionado acima.

Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort Onde histórias criam vida. Descubra agora