Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.

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Lancelot andava pelos corredores com a cabeça em cada palavra de Dumbledore.

Tom Riddle amava Sophia e ela o amava. Isso significava que Lancelot Trevisan estava contra a irmã, porém, por que o Profeta escreveu que Voldemort estava atrás de Sophia?

Um miado tirou o sonserino de seus pensamentos. Lancelot gemeu. Era Madame Nor-r-ra, a gata do zelador Filch. Madame Nor-r-ra encarou Lancelot e soltou mais um miado.

Lancelot manteve-se calmo, porém não adiantou. Madame Nor-r-ra se virou e saiu pelo corredor atrás do dono rapidamente.

Foi só neste momento que Lancelot percebeu: não estava nem perto das masmorras, com tanta distração, foi parar no sétimo andar.

Filch devia já estar muito perto quando Madame Nor-r-ra foi procurá-lo, pois em questões de segundos, Lancelot começou a ouvir passos agitados.

O sonserino correu pelo corredor, sabia muito bem que aquele andar não havia muitas salas, mesmo assim, precisava se esconder, seria mais fácil do que explicar para Filch o motivo de estar fora da cama.

Lancelot entrou em uma grande porta à direita e fechou a porta o mais rápido que conseguiu.

Procurou a varinha nas vestes, quando finalmente encontrou, a ergueu no ar e sussurrou:

- Lumus! - Uma luz apareceu na ponta da varinha.

Havia entrado em uma sala sabia, com exceção de um grande espelho, Lancelot se aproximou do espelho. U,a frase estava escrito: Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn.

Lancelot olhou seu reflexo por segundos, então ao olhar por mais um segundo, notou que não era apenas seu reflexo no espelho. Olhou para os lados, não havia ninguém do seu lado...mas como...voltou a olhar o espelho...seria possível?

Lá estava uma mulher alta de cabelos ruivos e olhos azuis claros, que não pareciam reais, Sophia Trevisan sorriu para Lancelot; ao seu lado tinha um homem, mais alto que ela, cabelos escuros e olhos castanhos, Lancelot não o conhecia, mas mesmo assim o homem sorriu para ele.

Ao lado deles, foram aparecendo mais pessoas, os tios de Lancelot: Benício, Lancelot, Ettore e Eugênia; uma mulher loura com fios brancos e olhos castanhos avelã iguais os de Eugênia; ao seu lado, estava um homem de cabelos ruivos com fios brancos e olhos azuis claros, como os de quatro de seus filhos.

Lancelot não soube como aquilo estava acontecendo, olhou mais uma vez, ainda era o único na sala.

O homem louro, ao lado da mãe de Riddle, bagunçado o cabelo escuro do menino. Sophia riu e deu um leve soco no braço do homem. Lancelot ouviu risada da mãe ao mesmo tempo sentiu um peso no coração.

Lancelot virou as costas com força e saiu correndo, aquele espelho parecia uma tortura, era mais pesada do que algumas das torturas que Voldemort fez para o menino.

Não importava se Lancelpt fosse pego por Filch. Não importava se perderia pontos da Sonserina. Não importava se ele pegasse detenção. Não importava nada. Ele só precisava ficar longe daquele espelho.

Parou em frente a parede que dava acesso para a Sala Comunal da Sonserina, com respiração ofegante.

Com certeza, Lancelot não deixaria a mente vazia antes de dormir como pediu Dumbledore.

Aquele espelho...aquelas pessoas...Aquela risada...

Lancelot Riddle: O filho de Lord Voldemort Onde histórias criam vida. Descubra agora