Capítulo 14 - um acordo entre amigos

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Antes que eu imaginava, a porta da sala comunal se abriu e os meninos voltaram pra dentro.

Primeiro Blaise, Theo e Goyle, conversando como se nada tivesse acontecido. E depois, Draco e Mattheo rindo, Riddle com o rosto e a camisa completamente ensanguentadas, agindo como se eles não tivessem acabado de tentar se matar. Meu queixo caiu de choque.

Draco me alcançou primeiro, e nem me deu chance de falar. Eu estava sentada no parapeito da janela e ele simplesmente me prendeu contra a parede, grudando seus lábios nos meus, pressionando seu corpo contra mim, como se cada momento que passou longe fosse um sofrimento. Eu correspondi e ele só me soltou quando Mattheo se encostou do nosso lado, um cigarro apagado nos lábios que se curvavam pra cima em um sorriso.


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- Você não morreu.

Eu debochei, vendo que Malfoy também sorria. Riddle estava certo então. De alguma forma, eles resolveram isso. Mattheo franziu as sobrancelhas e gruniu, como se estivesse ofendido pelo fato de eu pensar que ele corria algum risco sério.


- Parece que você vai ter que se acostumar com a minha presença, baby.

Eu sorri para a sua coragem e cara de pau. Draco gruniu com ele, ainda me mantendo em seus braços.

- Eu acabei de te dar uma surra Mattheo, controle sua língua.

Deixei escapar uma risada quando Riddle tirou seu isqueiro do bolso.


- Continue dividindo comigo seus cigarros da Indonésia e eu descubro um jeito de conviver com você.

Eu falei brincando, mas ele sorriu, acendeu o novo cigarro, e o entregou pra mim, já aceso. Draco o pegou antes que eu me mexesse e colocou na boca.

- Duvido que essa merda é melhor que Allihotsy.


Ele fez uma careta quando sentiu o novo gosto, mas eu sabia que ele tinha gostado pelo menos um pouco. Eu sorri com deboche e ele deu mais uma tragada no cigarro antes de segurar meu rosto e soprar a fumaça em minha boca como ele tinha feito nessa mesma sala dois anos atrás. Mas dessa vez, ele emendou em um beijo possessivo e apaixonado.

Mattheo bufou ao nosso lado e tirou o cigarro das mãos de Malfoy.

- Por Merlin, eles não param nunca?


Não pude deixar de sorrir entre os beijos de Draco quando ouvi a resposta da Pansy, entre risadas.

- Não. Pode se acostumar a ficar de vela a qualquer momento. E eu não recomendo tentar separá-los, isso só vai piorar.


Como se quisesse provar o esse ponto, Draco escorregou as mãos para minha cintura e colou meu corpo no dele. Eu senti o que ele queria me mostrar e parei de beijá-lo em busca de ar. Nós estávamos indo rápido demais, na frente de todo mundo. Eu sussurrei pra ele.

Universo Fawley - Livro 5 (O último ano da Elite)Onde histórias criam vida. Descubra agora