Um mês depois de assinar o contrato
- Ela não pode se apaixonar por mim Jorge. Expliquei isso pra ela. Ela sabe fazer os outros acreditarem, mas noto que isso está indo pro lado real entende?
- Corte de uma vez isso Jack! É só um ano. O que é um ano? NADA!
- Sim, mas nunca fiquei com uma mulher por tanto tempo...
- Sei disso. Ela sabe que quando acabar esses 364 dias ela terá que ir embora.
Olho pra paisagem urbana pela janela do meu escritório. – Não quero fazê-la sofrer...
- Então faça ela desgostar de você... A trate mal, a ignore, faça ela perceber que você não é o príncipe e sim o lobo...
- Farei isso...
Meses antes do roubo
- Pare de pensar com tanta freqüência nela! Que merda! – falo pra mim mesmo enquanto ando de um lado para o outro em minha sala.
- Senhor... Desse jeito irá ficar tonto... – Jorge me analisa de sua cadeira.
- Eu sei! Eu não deveria pensar nela desse jeito... Ela não é minha esposa de verdade. Eu prometi para mim mesmo que não tentaria nada, mas ela, mesmo não sabendo, me provoca...
- Acho que é falta de... – ele faz um gesto com a mão – sexo.
Paro e reflito um pouco. Quando foi a última vez que fodi alguém?
- MERDA! Não faço isso desde que a fiz assinar aquele maldito contrato!
- Exatamente... Entao... Já que não irá fazer nada com ela, até porque ela só tem 18 anos...
O corto. – Jorge... – sorrio pra ele – Olhe pro mundo atualmente! Você acha que existe quantas virgens no mundo? Provavelmente só as recém nascidas! – levanto os braços pra cima deixando cair em minha cabeça.
- Sim Jack, mas veja... – diz alisando seu bigode.
- Não irei fazer nada com ela e ponto final! Você mesmo disse para parar de incentivá-la...
Ele levanta e vem marchando em minha direção.
- Entao arrume alguém pra você comer, porque o seu estado de bolas roxas já deve estar no limite! E se você conseguir vê-la nua não sei o que será capaz de fazer com a pobre coitada! Está me entendendo?
Saio de perto dele e olho as pessoas lá embaixo. – Sim Jorge... Vou procurar me aliviar longe dela...
[...]
Sento ao seu lado e a vejo dormir. Tão serena e doce. Nem parece a fera que me enfrenta quase todos os dias. Às vezes a lembro das regras do contrato porque as coisas que ela faz me assustam, ela me assusta. Não sei se é algo negativo ou positivo. Quando fico perto dela é como se eu ficasse em paz, tranqüilo. Toda a raiva que sentia desaparece. Tenho medo disso. Não posso me acostumar com ela... Logo ela irá embora e tudo voltará ao normal novamente. Tenho certeza disso.
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Contrato de Casamento
Literatura FemininaPLÁGIO É CRIME! Ane perdeu seus pais com 16 anos e foi morar com seus avós maternos. Seu avô possuía uma oficina muito simples e sua vó tinha um pequeno salão de corte de cabelo no quintal da casa. Depois de dois anos aparece um carro na oficina, m...