Olá gente! Desculpem a demora! Estou em meus últimos dias de férias, então... Tive que curtir um pouco e nem deu para escrever. Espero que gostem! Um beijo!
- Só eu que odiei a mulher? – colocava os pequenos em seus berços e apagava a luz.
Diana ri. – Não, Ane. Ela parecia bem antipática.
Bufo. - Era uma completa ridícula. Ainda bem que ela não sentou perto do Jack. Se não eu pularia e esganaria o pescoço da vaca...
- Acho que você não precisaria... – me assusto com a voz do Jack no fim do corredor. Ele estava apoiado no corredor com seus braços cruzados. Só de ver ele eu me arrepiava. Algumas mulheres disseram não sentiam desejo por seus maridos depois de ter os bebês... Bom... Eu como sempre era a exceção.
Coloco as mãos na cintura. – Aé? E porque não? Acha que não sou capaz de arrebentar a cara dela por flertar com meu marido? E na minha frente?
Ele ri baixinho. – Não... Eu não tenho olhos para outra mulher...
Sorrio. – Espero que não esteja mentindo...
- Nunca... – ele me envolve e apóia sua testa na minha. – Te amo.
Começo a rir. – Também... – fico nas pontas dos pés e o beijo. – Te amo muito, muito mesmo...
- Eu sei... – dou uma cotovelada nele de leve. Ele ri.
- Vem... Mateus disse que fez umas tortinhas de limão...
- Já estou indo! – agarro sua mão e o puxo para a cozinha.
[...]
Já se passaram 45 dias, 8 horas e 25 segundos do parto. Não que eu esteja contando. Jack acha que são 50 dias que tem que ficar... Na seca. E ele acreditou. Achei burrice da parte dele. Poxa, era só tirar a merda do celular do ouvido, digitar Google na internet e pronto. Mas não...
E bom... Tinha que fazer uma surpresinha pra ele, não é?
Ele respeitava o tempo. Mas ele passava mais tempo no trabalho e com as crianças do que comigo. Não que eu esteja com ciúmes, nada disso...
OK! Estou sim com ciúmes, mas é ciúmes branco. Sentia falta dos abraços, dos beijos... Mas é culpa minha também...
As crianças estavam cada dia mais saudáveis e fortes. Emily as vezes se sentia sozinha, mas logo arranjávamos tempo para brincar só com ela. Um dia, ela inventou de fazer chazinho da tarde. Jack uma vez comprou um jogo de xícaras e bule de porcelana. Pra brincar...
Mas, ok. Ela pegou sua mesinha de madeira, com ajuda das meninas, e colocou na sala. Pediu pro Mateus preparar um chá e colocar em seu bule. Além de um bolo versão mini para colocar no centro da mesa também. Ou seja, um chá da tarde de verdade versão Emily.
Sentamos no chão. Jack parecia estranho sentado atrás da mesa que batia praticamente no seu umbigo. Eu estava ótima, sempre adorei brincar de chazinho.
Emily nos servia e falava coisas aleatórias como frases de cortesia ou uma "Você ficou sabendo?". Não sei de onde ela tira essas coisas.. Televisão, talvez?
Enfim... Foi engraçado ver Emily ensinar a Jack como segurava uma xícara. Com o mindinho pra cima e tudo. Ele quase deixou cair em seu colo o chá quente umas duas vezes...
Eu seguia todas as regras dela... Comentava sobre o clima, elogiava sua casa fictícia. Perguntei dos seus filhos e ela me disse que estavam dormindo e que eles estavam muito bagunceiros. Jack as vezes comentava que a comida estava deliciosa. Eu ficava rindo das tentativas dele comentar algo novo, mas Emily o repreendia falando que já tínhamos falado sobre ou que o assunto era do passado.
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Contrato de Casamento
ChickLitPLÁGIO É CRIME! Ane perdeu seus pais com 16 anos e foi morar com seus avós maternos. Seu avô possuía uma oficina muito simples e sua vó tinha um pequeno salão de corte de cabelo no quintal da casa. Depois de dois anos aparece um carro na oficina, m...