𝘿𝙀𝙕

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•••—•••



— Abuhahfa!


— Eu não entendo esse seu vocabulário, apenas o seu pai_ Me abaixei a sua frente notando sua carreta emburrada por eu não ter entendido.




— Mama abu!_ Apontou.



— Esse?_ Peguei o cachorro de pelúcia que o Sanzu tinha a dado assim que nasceu, era um dos seus brinquedos favoritos.



— Anuha!_ Remexeu seu corpinho no berço após acabar caindo deitada.


— Coloquei o cachorro de pelúcia ao seu lado, percebendo ela se abraçar a ele em instantes, levando sua boca ao rosto da pelúcia, até que notei uma pontinha branca em sua gengiva, parece que seus dentinhos estão começando a crescer....


         Sanzu se encontrava em uma espécie de serviço que [Nome] optou por não saber exatamente oque ele iria fazer, ciente de que envolveria drogas, armas ou provavelmente mortes no meio.


— Você está crescendo tão rápido Sasaki, sinto saudades da época em que você era apenas uma bebezinha_ Toquei na ponta do seu nariz enquanto a mesma ainda me ignorava.





- Meses atrás -




     A exatamente poucos meses atrás, acabou por dar a luz a uma linda menina no hospital regional da cidade. Sanzu se encontrava aos nervos tentando ao máximo ser acalmado pelos amigos que também estavam ansiosos.




— NASCEU PORRA!_ Gritou enquanto corria em direção a porta daquela sala para avisar aos amigos.


— Senhor cuidado, não corra e não grite no hospital!_ Pediu um enfermeiro.



— Já tava na hora, demorou pra essa criança nascer!_ Ran resmungou.



— Vocês não podem entrar na sala assim, os médicos não permitiram, sejam um pouco educados!_ Exclamou Kakucho após tentar fazer os colegas voltarem.




— É uma linda menininha_ Sorri ao notar minha filha em meus braços, ela já tinha sido limpinha e dava para ver suas características melhor.



— Porra eu sou pai porra!



— Ela é bem cabeludinha_ Murmurou Mikey observando a criança em meus braços.


— Será que dá pra parar de xingar um pouco? Estamos no hospital!_ Disse Rindou após proferir um tapa na cabeça do Sanzu, recebendo um olhar ameaçador em resposta.




— Amor eu posso pegar?_ Sanzu perguntou receoso enquanto se aproximar com sua camiseta escrito papai.


— Claro_ O entreguei nossa filha notando o quão sem jeito ele estava, e aquela camisa o deixava mais fofo.



         Ao pegar sua filha nos braços acabou por ficar sem jeito de como segura-la assim que notou o quão frágil ela era, Sanzu tinha a noção de que sua responsabilidade em relação aquela garotinha seria a maior de todas, ele estava certo de si, de que iria fazer de tudo por ela mesmo sem ter tido alguma influência em seu ambiente familiar. 



 

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— Mais nunca em minha vida eu terei um parto normal_ Falei após notar o Ran e Rindou tirando diversas fotos do Sanzu que estava....chorando? Provavelmente seria apenas para zoar ele depois.



— Parabéns [Nome], eu trouxe um presente_ Kakucho falou após deixar um selar no topo da minha cabeça, deixando um pacote sobre meu colo.



      Ao abrir o pacote, notou um pequeno conjunto de roupas infantis feminina da cor azul marinho, a qual era a preferida do Kakucho. [Nome] agradeceu ao amigo de infância dando uma pequena risada ao notar que o conjunto em si era a cara dele.




— Minha falecida irmã uma vez me disse que se alguma amiga dela tivesse filhos, ela daria isso aqui_ Disparou tais palavras após me interromper.




" Tem cara de joelho."


—  Mikey.......


— Eu vou indo, parabéns pela criança_ Disse com seu olhar vazio após dar uma encarada na mais nova que ainda permanecia nos braços do Sanzu.




" A gente pode chamar ela de joelhinho, oque acha Rindou?"

" Ran o Sanzu tá tirando a arma das costas....."




— Abri a pequena caixinha que estava bastante delicada, até que notei dois sapatinhos de crochê feitos a mão com o maior cuidado... é tão fofo....



— Não estão vendo que estamos no hospital! E Sanzu guarde a porra dessa arma caralho!_ Kakucho gritou indignado.



— Esses homens não são nenhum pouco normais_ Suspirei cansada ao notar que Sanzu segurava com uma de suas mãos, a nossa filha enquanto a outra estava segurando a arma apontando para o Ran.



- Voltando -



— Seu pai começou a tomar os remédios, e frequenta mais a psicóloga, acho que ele realmente está mudando por nós Sasaki_ Toquei em suas bochechas gordas, notando ela apertar o rostinho do cachorro de pelúcia com uma certa força.


— Nhanuhabua!_ Resmungou irritada, ainda deitada enquanto apertava os olhinhos da pelúcia...



— Porque eu acho que isso é obra do seu pai?_ Franzi o cenho ao notar a campainha tocar, eu não estava esperando ninguém e já são mais de dez da noite....



— Poia AAAAAAA_ Gritou após segurar o próprio cabelo desmanchando um coqueirinho.



— Ei Sasaki! Essa palavra é feia, não pode falar!_ A peguei nos braços assim que notei o quão birrenta ela estava, deve ser por conta dos dentinhos.


       Assim que escutou a campainha tocar diversas vezes, não sabia exatamente oque fazer primeiro, pegou o celular e mandou mensagem para o Haruchiyo, pedindo para que ele trouxesse alguns mordedores e remédios caso a mais nova ficasse doente.



— Levei meu dedo a sua boca a notando se acalmar, enquanto o  mordia.

— Afu_ Murmurou ainda com meu dedo em sua boca.


— Será que é o Haru...mas ele levou a chave_ Me perguntei após seguir em direção a porta da frente da casa com a Sasaki nos braços.

𝐔𝐦 𝐩𝐚𝐩𝐚𝐢 𝐧𝐚 𝐁𝐨𝐧𝐭𝐞𝐧, 𝐒𝐚𝐧𝐳𝐮 𝐇𝐚𝐫𝐮𝐜𝐡𝐢𝐲𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora